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terça-feira, 15 de abril de 2025

HARVARD ENFRENTA TRUMP

A Universidade de Harvard, no estado de Massachusetts, uma das principais dos Estados Unidos, recusa-se a aceitar as injunções de Donald Trump com ameaça de perder financiamento. Ontem, 14, a universidade rejeitou demandas do governo Trump para prosseguir com o financiamento à instituição. É a primeira universidade a enfrentar a perseguição do governo americano. O reitor Alan Garber informou: "A universidade não renunciará a sua independência nem abrirá mão de seus direitos constitucionais. As demandas do governo vão além do poder da gestão federal". Manifestantes elogiaram o posicionamento do reitor e pedem para resistir às interferências de Trump. No mês de março, Trump declarou que estava avaliando o financiamento de cerca de US$ 256 milhões para Harvard, além do adicional de US$ 8,7 bilhões, explicando que a universidade não coibiu o antissemitismo no campus, como se isso fosse condição para o financiamento. Na noite de ontem, 14, Trump vingou e comunicou congelamento de US$ 2,2 bilhões em subsídios para a Universidade de Harvard. 

O reitor disse mais: "Fica claro que a intenção não é trabalhar conosco para abordar o antissemitismo de maneira cooperativa e construtiva. Embora algumas das exigências delineadas pelo governo visem combater o antissemitismo, a maioria representa uma regulamentação governamental direta das condições intelectuais em Harvard". Garber assegurou que Trump propõe "controlar a comunidade de Harvard", quando exige requisitos, visando fiscalizar pontos de vista do corpo discente e docente e "reduzir o poder" de estudantes, professores e gestores "visados devido a suas visões ideológicas". A despeito disso, Trump persegue os estudantes estrangeiros, a exemplo da revogação dos vistos de três alunos de graduação da universidade. Professores também são perseguidos com bloqueio do visto. O governo de Donald Trump tem-se dedicado a insurgir contra empresas, instituições de ensino e alunos que manifestam posicionamento político diferente do seu. O ex-presidente Obama incentivou as universidades a resistir aos "ataques do governo Trump e defendam seus valores fundamentais".



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