segunda-feira, 14 de abril de 2025

GENOCÍDIO EM GAZA

Israelenses matam na Faixa de Gaza
A professora de história árabe da USP e diretora do Centro de Estudos Palestinos da universidade mostra a perversão de Israel contra os palestinos na Faixa de Gaza. Diz a professora Arlene Clemesha: "O antissemitismo ainda existe e ainda pode aflorar, porque as suas raízes estão, infelizmente, ali. Não foram combatidas suficientemente à medida que o antissemitismo é um racismo, e o racismo existe de diversas formas. É verdade também que, à medida que o Estado de Israel implementa uma séria de políticas absolutamente contrárias aos palestinos, causando angústia e raiva, há um transbordamento. É possível perceber que, em certos grupos, existe uma tendência que a crítica ao Estado de Israel transborde para um sentimento contra judeus, à medida que o Estado de Israel se coloca como representante de todos os judeus do mundo, o que nem todos os judeus do mundo aceitam. 

A professora classifica a ação de Israel como genocídio de palestinos na Faixa de Gaza, imaginando a união impossível entre israelenses e palestinos. Na defesa na Corte Internacional de Justiça, Israel defendeu-se sobre a acusação de genocídio, alegando que "há uma guerra trágica em curso na Faixa de Gaza, não um genocídio" e classifica de distorção do direito internacional a acusação. Tramita na Corte denúncia apresentada pela África do Sul, acusando Israel de descumprir, em Gaza, a Convenção Internacional contra o Genocídio. Em novembro/2024, o Tribunal Penal Internacional expediu mandados de prisão contra o premiê de Israel, Binyamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant e o comandante do Hamas Mohammed Deif, pela prática de crimes de guerra. O certo é que os criminosos israelense matam indiscriminadamente crianças, idosos e mulheres, indicação de que querem acabar com os palestinos.        



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