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segunda-feira, 14 de abril de 2025

"VAMOS RECUPERAR NOSSO QUINTAL"

Canal do Panamá
O descaso das autoridades americanas com a América Latina é refletida na manifestação do Secretário de Defesa, Pete Hegseth; em entrevista à Fox News ele declarou: "É estratégia. O governo (Barack) Obama tirou os olhos da bola e deixou a China tomar toda a América do Sul e Central, com sua influência econômica e cultural, fazendo acordos com governos locais de infraestrutura ruim, vigilância e endividamento. O presidente Trump disse "não mais", vamos recuperar o nosso quintal". Ele criticou a influência da China na América do Sul e Central e os Estados Unidos "agora miram o Canal do Panamá para retomar sua presença na região". O Secretário Hegseth reuniu com o presidente do Panamá, José Raúl Mulino e concordaram em aumentar a cooperação na área de segurança, além de discutir um meio para compensar os custos cobrados de navios de guerra americanos pela travessia do canal. Depois desse encontro, a Embaixada da China no Panamá publicou nota no X, "acusando os EUA de chantagem e reforçando que os acordos comerciais do Panamá são um decisão soberana, fora da alçada americana".  

Hegseth ainda afirmou que "por convite", os "EUA poderiam reativar antigas bases militares ou estações aéreas navais no Panamá, com presença rotativa de tropas; isso importa em permitir que os americanos retornem ao território que ele invadiram há 35 anos. Os americanos buscam também isenção de seus navios de guerra no uso do canal, porque Trump classifica de injusto e excessivo. O presidente americano não se cansa de afirma que a China exerce influência demasiada sobre o Canal do Panamá, com movimentação de 40% do tráfego de contêineres dos Estados Unidos e 5% do comércio global. Os Estados Unidos estão lutando para "retomar" o controle da rota estratégica, alegando que foi financiada, construída pelos Estados Unidos até 1999. A Autoridade do Canal do Panamá, que é independente e responsável pela via, assegurou que busca "esquema neutro em custo", visando compensar os serviços de segurança prestados pelas embarcações militares. O canal do Panamá é aberto a todas as nações e cobra tarifas, a depender do tamanho e da carga dos navios. 



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