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Presidentes do México, EUA e Canadá |
Em resposta à dobra para 20% das tarifas sobre os produtos chineses, imposta pelo presidente Donald Trump, os ministérios das Finanças e do Comércio da China anunciaram hoje, 4, em Pequim, a elevação das tarifas adicional para produtos agrícolas e alimentos importados dos Estados Unidos, incluindo milho, algodão e soja. A data para vigorar as novas medidas será na próxima segunda-feira, 10. Pequim ainda impõe tarifa adicional em 15% sobre frango, trigo, milho e algodão e de 10% sobre sorgo, soja, carne suína, bovina, produtos aquáticos, frutas, vegetais e laticínios. As regras importam em restrições a exportações e investimentos de empresas americanas. Para o Ministério do Exterior da China, Lin Jian, a guerra comercial foi lançada por Trump e terá de suportar as providências chinesas. O presidente americano manteve as tarifas de 25% sobre todas as importações do Canadá e do México e o Canadá promete retaliação.
Nesse desentendimento, o Brasil pode seja porque, pelo menos até o momento, a fúria de Trump não chegou ao país, seja porque é beneficiado com os desentendimentos entre Estados Unidos e China, porquanto é o maior concorrente dos Estados Unidos na exportação para a China de commodities agrícolas, a exemplo da soja, milho e algodão. O ministro da Agricultura e Pecuária do Brasil, Carlos Fávaro declarou: "Quanto mais (Trump) exagerar na dose, mais oportunidades eu vejo para o Brasil".
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