quarta-feira, 16 de abril de 2025

TRÊS JUÍZES SÃO PROCESSADOS

Três juízes da comarca de Porto Seguro vão responder a Processo Administrativo Disciplinar, face à acusação de violação ética, corrupção, improbidade administrativa e agiotagem. A decisão foi publicada do Diário da Justiça Eletrônica de segunda-feira, 14, e os magistrados continuam afastados de suas atividades na unidade. Os juízes Fernando Machado Paropat, Rogério Barbosa de Sousa e Silva e André Marcelo Strogenski são investigados face ao descumprimento de preceitos do Código de Ética da Magistratura e da Lei Orgânica da Magistratura. Além disso, eles poderão ter cometido crimes de falsidade ideológica, corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e agiotagem, ou seja, empréstimos de dinheiro, com juros abusivos. O início deu-se, em agosto/2024, com sindicância da Corregedoria-geral de Justiça, depois da deflagração da Operação Liga da Justiça. 

A apuração do caso contra os magistrados deu-se depois de sindicância interna concluída em março/2025, no Pleno do Tribunal de Justiça, que concluiu por irregularidades graves cometidas. Na sequência, foi aberto um PAD, em sessão plenária Administrativa do Tribunal. O magistrado com maior envolvimento no caso é Fernando Machado Paropat, suspeito do crime de concussão, advocacia administrativa, improbidade administrativa e crime de usura. Há ainda acusação contra o magistrado por violações ao CPC, com irregularidades em decisões judiciais. O juiz Rogério Barbosa de Sousa e Silva é acusado de envolvimento nas suspeitas de improbidade administrativa e agiotagem e o juiz André Marcelo Strogenski é investigado por falhas éticas graves e improbidade administrativa, além de indícios de desvio de conduta no exercício da função.     


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