
A redução de verbas para universidades e órgãos de pesquisa constitui política adotada por Donald Trump desde que assumiu a Casa Branca. Os cortes atingem centenas de pessoas em estágio probatório e muitos cientistas estão à busca de colocação na Europa. O governo de Donald Trump alega que são necessários cortes de bilhões de dólares, visando a redução do déficit federal e o controle da dívida americana. Na verdade, as universidades estão sendo discriminadas pelo presidente americano, na polícia que adotou de diversidade. As universidades de Yale, Columbia e Johns Hopkins, além de outras, inserem-se na política de perseguição. Em março, 13 países europeus assinaram em uma carta pedindo à Comissão da União Europeia para atrair talentos acadêmicos que estão deixando os Estados Unidos. O Conselho Europeu de Pesquisa, órgão da União Europeia, que financia trabalhos científicos, declarou que vai dobrar o orçamento de realocação para financiar pesquisadores que mudarem para países da Europa, no valor de 2 milhões de euros por candidato; o valor presta-se para cobrir custos da mudança. Trump não devota nenhuma predileção pelo mundo das pesquisas, daí a redução das verbas para esse setor.
Conservadores e os social-democratas da Alemanha fazem planos para atrair até mil pesquisadores. Com isso, muitas universidades estão sendo obrigadas a demitir, suspender contratações e param de preencher vagas, interrompendo estudos. Cientistas seniores dos Institutos Nacionais de Saúde temem pela suspensão de pesquisas sobre obesidade, doenças cardíacas e câncer. A Reuters, depois de conversas com 13 universidades e institutos de pesquisa europeus, constatou que grande número de funcionários estão deixando os Estados Unidos e rumando para a Europa. Gray McDowell, da Capgemini Invent, empresa de consultoria digital dos Estados Unidos, declarou: "A incerteza regulatória, os cortes de financiamento, as restrições à imigração e a diminuição da colaboração internacional criam uma tempestade perfeita para a fuga de cérebros".
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