domingo, 27 de abril de 2025

TRUMP E ZELENSKY

O presidente Donald Trump teve encontro reservado ontem, 26, na Brasília de São Pedro, no Vaticano, com duração de 15 minutos, com o presidente Volodymyr Zelensky, tratando de meios para encerrar a guerra com a Rússia; Trump manifesta dúvida sobre intenção de Putin, no encerramento do conflito, que já dura mais de três anos. O cardeal decano Giovanni Battista Re, na cerimônia fúnebre, com presença dos chefes de Estado e altos funcionários de todo o mundo, na homilia, tratou exatamente da defesa da paz. Declarou que o papa Francisco "elevou sua voz, implorando pela paz e convidando à razão e à negociação para encontrar possíveis soluções", para conflitos armados. Disse o cardeal: "A guerra sempre deixa o mundo pior do que estava antes: é uma derrota dolorosa e trágica para todos". Os presidentes americano e ucraniano trataram pela segunda vez sobre a guerra, sendo o primeiro em Washington, em fevereiro, quando houve desentendimento entre os dois. Depois da reunião, Zelensky escreveu no "X" que espera resultados "em tudo o que foi abordado", tratando do "cessar-fogo total e incondicional".    

A Casa Branca entendeu que o diálogo foi "muito produtivo; Trump publicou no Truth Social: "Não havia razão para disparar mísseis em áreas civis, cidades e vilas nos últimos dias. Isso me faz pensar que, talvez, ele não queira parar a guerra"; adiante, disse que Putin "tem de ser tratado de forma diferente", ventilando a possibilidade de atacar o sistema bancário e aplicar sanções contra a Rússia. A professora Cristina Pecequilo declarou que tudo que envolve Trump e Zelensky tem algo de "teatralizado". Prosseguiu: "Certamente, foi um encontro importante para aparar as arestas da visita de Zelensky a Washington, mas as dinâmicas concretas de negociação estão acontecendo à margem desse encontro dos presidentes. Tanto que os EUA continuam pressionando a Ucrânia para assinar o tratado de minerais críticos e estratégicos, assim como ceder território". Zelensky reuniu também com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e com a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni; Trump conversou com o presidente francês, Emmanuel Macron e com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer. Vladimir Putin, no sábado, afirmou ao enviado especial americano, Stefe Witkoff, que está disposto a negociar solução "sem pré-condições". Enquanto tudo isso acontece, a Rússia têm intensificado ataques contra civis, na Ucrânia.  

 

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