O ex-desembargador Carlos Rodrigues Feitosa, do Tribunal de Justiça do Ceará, foi preso, em Fortaleza, na quarta-feira, 9, pela condenação em definitivo do STJ, por venda de alvarás de liberdade para criminosos, pelo valor de até R$ 150 mil; a ordem foi executada pela Polícia Civil, pela prática do crime de corrupção passiva. Consta a determinação para encarceramento do magistrado: "Em cumprimento a Carta de Ordem oriunda do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o Juízo da 1ª Vara de Execuções Penais da Comarca de Fortaleza expediu mandado de prisão, nessa terça-feira (08/04), em desfavor de Carlos Rodrigues Feitosa, condenado no âmbito da Ação Penal nº 841-DF)"; ele cumpria prisão domiciliar.
Anteriormente, em 2021, Feitosa foi preso, quando estava em um prédio de luxo no bairro Cocó, em Fortaleza. O magistrado foi submetido, ontem, 10, à audiência de custódia, e permanecerá preso em regime fechado. O ex-desembargador vai sujeitar-se à pena de três anos, dez meses e 20 dias de reclusão. A investigação dos atos praticados pelo magistrado foram promovidos pela Polícia Federal, na Operação Expresso 150, deflagrada em 2015, resultando na sua aposentadoria compulsória. A compra dos alvarás acontecia durante os plantões, nos fins de semana, no Tribunal local.
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