O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, não se dispôs a suspender as tarifas retaliatórias anunciadas contra o governo do presidente Donald Trump. O premiê declarou que "não havia justificativa para a implementação das tarifas de 25% sobre o Canadá", reafirmando a manutenção das taxas retaliatórias contra o governo norte-americano. Todavia, as conversas entre os dois países prosseguem. As tarifas de importação no percentual de 25% aos produtos do Canadá e do México passaram a vigorar a partir da quarta-feira, 4. As tarifas foram suspensas por Trump, desde o início de fevereiro, depois de negociação entre os países. Trump, em conversa com Trudeau, assegurou que não se convenceu dos esforços para o Canadá conter o fluxo de fentanil para os Estados Unidos. Trump afirmou em sua rede social, Truth Social: "Eu disse a ele que muitas pessoas morreram por causa do fentanil, que passou pelas fronteiras do Canadá e do México, e nada me convenceu de que a queixa tenha parado". Prosseguiu Trump: "Ele disse que melhorou, mas eu disse: isso não é bom o suficiente". Declarou que a conversa entre os dois terminou "um pouco amigável".
Trump afirmou em comunicado: "Falamos com as três concessionárias de automóveis. (...) Vamos dar uma isenção de um mês para qualquer automóvel que venha pelo USMCA", tratando do acordo de livre comércio da América do Norte, realizado em seu primeiro governo. As tarifas importam em grandes dificuldades para as montadoras, fabricantes de veículos nos três países, Estados Unidos, México e Canadá. A isenção para carros e caminhões, que seguem as normas americanas no USMCA, pode significar benefícios para Ford, GM e Stellantis. Por outro lado, o México pretende anunciar ainda hoje as medidas para responder às tarifas americanas.
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