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sábado, 22 de março de 2025

ISRAEL MATA E QUER ANEXAR GAZA

Habitantes de Gaza em deslocamento
Três dias depois que Israel recomeçou o bombardeio contra Gaza, depois da trégua de 19 de janeiro, o ministro da Defesa, Israel Katz, declarou ontem, que pode anexar partes da Faixa de Gaza ao território israelense, caso o Hamas não libere os reféns. Israel continua bloqueando entrada de ajuda humanitária em Gaza, desde o dia 2 de março, e promete liberar somente depois que o Hamas aceitar a proposta de troca reféns por prisioneiros palestinos. Após a morte de mais de 400 pessoas, em Gaza, no início da semana, ontem, perderam a vida mais 11 palestinos e já perfaz o total de 520 mortos pelos intensos bombardeios dos carniceiros israelenses. Esse número é o mais elevado desde o início da guerra, há quase dois anos, quando houve o atentado em 7 de outubro. Katz declarou que "quanto mais o Hamas se recusar a libertar reféns, mais território perderá, e esse território será anexado por Israel". Os ataques dos israelenses conta com apoio do governo do presidente Donald Trump, apesar da manifestação internacional contra o verdadeiro morticínio desencadeado em Gaza.   

O Ministério das Relações Exterior da Turquia condenou ontem, 21, o denominado ataque "deliberado" de Israel contra um hospital, construído pelo Estado turco em Gaza. O Ministério da Saúde de Gaza condenou "o crime atroz cometido pela ocupação, principalmente, porque o hospital é o único de tratamento de pacientes com câncer". Os ministros das Relações Exteriores da Alemanha, França e Reino Unido, em comunicado conjunto, escreveram: "Estamos consternados pelas baixas civis e fazemos um chamado urgente para o retorno imediato de um cessar-fogo". Enquanto isso, os próprios israelenses, no curso da semana, em Jerusalém, protestaram contra o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Segundo o Exército israelense das 251 pessoas sequestradas no ataque do Hamas, em Israel, no 7 de outubro de 2023, 58 continuam presas em Gaza, 34 foram declaradas mortas. O Exército israelense devota total apoio à manifestação estúpida de Trump, no sentido de deslocar 2,4 milhões de habitantes de Gaza para Jordânia e Egito, e transformar o território de Gaza destruído em uma "Riviera do Oriente Médio".  

 

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