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sábado, 1 de março de 2025

TRUMP TENTOU HUMILHAR ZELENSKY

O presidente Donald Trump, juntamente com seu vice-presidente, tentaram obter, na marra, assinatura de documento para explorar minerais estratégicos da Ucrânia. Junto a isso, o dirigente americano buscou acordo da Ucrânia com o ditador Vladimir Putin, da Rússia, deixando que o território invadido passasse a pertencer à Rússia. Depois do encontro que conteve o bate-boca e desentendimento, entre os dois governantes, na Casa Branca, no dia de ontem, 28, Volodymyr Zelensky declarou que não pedirá desculpas a Donald Trump, porquanto atuou somente na defesa do seu país. Em entrevista, Zelensky, assegurou que o desencontro entre os dois não foi bom para ninguém, mas afirmou que não cometeu erro algum, porquanto não poderia deixar de defender sua posição sobre a fratricida guerra, iniciada pelo ditador russo. O encontro, que visava acabar com a guerra e permitir aos Estados Unidos a exploração de minerais estratégicos, terminou sem ajuste algum. Zelensky confessou que, sem ajuda dos Estados Unidos, fica mais difícil expulsar os russos invasores.   

Líderes europeus, apoiadores da Ucrânia, e os ucranianos enalteceram o posicionamento do presidente Volodymyr Zelensky, pois Trump queria o direito de explorar o minério ucraniano e ainda celebrar acordo com o ditador russo, permitindo a manutenção das fronteiras atuais, com anexação pela Rússia de boa parte do território ucraniano. Zelensky foi autêntico, quando chamou Putin de "assassino" e "terrorista" e lamentou a postura americana entre os anos de 2014 e 2022, quando os Estados Unidos não contiveram a invasão e anexação pelos russos da Crimeia e outras partes da Ucrânia. Trump foi estúpido com Zelensky, apontando com o dedo, e dizendo: "Você está apostando com a Terceira Guerra Mundial. O que você está fazendo é desrespeitoso com este país, que te apoiou mais do que deveria". O escudeiro de Trump, o vice-presidente, J. D. Vance, que estava presente, interferiu para pedir mais gratidão a Zelensky. O presidente Emmanuel Macron sentenciou: "Há um agressor: a Rússia. Há um povo sob ataque: a Ucrânia. Fizemos bem em ajudar a Ucrânia e sancionar a Rússia há três anos e continuaremos a fazê-lo".    

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, apareceu também para apoiar Zelensky: "Somos americanos, europeus, canadenses, japoneses e muitos outros. Obrigado a todos que ajudaram e continuam. E respeito àqueles que lutam desde o começo. Porque eles estão lutando por sua dignidade, sua independência, por seus filhos e pela segurança da Europa. Sua dignidade honra a bravura do povo ucraniano. Seja forte, seja corajoso, seja destemido. Você nunca está sozinho, caro presidente Zelensky. Continuaremos trabalhando com vocês por uma paz justa e duradoura". 

Guarajuba/Camaçari/Ba, 1º de março de 2025.

Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados.



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