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sábado, 15 de março de 2025

ENTEADO PRESO HÁ 20 ANOS

Equipes de resgate em Waterbury, em Connecticut, depararam com cena inusitada, quando foram atender a um alerta de incêndio residencial no mês de fevereiro; houve o resgate de uma mulher, e descobriram seu enteado desnutrido e preso em pequeno quarto há duas décadas. O rapaz informou que ateou fogo na tentativa de escapar do cativeiro. Os bombeiros encontraram o homem tossindo, face à fumaça e diante de ferimentos, segundo comunicado do Departamento de Polícia de Waterbury. A Polícia informou que o homem de 32 anos, pesa 31 quilos. Um mês depois do incêndio, a polícia prendeu a madrasta do homem, Kimberly Sullivan, de 56 anos, dona da casa e responsável por ligar o serviço de emergência, quando relatou o incêndio. A polícia informou que o homem "sofreu abusos severos desde os 11 anos de idade". Segundo Fernando Spagnolo, chefe de polícia de Waterbury, no comunicado diz: "O sofrimento que essa vítima suportou por mais de 20 anos é ao mesmo tempo comovente e inimaginável".

Sullivan foi acusada da prática dos crimes de agressão, sequestro e prisão ilegal e ficou sob custódia do Departamento de Correção de Connecticut. A polícia constatou que Sullivan manteve o enteado "em cativeiro na casa onde vivia com ela e que sofreu abuso prolongado, fome, negligência severa e tratamento desumano". Diz mais a polícia: "Ele foi encontrado em estado de extrema desnutrição e não recebeu cuidados médicos ou odontológicos durante os 20 anos em que esteve em cativeiro. Os investigadores também descobriram que ele recebia apenas quantidades mínimas de comida e água, o que resultou em sua condição extremamente desnutrida". O advogado de Sullivan, Ioannis Kaloidis, em entrevista, afirmou: "Isso não é verdade de forma alguma - disse Kaloidis à afiliada local da NBC News. Ele não estava trancado em um quarto. Ela não o manteve preso de nenhuma forma. Ela fornecida comida. Ela fornecia abrigo. Ela está chocada com essas acusações". 




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