O Judiciário federal dos Estados Unidos criou na quarta-feira, 26, uma força-tarefa, destinada a garantir segurança e independência dos tribunais, depois das constantes críticas e ações do presidente Donald Trump. A Força-Tarefa de Segurança e Independência Judicial ocorreu depois de pedido de limitações no alcance de decisões e pedidos de destituição de magistrados, formuladas por congressistas republicanos. O diretor do Escritório Administrativo dos Tribunais dos EUA, juiz Robert Conrad, enviou memorando a todos os juízes e funcionários judicias, nesse sentido, afirmando que a força-tarefa, será presidida pelo juiz federal James Bredar, em Baltimore, que "identificaria, analisaria e proporia respostas para garantir a segurança e independência contínuas dos tribunais e juízes". Bredar foi nomeado pelo ex-presidente democrata Barack Obama e tem para decidir mais de 130 processos judicias, questionando ações do presidente Donald Trump.
Bredar decidiu pela recontratação de 25 mil servidores de 18 agências, demitidos pela revisão do governo de Donald Trump, contando com orientação de Elon Musk. No início de março, 19 estados liderados por democratas, ingressaram com ação judicial, além de Washington. Bredar, em audiência, na quarta-feira, 26, declarou que houve "grande relutância em emitir uma liminar nacional" e poderá restringi-la. Participam da força-tarefa o juiz Richard Sullivan, presidente do comitê de segurança do Judiciário, e o juiz federal John Bates, em Washington, que foi nomeado pelo ex-presidente republicano George W. Bush. Esses magistrados estão incluídos entre os que deram decisões contra a gestão de Trump. Eles são vítimas de impeachment requerido por republicanos, membros da Câmara dos Representantes, seguindo orientação de Trump que pediu o impeachment do juiz federal James Boasberg, porque impediu a deportação de imigrantes venezuelanos. Surpreendentemente, até o presidente da Suprema Corte, esta com maioria de juízes republicanos, censurou Trump, dizendo que "o impeachment não é uma resposta apropriada para discordância em relação a uma decisão judicial".
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