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segunda-feira, 31 de março de 2025

CAÇA ÀS BRUXAS

O governo do presidente Donald Trump desembestou para perseguir qualquer cidadão que sinaliza violação ao seu catecismo. Assim, o estudante palestino Mahmoud Khalil, da Universidade Columbia, foi preso; logo depois, o indiano Badar Khan Suri, da Universidade Georgetown, teve o mesmo destino; na terça-feira, 25, foi a vez da doutoranda turca Rumeysa Ozturk, apanhada pelo serviço de imigração, em operação destinada a criminosos, nas imediações de sua residência. O fato que causou a prisão de Rumeysa foi simplesmente porque escreveu em jornal da Universidade sobre o movimento pró-Palestina. A moça está na iminência de ter de deixar os estudos e ser deportada; isso ainda não aconteceu, porque uma juíza suspendeu a pretensão do governo. Trump age também junto às universidades, pressionando-as para abafarem os protestos pró-Palestina, punindo quem critica Israel como prática de antissemitismo. Neste sentido, ele retirou US$ 400 milhões de financiamento de Columbia. Alunos estrangeiros e americanos, além de professores são focos de perseguição da política nefasta de Trump. Essa caça às bruxas provoca posicionamento, no sentido de apagar as redes, deixar perfis de aplicativos de conversa sem foto, além de censurar as próprias declarações. 

Equipes da universidade temem por eventual monitoramento e podem ser flagradas pelos agentes da imigração, se ouvirem falar sobre temas vinculados à diversidade. Trump mandou suspender financiamento e acabou com os programas de inclusão. Muitos brasileiros acreditam que estão sendo seguidos e visualizam risco nos Estados Unidos. As universidades têm enviado mensagens para seus alunos estrangeiros não viajar para o exterior, porque correm o risco de serem impedidos de retornarem. O secretário de Estado, Marco Rubio, nesta semana, comunicou cancelamento dos vistos de aproximadamente 300 alunos manifestantes, chamando-os de lunáticos. O governo assegura que pode deportar quem apoia organizações terroristas, porque constituem risco para o país. Os protestos acontecem, mas os alunos cobrem os rostos com máscaras, porque o governo investe na deportação de qualquer estrangeiro, por qualquer motivação, ainda que sem comprovação.       

 

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