Ontem, 14, as autoridades de imigração dos Estados Unidos prenderam o segundo estudante da Universidade Columbia, simplesmente, por participar em protestos pró-Palestina, no ano passado. Mohsen Mahdawi, palestino, nascido na Jordânia, foi preso por pessoas em trajes civis, armados e com os rostos cobertos, enquanto dava entrevista para obtenção de cidadania americana, num escritório de imigração; anteriormente, Mahmoud Khalil foi preso no mês de março por participar de movimento pró-palestinos. É crescente a ojeriza de Trump contra estudantes estrangeiros, nos Estados Unidos, em clara violação à Constituição do país. A formatura do estudante estava prevista para o mês de maio e iria iniciar mestrado em Columbia, no próximo semestre. O juiz federal William Sessions emitiu ordem de restrição temporária, impedindo a deportação de Mahdawi, que reside nos Estados Unidos desde o ano de 2015; as autoridades proibiram a retirada do estudante para fora do estado de Vermont, mesmo lugar onde foi detido.
Prisões semelhantes estão sendo repetidas e opositores de Trump e defensores da liberdade de expressão movimentam-se contra essa polícia paralela do presidente. Além dos dois enunciados acima, foram presas a estudante turca da Universidade de Tufts, Rumeysa Ozturk e Yunseo Chung, da Coreia do Sul, que têm residência permanente nos Estados Unidos e estudantes em Columbia. A Justiça impediu as deportações, mas não e sabe sobre o final deste cenário para esses estudantes presos, como se fossem criminosos. Enfim, perdura nos Estados Unidos de Trump a arbitrariedade, perseguindo quem se opõe ao genocídio praticado por Israel em Gaza.
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