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Em Jerusalem, no Muro das Lamentações |
A insensibilidade do presidente americano é demonstrada neste e em muitos outros momentos. Os israelenses, certamente, estão trabalhando para viabilizar o projeto de Donald Trump; e esse agrado importa no genocídio em Gaza, onde, somente na terça-feira, os ataques israelenses causaram a morte de 400 pessoas. Por enquanto os ataques são aéreos, mas a invasão já está programada e novas mortes novas prisões acontecerão. Sobre a proposta de Trump, o primeiro-ministro de Israel declarou: "Discutimos a visão ousada de Trump para o futuro de Gaza e trabalharemos para garantir que essa visão se torne realidade". A Arábia Saudita e outros estados árabes são favoráveis a que o estado palestino e o estado de Israel discutam entre si. Já o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, na sua primeira visita a Israel assegurou: "O Hamas não pode continuar como uma força militar ou governamental. Eles devem ser eliminados".
Exatamente o Hamas foi quem investiu contra a invasão de Israel em Gaza, mantendo a guerra de defesa do território por mais de 15 meses. O Hamas classificou de "grave violação" à trégua celebrada em 19 de janeiro. O bombardeio de Israel foi traiçoeiro e dirigido contra policiais que garantem a entrada de ajuda aos palestinos". O presidente do Egito Abdel Fattah al-Sisi, no domingo, 16, afirmou que um estado palestino era a "única garantia" de paz duradora no Oriente Médio. O Egito tem-se movimentado para impedir a continuidade dos ataques desferidos por Israel, com plena aprovação de Trump. O governo de Joe Biden bloqueou carregamento de munições, temendo serem usadas em áreas povoadas de Gaza; pois, mal Donal Trump assumiu o cargo, fez questão de liberar o que seu antecessor havia proibido; aliás, muitas decisões do atual presidente americano seguem sempre desfazendo o que Biden fez. Enfim, os males, inclusive psicológicos, que Israel provoca sobre os palestinos é muito grande. Em pesquisa com mais de 500 cuidadores de crianças vulneráveis, "96% das crianças nessas condições sentiam que a morte era iminente, e quase metade (49%) expressou o desejo de morrer após ataques israelenses". O Fundo das Nações Unidas para a Infância assegurou que "quase todas as 1,2 milhão de crianças de Gaza precisam de apoio psicológico".
Santana/BA, 20 de marco de 2025.
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