O presidente Donald Trump prorrogou as taxas para todos os países, mas para a China aumentou ainda mais, fixando em 125%. Esse e outros desencontros causaram a suspensão pela China da compra de carne bovina de fornecedores americanos, por ordem da Administração-geral de Aduanas da China. Inclui-se também a suspensão de importação de carne de aves, suínos e farinha de ossos. O departamento de Segurança Alimentar de Importação e Exportação da Administração-geral das Alfândegas da China explicou: "A fim de evitar riscos à segurança alimentar na fonte, de acordo com as leis e regulamentos chineses relevantes e os padrões internacionais, a Administração Geral das Alfândegas decidiu suspender a exportação de produtos".
O governo americano suspendeu a vigência das tarifas para a Europa e muitos países, mas, em relação à China, aumentou as tarifas de 104% para 125%. A China fixou a taxa para produtos importados dos Estados Unidos em 84%. O Brasil busca substituir os Estados Unidos na exportação de carne e de outros alimentos. Neste sentido, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estará em visita à China nos próximos dias e tem encontro agendado com o presidente chinês. Atualmente, a China é o principal importador de carne bovina do Brasil; em 2024 as exportações do Brasil somaram mais de 1 milhão de toneladas, importando em aumento de 12,7%, em relação ao ano de 2023.
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