Logo após a entrevista, concedida pelos procuradores, na qual anunciaram a denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seus advogados ingressaram no Conselho Nacional do Ministério Público com Pedido de Providências, alegando violação de garantia constitucional e transgressão aos deveres funcionais dos procuradores. Afirmam que foi transgredida a política de comunicação do Ministério Público, além de antecipado juízo de condenação de Lula.
O relator, conselheiro Valter Shuenquener, negou a liminar requerida para que os procuradores deixem de “usar a estrutura e recursos do Ministério Público para manifestar posicionamentos politicos, ou ainda, jurídicos que não estejam sob sua atribuição”. Mandou ouvir os procuradores para prestar esclarecimentos no prazo de 15 dias.