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terça-feira, 1 de abril de 2025

JUÍZA SALVA-SE MAS MARIDO MORRE

A juíza Tula Mello, presidente do 3º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro, salvou de tiroteio que matou seu marido, o policial da Coordenadoria de Recursos Especiais, João Pedro Marquini. A magistrada dirigia seu carro blindado, atrás do veículo do marido, quando foi atacado na noite de domingo, 30, na Estrada de Guaratiba, no Rio de Janeiro. O policial viajou com a mulher, indo para a casa da mãe, em Campo Grande, quando pegou seu carro, que estava numa oficina. Na sequência Tula seguiu o marido, sozinha no seu blindado. Na mídia social diz: "ir além das salas de aula e do ambiente do Tribunal, tentando mostrar um pouco dos meus valores, da minha rotina e, como não poderia deixar de ser em tempos virtuais, das minhas futilidades". O carro da magistrada foi atingido, mas ela nada sofreu. A Delegacia de Homicídios da Capital investiga o caso, levantando duas hipóteses: tentativa de roubo do veículo de Tula Mello e o fato de o casal ter cruzado o caminho de um "bonde", denominação de bandidos, de criminosos. Até o momento não houve nenhuma prisão.

A magistrada escreveu também na rede social Instagram: "Dedico minha carreira e meus estudos à área criminal, com ênfase na Defesa da Igualdade de Gênero e erradicação da violência contra a Mulher". Em sessão do Tribunal do Júri, a juíza presidente Tula, indignou-se com interrupções promovidas pelo advogado de defesa e questionou se ele queria que ela "ficasse servindo, pelo fato de ser mulher". Ela atuou em casos de grande repercussão, a exemplo da condenação do ex-policial militar Toni Ângelo à pena de 80 anos de prisão. 


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