O ex-procurador-geral da República, Augusto Aras, blindou o ex-presidente Jair Bolsonaro, quando deixou de investigá-lo; do outro lado, o ministro Dias Toffoli ignorou o golpe de 1964 e não visualizou nenhum ato antidemocrático do ex-presidente. O advogado e escritor Luís Francisco Carvalho Filho assegurou que "o ex-capitão já deveria ter sido preso pelo que fez em outros Carnavais". Atos de prevaricação contra Aras nunca foi movimentado, mesmo porque Toffoli impediu. No caso do Procurador-geral atual, apesar das críticas aos termos da denúncia, Wilson Gomes escreveu: "O fato de estar expressa em linguagem de gente, aquela que brasileiros alfabetizados entendem, reforça a autoridade moral de uma denúncia devastadora contra a organização criminosa. Foram os bolsonaristas, todos entendem a importância do ministro Moraes, nos anos de radicalização do bolsonarismo, inclusive durante a eclosão da tentativa de golpe do infame 8 de janeiro".
Aras celebrou acordo com a Agência Brasileira de Inteligência para ensinar ao Ministério Público Federal "como produzir relatórios de inteligência". O delegado da Polícia Federal no governo Bolsonaro, Alexandre Ramagem, foi quem assinou o acordo. Posteriormente, Ramagem foi acusado de organização criminosa armada, inclusive acusado de orientações pessoais a Bolsonaro sobre a fraude nas eleições de 2018. O desembargador aposentado Caetano Lagrasta declarou: "Qualquer demora ou leniência contra praticantes de atos e crimes notórios, no caso ex-presidente da República denunciado e a zombar de imediato decreto de prisão, poderá conduzir este a uma convarde fuga e nós, o povo, mais a PGR, à insuperável vergonha".
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