O setor automotivo, nos Estados Unidos, está suspendendo a importação de veículos, face às taxa de 25% imposta por Donald Trump; neste sentido posicionaram-se a Audi e Jaguar Land Rover, além de outras montadoras. O Grupo Stallantis paralisou a produção em fábricas no Canadá e no México, causando a suspensão de centenas de funcionários. Muitas marcas preferem operar no México, porque a mão de obra é mais barata, o governo mexicano oferece grande apoio, os impostos são mais baixos, a localização geográfica é excelente e facilita o envio dos carros para os Estados Unidos. A avaliação dos entendidos é de que o crescimento será bem menor em 2025, do percentual que se previa de 4%, porque haverá redução em torno de 1 milhão de veículos, face a alta dos preços dos carros, que pode chegar a US$ 12 mil. A expectativa de Donald Trump é de que sua decisão vai fortalecer a indústria nacional. A Standard & Poor´s assegurou que no ano de 2024, o percentual de 46% dos 16 milhões de carros vendidos nos Estados Unidos foram importados.
O México é o grande exportador de carros para os Estados Unidos, no percentual de 76% e com a paralisação das exportações é quase certo que esses 3 milhões de veículos serão levados para o mercado latino-americano, principalmente para o Brasil, facilitado pelo acordo entre os dois países do livre comércio. Esse cenário, consistente na concorrência da indústria nacional com o México, vai perturbar os fabricantes do Brasil.
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