A instituição britânica Royal Society reuniu ontem, 3, depois de receber petição assinada por mais de 3 mil cientistas, entre os quais vários prêmios Nobel, exigindo a expulsão de Elon Musk da entidade. A Royal foi fundada em 1660, tendo 1.600 membros de todo o mundo, entre os quais 85 ganhadores do Prêmio Nobel. Isaac Newton, Charles Darwin, Albert Einstein e Stephen Hawking foram membros da Royal Society. Musk foi admitido em 2018 pela trabalho na área espacial e de veículos elétricos. Todavia, os peticionários, no pedido de expulsão, alegam que ele violou o código de conduta da Royal, promovendo "teorias da conspiração infundadas". A entidade reuniu ontem, a portas fechadas, para decidir sobre eventual providência acerca do requerimento de expulsão do bilionário. A Royal definiu que "qualquer problema apresentado com respeito aos membros individuais é tratado com extrema confidencialidade".
Stephen Curry, professor emérito de biologia estrutural no Imperial College de Londres, declara que Musk é "amplamente considerado um dos difusores mais ativos de notícias falsas", em sua plataforma X. Ele assinou a carta e escreveu na rede social Bluesky: "Espero que hoje os membros tenham a sabedoria e a coragem de demonstrar que a Royal Society pode defender publicamente os seus valores". Outro ganhador do Prêmio Nobel de Física, em 2024, Geoffrey Hinton, no domingo, defendeu a expulsão de Musk: "Não porque ele venda teorias de conspiração e faça saudações nazistas, mas pelo enorme dano que está fazendo às instituições científicas nos Estados Unidos". O irreverente Musk respondeu a Hinton no X: "Só os idiotas, covardes e inseguros se importam com prêmios e associações. A história é a verdadeira juíza, sempre. Seus comentários são ignorantes, cruéis e falsos". Musk não lembrou que antes da expulsão ele prestigiava a instituição, mas somente agora, depois dos seus erros, ele denigre os valores da Royal.
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