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segunda-feira, 12 de junho de 2017

FRANCESES APOIAM MACRON

O Partido República em Marcha, do presidente francês, fundado há apenas um ano, e o Movimento Democrático, aliado de Macron, conquistaram 32/3% dos votos nas eleições de domingo. O presidente Emmanuel Macron foi amplo vencedor e conquistou a maioria da Assembleia Nacional, tendo condições para implementar mudanças no país. 

Macron e seu aliado deverão conquistar entre 415 a 455 cadeiras na Assembleia, composta de 577 lugares; o terceiro turno, que acontecerá na próxima semana, Macron espera confirmar a vitória mais ampla dos últimos tempos de um governo da França. Apenas 40% dos franceses compareceram para votar.

SENADOR AÉCIO NÃO FOI AFASTADO

O senador Aécio Neves ainda não foi afastado do cargo; com efeito, seu nome ainda está no painel de votação e seu gabinete funciona normalmente. O fato acontece porque a Mesa do Senado ainda não apreciou a decisão do ministro Edson Fachin publicada no dia 17 de maio.

É a segunda vez que o senado descumpre determinação judicial. Em dezembro/2016, o senador Renan Calheiros não foi afastado, apesar da decisão do ministro Marco Aurélio; posteriormente, o Plenário do STF reformou a decisão monocrática e manteve Renan no Senado.

ADVOGADO TEM PRIORIDADE

O juiz federal João Carlos Meyer Soares, da 17ª Vara Federal do Distrito Federal, decidiu que a União deve garantir aos advogados atendimento diferenciado nas Unidades de Atendimento da Receita Federal no Distrito Federal. Essa prioridade, independe de agendamento e distribuição de senhas, no horário de expediente. 

A presidente da OAB/DF diz que “o exercício da advocacia não deve ser submetido a prévios agendamentos eletrônicos. É sabido que o advogado está ali enquanto representante de seu cliente, exercendo seu múnus público, atuando na defesa dos direitos do cidadão.

ADVOGADA É PRESA NA BARRA

A advogada Eduarda Mercês foi presa ontem, 11/06, pela Polícia Militar, após confusão na delicatessen do Posto Menor Preço, na Barra. A confusão deu-se porque a advogada foi defender um rapaz que queria usar o sanitário da delicatessen e não lhe foi permitido, porque nada consumiu; a advogada propôs-se a comprar um lanche para facilitar o uso do sanitário, mas os funcionários não aceitaram, sob o fundamento de que ele estava criando confusão desde cedo.

A bela. Eduardo exibiu sua carteira de advogada, mas os policiais agrediram, jogaram a mulher no chão, algemando-a e levaram para a Central de Flagrantes, onde a delegada determinou a retirada das algemas. A advogada foi liberada, submeteu-se a exame de corpo de delito e constatou-se as agressões. O caso sera levado à OAB.

TRUMP SERÁ PROCESSADO

O presidente Donald Trump deverá ser processado pelos procuradores-gerais de Washington DC e Maryland, sob o fundamento de que ele violou cláusulas anticorrupção da Constituição do país, quando aceitou milhões de dólares de governos estrangeiros em pagamentos para suas empresas, conforme publicação do jornal Washington Post.

Esses fatos ocorreram depois que o presidente assumiu o cargo na Casa Branca. Houve a transferência do conglomerado empresarial para seus dois filhos, mas os procuradores consideram que ele “quebrou muitas promessas de separar o dever público dos negócios privados, incluindo receber atualizações regulares sobre a saúde financeira da empresa”. 

Caso o juiz federal americano aceite o prosseguimento da ação, o procedimento seguinte será obter cópias das declarações fiscais de Trump, que ele nunca forneceu.

domingo, 11 de junho de 2017

A DELAÇÃO E AS PROVAS CONSTRUÍDAS

Delação não é crime, mas pelo contrário consiste num instituto que ajuda a descobrir grandes e poderosos criminosos, de conformidade com a Lei 12.850/13, que traça regras para efetivar a colaboração; o delator pode não oferecer provas concretas, mas obriga-se a facilitar meios para a obtenção das provas contra o delatado. A colaboração premiada é regulada em vários diplomas esparsos, a exemplo da Lei n. 9.613,98, que trata da Lavagem de Dinheiro.

O que diz a Lei 12.850/2013 sobre a delação: “o perdão judicial e a consequente extinção da punibilidade ao acusado que, sendo primário, tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e o processo criminal, desde que dessa colaboração tenha resultado: I – a identificação dos demais co-autores ou partícipes da ação criminosa; II – a localização da vítima com a sua integridade física preservada; III – a recuperação total ou parcial do produto do crime...” 

Assim, a delação aparece para fazer o bem para a comunidade, pois o delator abandona o crime, além de oferecer documentos e informações sobre a entidade a qual pertenceu, facilitando o caminho para desmantelamento da organização criminosa e prisão dos participantes. 

A questão é que a Procuradoria da República e o Ministério Público tem sido seduzido por delatores que chacoalham o ego dos acusadores; os pretensos colaboradores não indicaram provas pré-constituídas, mas fala-se que foram incentivados a sair à busca de provas para incriminar altas autoridades do país, inclusive e principalmente o presidente da República. Assim, as provas que os irmãos Batistas produziram não existiam, mas construídas após o acerto com os acusadores.

