Nesta quarta-feira, 19, milhares de manifestantes saíram às ruas, em Jerusalém, em protesto contra o governo de Binyamin Netanyahu, por atitudes antidemocráticas, principalmente pelo prosseguimento da guerra contra o Hamas, sem se importar com os reféns, ainda na Faixa de Gaza. Esse foi considerado o ajuntamento de maior número de pessoas, nos últimos meses, insurgindo também contra a destituição de Royen Bar, chefe do Shin Bet, serviço de inteligência interno e de segurança. Enquanto isso ocorre no plano interno, Netanyahu continua matando palestinos, como se fossem objetos; nessas últimas 48 horas foram mortos 970 pessoas, atingindo o total, desde o início da guerra, de mais de 49 mil. Nos protestos, as faixas estampavam: "Você é o chefe, você tem a culpa" ou "Você tem sangue nas mãos", ainda "Todos somos reféns", "Salvem Israel de Netanyahu". Zeev Berar, 68 anos, viajou de Tel Aviv para participar da manifestação; ela declarou: "Esperamos que todo o povo de Israel se una ao movimento e continue até que a democracia seja restabelecida e os reféns sejam libertados".
Parentes de reféns asseguraram que a retomada dos bombardeios pelo primeiro-ministro "sacrificou os reféns ainda vivos", que, inclusive, poderiam morrem debaixo das bombas. Netanyahu é visto como ameaça à democracia em Israel. Enquanto Trump autoriza os bombardeiros, países árabes, a Europa e as Nações Unidos insurgiram contra, em plena vigência do acordo celebrado com o Hamas. Para Netanyahu a continuidade da guerra significa sua permanência na direção do país; pesquisas mostram que Netanyahu perderia se houvesse eleição.
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