O juiz federal Terry Doughty, de Lousiana, marcou audiência para o dia 16 de maio a fim de averiguar sua "forte suspeita de que o governo acabou de deportar uma cidadã americana sem nenhum processo significativo". O magistrado declarou preocupado na sexta-feira, 25, porque o governo de Donald Trump deportou uma cidadã americana de 2 anos, sem ser a vontade do pai, e "sem nenhum processo significativo"; assegurou que essa conduta "é ilegal e inconstitucional deportar" um cidadão americano. A criança, conhecida por V.M.L. foi enviada para Honduras, com sua mãe, Jenny Carolina Lopes Villela, apesar da contrariedade do pai, que manifestou em petição sua desautorização para essa providência. O pretexto do governo foi de que "tudo isso é aceitável porque a mãe deseja que a criança seja deportada com ela", escreveu o magistrado, que concluiu: "Mas o tribunal não sabe disso".
Esse caso tornou-se a maior ilegalidade praticada com as deportações de pessoas dos Estados Unidos para Honduras. Sete juízes federais, em vários tribunais do país, manifestaram, em decisões, contra as deportações promovidas pelo governo Trump, que usou o artifício de que estava deportando migrantes, membros de gangues para El Salvador. O outro abuso cometido nas deportações foi de Kilmar Armando Abrego Garcia de Maryland, também para El Salvador. O governo Trump tem recusado a cumprir a decisão judicial que mandou repatriar Kilmar de El Salvador para os Estados Unidos. O pai da criança deportada noticiou que "sua filha era uma cidadã americana e não podia ser deportada".
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