A gravação dos irmãos Batistas mostra mais um flagrante preparado do que mesmo uma delação premiada. Aos delatores foi assegurada, por antecipação, a promessa de que o flagrante programado contra o presidente, um deputado e um senador, importaria no perdão pelos crimes que cometeram. Evidente que a Procuradoria embeveceu-se com a possibilidade de “apanhar” o presidente da República, principalmente, quando se sabe que o Procurador-geral Rodrigo Janot está em vias de deixar a função. Os delatores, que tudo sabem sobre os vultosos empréstimos obtidos indevidamente, pouco noticiaram sobre as tramóias no BNDES.

É a glória do Procurador, capaz de arrefecer a revolta dos brasileiros com a punição severa ao empresário Marcelo Odebrecht e com o perdão para Joesley e Wesley Batista. Como não acreditar no deslumbramento, se ao menos não fizeram perícia na séria gravação que fragilizou o país! 

Segundo noticia a revista “Isto É”, às vésperas de deixar a Procuradoria-geral da República, Rodrigo Janot requereu ao ministro Edson Fachin, que indeferiu, a colocação de microfones de escutas nos ambientes, por onde circula o presidente, além da instalação de grampos nos telefones celulares e fixos do presidente. É reviravolta do estado de direito para o estado de exceção, na busca cega de holofotes, sem os mínimos cuidados indispensáveis para acusações tão burlescas. 

Ninguém nega o fato de que os Batistas tornaram-se milionários em função da ajuda do BNDES, ao ponto de essa empresa pública transformar-se em sócia da Friboi, num percentual de 20%. Pouco se falou sobre o que mais poderia ser divulgado: as acusações de que o ex-presidente Lula ajudou os irmãos Batista no comanda da operação de agigantar os negócios dos Batistas. 

Joesley e Wesley prepararam até mesmo a vida econômica para sair do país: possuem apenas 20% de seus negócios no Brasil. Eventuais resultados negativos das empresas aqui, não diminuirão a vida boa que já levam nos Estados Unidos. O contribuinte brasileiro terá de pagar eventuais prejuízos da Friboi e do grupo, vez que o BNDES dispõe de um quinto do capital de seus negócios. 

A dívida que deixam é imensa: na semana passada, houve reunião com os 13 bancos credores, advertidos de que não receberão os pagamentos dos empréstimos, no montante de R$ 22 bilhões, que vencem no curso deste ano; o grupo é o segundo maior devedor do INSS com dívida de mais de R$ 2.4 bilhões.

Não se pode aceitar como delator, criminosos confessos que obtém a permissão de procuradores, delegados ou investigadores para esmiuçar a vida de seus semelhantes e “fabricar” provas com gravações e outras artimanhas com o fito exclusivo de livrar-se de processos e da cadeia. A prova preparada com o objetivo de obter o perdão não condiz com o sistema da delação. 

Desvestiram a ética e a moral para a caçada de trunfos importantes, sem se importar com o uso dos meios lícitos para as acusações. A sensação de tornar-se herói no mar de lama que vivemos permite o uso de todos os recursos. 

Salvador, 11 de junho de 2017

Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados.

DEMONSTRAÇÃO DE RACISMO DE MINISTRO

O ministro Luís Roberto Barroso, em palestra de homenagem ao ex-ministro Joaquim Barbosa, cometeu uma gafe, tida como demonstração de racismo:

“A universidade teve o prazer e a honra de receber um professor negro, um negro de primeira linha vindo de um doutorado de Paris”.

IRMÃOS BATISTA PEDEM PRORROGAÇÃO DE DÍVIDA

Segundo noticia a Coluna do Boechat, na revista Isto É, Wesley Batista esteve reunido, no início dessa semana, com representantes de 13 bancos para afirmar que não tem como pagar a dívida de R$ 22 bilhões que vence no curso deste ano; pediu prorrogação por um mínimo de um ano. 

O temor maior dos Batista reside no acordo de leniência que estão celebrando com os bancos americanos; diz que se não for efetivado esse ajuste, a situação fica sem controle. Além dessa dívida, a Friboi é a segundo maior devedora do INSS, no montante superior a R$ 2 bilhões; a empresa do grupo teve financiamento do BNDES com juros que não são oferecidos para a maioria dos brasileiros.

DENÚNCIA DE ESPIONAGEM CONTRA MINISTRO

A revista Veja desta semana, capa ao lado, traz reportagem, assegurando que a Agência Brasileira de Inteligência, ABIN, foi usada para espionar o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal. A informação provocou uma série de protestos, inciando com a manifestação da presidente, Cármen Lúcia, do STF, que afirmou tratar-se de caminhos usados pelos regimes ditatoriais.

A OAB, as Associações de Magistrados e diversos órgãos lançaram Nota de repúdio à "truculência", se confirmada a “investigação ilegal”. A Oposição ao governo quer criar comissão para investigar a eventual espionagem do governo. O senador Rodolfe Rodrigues prometeu ingressar com pedido à Procuradoria-geral da República para investigar o caso.

sábado, 10 de junho de 2017

DONALD TRUMP MENTIU

O presidente Donald Trump ficou furioso com James Comey, demitido do FBI, e que na declaração sob juramento, prestada na Comissão de Inteligência do Senado dos Estados Unidos, assegurou que o presidente pediu-lhe lealdade e que houve pressão para encerrar as investigações, envolvendo o ex-assessor de Segurança Nacional e ingerência russa nas eleições americanas. 

Comey disse que Trump mentiu sobre sua demissão, porquanto o real motivo de sua despedida foi porque estava investigando o envolvimento russo nas eleições americanas. O ex-diretor do FBI diz que documentou seus encontros a sós com o presidente, porque temia que Trump mentisse. O Comitê de Inteligência da Câmara dos Representantes solicitou ao FBI documentos sobre as conversas de Comey com Trump.