Pesquisar este blog

sábado, 12 de abril de 2025

TRUMP DESAFIA A JUSTIÇA

O governo Donald Trump impôs como bandeira de seu governo deportar imigrantes em massa, pessoas que manifestam contra o governo de Israel, a favor dos palestinos. Neste sentido, ele enviou um homem que mora nos Estados Unidos há décadas para El Salvador, mesmo depois de a Justiça suspender essa deportação. Trata-se do salvadorenho Kilmar Armando Abrego Garcia que tinha residência legal nos Estados, daí o posicionamento da Justiça, inclusive da Suprema Corte, para que o governo americano tome as medidas necessárias para reverter o erro cometido e faça o salvadorenho retornar para o seio de seus familiares, nos Estados Unidos. Essa decisão é considerada uma grande derrota de Donald Trump. Acontece que Trump vive de desafios e está enfrentando a Justiça, porque ainda não tomou nenhuma providência para cumprir a decisão judicial; em audiência ontem, 11, advogados do Departamento de Justiça asseguraram à juíza federal Paulo Xinis que não tinha nenhuma informação sobre o paradeiro do salvadorenho.     

A juíza afirmou: "Isso significa que eles (governo) não fizeram nada. Apesar da clara diretriz, não fizeram nada para facilitar o retorno do senhor Garcia". A petição que encaminharam à magistrada asseguram que ela "não lhes deu tempo suficiente para definir o planejamento em relação ao imigrante. O tom foi considerado agressivo". Dizem mais na petição: "As relações exteriores não podem operar com base em cronogramas judiciais, em parte porque envolvem considerações sensíveis e específicas de cada país, totalmente inadequadas para revisões judiciais". Dizem mais: "é irracional e impraticável informar quais serão próximos passos antes que eles sejam devidamente acordados e analisados". Em El Salvador, o presidente aliado de Trump, Nayib Bukele, mandou algemar os migrantes e enviá-los para um presídio de segurança máxima, considerando-os criminosos perigosos. A Casa Branca, mesmo reconhecendo o erro por ter enviado Garcia para El Salvador, passou a afirmar que o deportado é "integrante da facção criminosa MS-13". O desaforo de Trump é tamanho que alega não ser matéria de competência da Justiça. O governo de Trump falsificou dados para informar que mais de 6 mil migrantes foram incluídos em base de dados da Previdência Social como pessoas mortas.  



Nenhum comentário:

Postar um comentário