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terça-feira, 4 de março de 2025

TRUMP ABANDONA A UCRÂNIA

Segundo um funcionário da Casa Branca, que não se identificou, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, suspendeu ontem, 3, toda a ajuda militar à Ucrânia, depois da discussão que teve com o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky. Nesse encontro, Trump buscou humilhar o presidente ucraniano, que não abaixou a cabeça e respondeu como autêntico defensor de seu país. Outro funcionário, no anonimato, revelou à CNN que a pausa na ajuda militar que pretende imprimir à guerra, presta-se para resposta direta de Trump a Zelensky pelo "mau comportamento". Trump não quer enfrentar os governantes que se apresentam em condições de igualdade, pois imprime sua arrogância e brutalidade, como fez com os republicanos nas duas vezes que se tornou candidato à Presidência do país; ao invés de ele ir aos delegados do partido Republicano procurar apoio para a candidatura pela sigla, estes tiveram de procurar Trump. Depois desse cenário, de imediato, o carniceiro, Vladimir Putin, saiu a campo para comemorar e informar que Trump promove "a melhor contribuição para a causa da paz". Entende-se "causa da paz" como invasão e ocupação de parte do território ucraniano.   

Desde que desembarcou na Casa Branca, Trump mostrou real aproximação com o carniceiro russo e total aversão à causa da Ucrânia. Desde o início, Trump passou a considerar Zelensky como ditador e admitiu as pretensões de Vladimir Putin, ao ponto de declarar que Estados Unidos "estarão fora" se Zelensky não aceitar a trégua com Vladimir Putin, que invadiu a Ucrânia há três anos. Trump mostra-se mais interessado na celebração de acordo com Kiev para exploração de minerais, meio que encontrou para recuperar os gastos com a guerra. Diante deste quadro e sentindo o abandono de Trump à Ucrânia, líderes europeus prometem apoio a Zelensky. O vice-presidente J. D. Vance, que nem conhece a Ucrânia, em entrevista a Fox News, declarou: "Se você quer garantias de segurança reais, se você quer realmente garantir que Vladimir Putin não invada a Ucrânia novamente, a melhor garantia de segurança é dar aos americanos uma vantagem econômica no futuro da Ucrânia".  

 

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