O sul-africano Elon Musk distribuiu cheques para eleitores de Wisconsin, nos Estados Unidos, depois que a Suprema Corte do Estado recusou-se em intervir na compra de votos, em torno de US$ 1 milhão, promovida pelo bilionário. Musk defende um candidato conservador para cargos judiciais que acontece hoje, 1/4. O procurador-geral de Wisconsin, Josh Kaul, ingressou com ação para suspender a distribuição de cheque por Musk, sob fundamento de que ele desrespeita lei estadual que proíbe troca de votos por dinheiro. A eleição assume importância porque pode mudar o controle da Suprema Corte do Estado dos democratas para os republicanos. Wisconsin oferece decisões em questões eleitorais que repercutem nos Estados Unidos, a exemplo da divisão de distritos e as regras de votação. Musk não esconde sua ação, pois em comício entregou cheques a eleitores, depois que estes assinaram em petição contra juízes "ativistas". Enquanto o procurador-geral classificava esse ato como compra de votos, os advogados de Musk alegaram que ele defendia a liberdade de expressão.
Com as alegações de compra de votos, a Suprema Corte de Wisconsin não interferiu no caso e a compra de votos continuou para a eleição de hoje. Se os democratas mantiverem o controle permanecerá com a vantagem de redistribuir os distritos eleitorais, questão de interesse nacional. Musk doou US$ 14 milhões para a campanha do juiz conservador, Brad Schimel, que é apoiado por Donald Trump e que disputa cargo na Suprema Corte do Estado. O bilionário tem contribuído para o desmantelamento do Estado e do Judiciário, com a compra do votos de eleitores, implantando claramente a corrupção eleitoral, com decidido apoio do presidente Donald Trump que o tem em cargo no governo.
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