domingo, 20 de abril de 2025

PROTESTOS CONTRA TRUMP

Em torno de 150 cidades americanas, nos 50 estados, manifestantes retornaram às ruas pelo segundo protesto nacional contra as políticas do presidente Donald Trump. O grito de guerra era: "o povo unido jamais será vencido". O povo reclamava impeachment de Trump, repatriação de Kilmar Abrego Garcia, o salvadorenho deportado por Trump para El Salvador, e fim da perseguição aos imigrantes. A convocação para os protestos partiu do Movimento 50501, alusão a 50 protestos, 50 estados e um movimento. Nesse mesmo dia, Trump sofreu reveses na Justiça: na Suprema Corte foi suspensa a deportação de venezuelanos; a União das Liberdades Civis Americanas vai processar o governo em uma Corte Federal, porque revogou o status legal de estudantes estrangeiros. O porta-voz do Movimento 50501 explicou: "Somos um movimento popular pacífico e descentralizado, com uma missão de proteger a democracia e a governança constitucional, face aos exageros do Executivo e aos ataques às nossas liberdades constitucionais. Exigimos o fim do imoral e ilegal programa de deportação em massa, a restauração do sistema de freios e contrapesos, a reversão das tarifas desastrosas e de muitas das ordens executivas de Trump, e o fim do dinheiro na política".        

Os protestos de ontem, contando com mais de 900 eventos em 750 cidades de todos os estados, foi continuação da manifestação de 5 de abril, quando mais de 5 milhões de pessoas participaram de 1.300 protestos. A filha de um sobrevivente do Holocausto declarou que "a democracia corre um grande perigo". O professor da Universidade de Harvard, Alex Keyssar, assegura que os atos de ontem inserem em "uma grande onde, que cresce em amplitude e em intensidade. Certamente, há um aumento na insatisfação e na preocupação, ambos comportamentos localizados em diferentes pontos e baseados em diversas questões. Cito o tratamento dispensado aos imigrantes; as tarifas e seu impacto sobre os preços, o comércio e as pequenas empresas; a relutância de Trump em recorrer à Justiça; sua postura em relação às universidades e aos estudantes estrangeiros; os temores quanto a previdência social; e a desativação de diferente poderes e funções do governo".  



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