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sábado, 1 de julho de 2017

MARINE LE PEN: DESVIO DE VERBA PÚBLICA

A Promotoria da França acusa Marine Le Pen de ter usado fundos públicos do Parlamento europeu para empregar pessoas de seu partido. A ex-candidata da direita radical, contra o atual presidente Emmanuel Macron, foi eleita nas últimas eleições para a Assembleia Nacional da França. Ela compareceu ao Supremo Tribunal de Paris, apesar da imunidade, mas nada respondeu; seu advogado ingressará com recurso contra a investigação iniciada pela Promotoria. 

Estão sob investigação um grupo de 17 parlamentares europeus da Frente Nacional, acusados de criar sistema no qual funcionários recebiam salários do parlamento; a suspeita é de que 5 milhões de euros foram gastos neste esquema.

ESPIONAGEM: DODGE SUSPEITOU DE JANOT


A sub-procuradora-geral da República, Raquel Dodge, escolhida pelo presidente para assumir a Procuradoria-geral a partir do próximo mês de setembro, tem desentendimentos com o atual Procurador, Rodrigo Janot, desde novembro/2014, quando suspeitou de escuta ambiental em seu gabinete. Queixou-se ao Procurador-geral e formalizou pedido para apurar os fatos; todavia, Janot demorava em tomar providência; a chefe de seu gabinete encontrou dois homens com escada, mexendo no teto da copa e as suspeitas da escuta aumentam. A notícia é da revista Veja.

EX-MÉDICO, ESTUPRADOR, VOLTA PARA PRISÃO

O ex-médico Roger Abdelmassih, favorecido com liminar para cumprimento de pena no domicílio, concedida pela titular da 1ª Vara das Execuções Criminais de Taubaté, retorna à cadeia, de conformidade com decisão da 6ª Câmara de Direito Criminal do Estado de São Paulo. O medico foi condenado a mais de 173 anos de prisão por crimes de estupro e atentado violento ao pudor.

O relator, juiz José Gavião de Almeida, diz que a perícia médica, nos autos, mostra em conclusão que o sentenciado “é portador de doença coronariana grave com recomendação de tratamento clinico (não havendo indicação da impossibilidade desse tratamento ser realizado no sistema prisional, que conta com hospital, inclusive”. Informa ainda que “medicos internados no presidio relataram que Roger Abdelmassih deixou propositalmente de medicar-se,…”

LEI, RESOLUÇÃO E ATO SÃO INCONSTITUCIONAIS

O Supremo Tribunal Federal julgou inconstitucionais três normas estaduais que tratavam de temas ligados à magistratura. Uma resolução do Tribunal de Justiça do Paraná admitia o exercício do magistério superior, público ou privado, por juiz, desde que fosse no período noturno ou aos sábados; ademais, a carga horária não poderia ultrapassar a 20 horas-aula. 

No Acre, ato do Conselho da Magistratura restringia o exercício da docência por magistrados, somente à noite. Outro caso foi do Pará, através da Lei estadual n. 5.008/1981, que determinava o concurso de remoção, antes das promoções ou do provimento inicial nas Comarcas. 

Todas as três, resolução, ato do Conselho, questionada pela Associação dos Magistrados Brasileiros e a lei estadual do Pará, demandada pela Associação dos Magistrados Estaduais, foram declaradas inconstitucionais.

sexta-feira, 30 de junho de 2017

CONCURSO PARA JUIZ DO TRABALHO

O edital para o concurso para Juiz do Trabalho foi publicado no Diário Oficial da União de ontem, 29/06, e são disponibilizadas 132 vagas, além das que surgirem no curso dos dois anos, prazo de validade do concurso. O salário inicial é de R$ 27.500,17 e a 1ª prova objetiva dar-se-á no dia 8 de outubro, nas 24 cidades sedes dos Tribunais Regionais do Trabalho. A 2ª prova discursiva e de sentença está marcada para o 2 e 3 de dezembro, em Brasília. 

As inscrições serão abertas no dia 4 de julho e encerrarão no dia 2 de agosto; os candidatos deverão inscrever-se através do site da Fundação Carlos Chagas, pagando R$ 275,00.

NOVOS DEFENSORES TOMAM POSSE


Os 19 defensores públicos, aprovados no ultimo concurso, realizado há um ano atrás; foram empossados hoje, no auditório da União dos Municípios da Bahia. Na solenidade o defensor-geral, Clériston Cavalcante enalteceu a responsabilidade e maturidade política dos defensores públicos.

FACHIN MANDA SOLTAR ROCHA LOURES

O ministro Edson Fachin, do STF, determinou, hoje, a liberdade para o ex-deputado e ex-assessor de Michel Temer, Rocha Loures, preso desde 3/6, que foi flagrado recebendo R$ 500 mil em dinheiro de executivos da JBS. 

Na decisão, o ministro diz que “o transcurso de lapso temporal e das alterações no panorama processual” não possibilitam o cometimento de novos crimes por Loures. Fachin substituiu a prisão por outras “medidas cautelares alternativas”.

GUERRA CIVIL NA VENEZUELA

Quase diariamente, há choques entre a população e o governo de Nicolás Maduro, nas ruas da Venezuela, com ataques violentos ao povo; esses incidentes já causaram a morte de quase 80 pessoas. Na Venezuela, faltam alimentos, remédios; uma pesquisa mostrou que em dezembro/2016 82% dos lares do país estava em situação de pobreza. 

O enfrentamento contra o governo Maduro começou com a procuradora-geral Luisa Ortega Diaz que questionou o confisco das funções da Assembleia Nacional e prosseguiu com o ataque ao Supremo por um membro da Brigada de Ações Especiais e chefe de operações aéreas no país.

TRUMP AGRIDE JORNALISTAS

Ontem, a jornalista Brzezinsk, apresentadora do programa “Morning Joe”, da rede MSNBC, disse que Trump mentiu sobre uma reportagem do “New York Times”; incontinenti, o presidente chamou a jornalista de “louca” e assegurou que ela “sangrava horrores” por causa de uma plástica no rosto, no Réveillon, quando ele recusou uma entrevista com os jornalistas. 

Durante o programa “Morning Joe”, os jornalistas afirmaram sobre o comportamento “assustador” do presidente e disseram que o país “não está bem”. Não é a primeira vez que Trump ataca as jornalistas, pois num debate, no qual a jornalista Kelly, ex-âncora da “Fox News Megyn Kelly” era mediadora, ele disse que ela estava de TPM.

MARCO AURÉLIO: AÉCIO VOLTA

Senador Aécio Neves

O ministro Marco Aurélio, do STF, autorizou o senador Aécio Neves a retomar seu mandato, afastado por decisão do ministro Edson Fachin desde o mês de maio. O ministro ainda rebate encontros de Aécio com políticos, sob o argumento de que o ministro Fachin não proibiu encontro com politicos. Na decisão, Marco Aurélio negou pedido do PGR que requeria a prisão do senador Aécio. Fachin já havia negado, e o Procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recorreu, agora ratificado o decisório pelo ministro Marco Aurélio.