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Advogado que se dobrou a Trump |
A banca Paul Weiss causou estranheza e repugnação, nos Estados Unidos, porque "rendeu à política de chantagem do presidente Donald Trump. A banca era considerada uma das mais respeitadas do país, daí a estranheza de se dobrar aos arroubos de Trump. O presidente expediu ordem executiva, onde constavam ameaças de realizações, semelhante ao que fez com outras bancas, que defendiam adversários dele, Trump. Paul Weiss contratou um ex-promotor, que atuou em ação criminal contra o presidente, em Nova York. Uma das punições de Trump contra a banca foi de cancelar as security clearances, ou seja credencial que garante aos advogados acesso a dependências de órgãos públicos. Outra ameaça foi de rescindir contratos da banca e de seus clientes com a administração pública, além de ser impedido de assinar novos contratos. Paul Weiss dobrou às ameaças e foi a Casa Branca pedir perdão pelo exercício de sua profissão, causando o cancelamento da ordem executiva, mas teve de aceitar as condições impostas.
É absurdo, mas a banca aceitou prestar serviços jurídicos pro bono para o governo, no valor de US$ 40 milhões; assim, Paul Weiss e seus advogados terão de defender os interesses do governo, a exemplo de "honestidade no Sistema Judicial", ou seja "a favor de Trump e seu governo". A banca ainda assumiu o compromisso de "apoiar as iniciativas do governo contra os programas de diversidade e abandonar seu próprio programa". Vários outros compromissos o pobre homem, do direito, teve de assumir para continuar merecendo os pagamentos do governo. E mais: o governo pagará um perito para fiscalizar se a banca está cumprindo as condições impostas. Inacreditável, mas Paul Weiss terá de criticar publicamente o ex-sócio da banca Mark F. Pomeranz, declarando má conduta do antigo sócio, porque este participou, quando trabalhava na Promotoria de Manhattan, das investigações contra Trump.
Quanta subserviência!
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