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segunda-feira, 14 de abril de 2025

TRUMP GOVERNA, PERSEGUINDO

O segundo governo do presidente Donald Trump é de perseguição principalmente às pessoas que ele considera inimigos. Entre os retaliados figuram os grandes escritórios de advocacia dos Estados Unidos, aqueles que patrocinaram causas contra ele. No curriculum vitae do atual presidente consta a primeira condenação por abuso sexual contra a escritora E. Jean Carroll; além desta penalização, Trump foi punido por fraude contábil, quando ocultou pagamento de US$ 130 mil para comprar o silêncio da atriz pornô Sormy Daniels, nas eleições de 2016. O presidente foi acusado de ocultar relação sexual com a atriz. Mas vejamos, as perseguições do presidente: nesta semana foi expedida mais uma "ordem executiva" contra um escritório que processou seus aliados. Trata-se da banca Susman Godfrey LLP, sediada em Houston (Texas) que defendeu a fabricante de urnas eletrônicas Dominion Voting Systems contra as emissoras de televisão Fox News e Newsmax Media, aliadas de Trump. A empresa apenas fabricou as urnas, mas foi acusada e transferir votos de Trump para Biden, na eleição de 2020. Uma dessas redes, a Newsmax Media, processada foi condenada pela Justiça na indenização de US$ 1,6 bilhão.

A justificativa de Trump para perseguir a banca: "Determinei que medidas são necessárias para lidar com os riscos significativos, a conduta odiosa e os conflitos de interesse associados à Susman Godfrey LLP (Susman)"; ele prossegue acusando os advogados de usarem "o sistema jurídico americano como uma arma para degradar a qualidade das eleições americanas". Acusa a banca até de financiadora de grupos para "minar a eficácia das Forças Armadas dos Estados Unidos...". Trump prossegue com outras absurdas acusações contra a banca. A punição iguala a que aplicou a outros escritórios, no sentido de cancelar as denominadas security clearances, ou seja credencial para acesso a informações do governo. Além disso ameaça cancelamento de contratos da banca com o governo. O imprevisível presidente já puniu seis escritórios de advocacia com suas "ordens executivas": Covington & Burling, Perkins Coie, Paul Weiss, Jenner & Block, WilmerHale e Susman Godfrey. Três dessas bancas ingressaram com ações judiciais contra o governo e obtiveram liminares que impedem a execução das "ordens executivas"; outras bancas renderam às injunções de Trump. Junto a isso, mais de 500 escritórios de advocacia dos Estados Unidos assinaram declaração conjunta em apoio à Perkins Coie; estudantes de Direito, diretores de departamentos jurídicos e muitas empresas estão aderindo à resistência.   




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