O presidente Donald Trump continua brincado e vingando, através do uso das taxas contra os países com os quais têm relacionamento comercial; ele recuou com todos os países, adiando para vigência no prazo de 90 dias e ainda reduzindo a taxa para 10%, igualitariamente, mas manteve a guerra tarifária contra a China, e ainda ampliou, atualmente, para 125%. Percebe-se que o presidente americano joga no escuro para colher no claro, em bruta chantagem que muitos países aceitam a "jogada". De qualquer forma, Trump, no cenário internacional, mostrou fraqueza com o recuo. O especialista em investimentos da Nomad, Bruno Shahini, expôs seu comentário: "Nesse contexto, observamos uma melhora significativa no humor dos mercados globais com o real devolvendo as perdas obtidas ao longo da semana. A melhora vinda do fato externo foi o grande evento de hoje, que beneficiou os ativos brasileiros, impulsionando principalmente a bolsa e aliviando as pressões recentes sobre o câmbio e os juros futuros".
Para Rubens Barbosa, ex-embaixador em Washington e presidente do Instituto Relações Internacionais e Comercial Exterior, "Donald Trump teve de recuar, de qualquer maneira, porque os mercados estavam derretendo, não apenas a Bolsa, mas, especialmente, os títulos do governos dos Estados Unidos, com juros voltando a subir com uma percepção maior de risco da economia norte-americana e de uma situação de recessão em geral". Adiante: "As escolhas econômicas dele são todas erradas, de tarifa de importação, de fiscal, geral da economia. Ele está pagando o preço pelos erros que está fazendo e o mundo na verdade está pagando o preço". Outros comentaristas entendem da mesma forma e asseguram que "o mercado internacional está em compasso de espera, digerindo os próximos passos dessa disputa comercial e os dados econômicos que virão, como a decisão do Federal Reserve na próxima semana".
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