Os parlamentares brasileiros abusam das emendas ao ponto de usarem até mesmo para pagar taxas na ONU, para "financiar colaboradores de consulados do país no exterior, incluindo psicólogos e advogados que atendem principalmente imigrantes brasileiros em cidades como Miami, Nova York e Boston". São R$ 19 milhões destinados para essas ações, segundo dados da plataforma Central das Emendas. O destino normal das emendas são as bases eleitorais dos congressistas, mas deparam-se com desvios. Tudo isso acontece, porque muitas transformações foram efetivadas na Constituição, visando essas benesses, muitas absurdas, para os parlamentares.
DOAÇÕES PARA UNIVERSIDADE
O bloqueio promovido pelo presidente Donald Trump sobre repasse de 2,2 bilhões de dólares em financiamento para Universidade Harvard, causou revolta entre a população americana, ao ponto de mobilização de pessoas "comuns" passarem a fazer doações. Trump suspende por vingança, face a exigências descabidas não aceitas pela direção. Um judeu, e escritor romancista, em Nova Jersey, doou 108 dólares, um cidadão formado pela faculdade em Massachusetts fez também doação; muitas pessoas estão enviaram contribuição para a Universidade no curso da semana. Dentre as exigências de Trump situa-se entre os absurdos do presidente que queria obter da universidade denúncia de estudantes internacionais, no combate claro ao antissemitismo.
ESTADOS UNIDOS FECHAM EMBAIXADAS
Os Estados Unidos, no governo Donald Trump, que mal teve início, programa muitos males para o próprio país; nem se fala nos danos que têm causado à educação, aos migrantes, aos profissionais da advocacia, aos servidores públicos. O pior é que tudo isso acontece e não se vê manifestação dos parlamentares, salvo um ou outro posicionamento, originado da oposição. Agora, Trump programa fechar representações diplomáticas na África e acabar com divisões do Departamento de Estado, responsáveis por mudanças climáticas, democracia e direitos humanos. Os estudos se processam, apesar de desmentidos, mas haverá tentativa de "reorganização estrutural completa" do Departamento de Estado. O trabalho diplomática será direcionado para quatro regiões: Eurásia, Oriente Médio, América Latina e Ásia-Pacífico. O Departamento de Assuntos Africanos será fechado.
JUIZ DA SUPREMA CORTE É TRUMPISTA CONFESSO
O juiz Samuel Alito, da Suprema Corte dos Estados Unidos, teceu críticas à decisão do tribunal que ele participa, acerca da proibição de deportação de venezuelanos, sustentado em lei do século 18. O voto do magistrado classificou sem precedentes e questionável o posicionamento da Corte. O voto de Alito foi seguido apenas por outro juiz conservador, Clarice Thomas, que se envolveu em escândalos ultimamente. Alito tem precedentes para não se estranhar de seu posicionamento, pois foi autor de rascunho de decisão que retirou o aborto das proteções constitucionais do país, possibilitando que cada um dos 50 estados adote as proibições locais.
Salvador, 20 de abril de 2025.
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