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domingo, 14 de janeiro de 2018

OS CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA

Até agora os eleitores tem as seguintes opções para a presidência da República: 

Rodrigo Maia, atual presidente da Câmara dos Deputados, que na eleição de 2014, obteve apenas 53.167 votos, 29º colocado, dentre os 46 deputados do Rio. 

Luciano Huck, candidato da Globo, que nunca desempenhou cargo politico. 

Luiz Inácio Lula da Silva, primeiro presidente do Brasil condenado por corrupção e chefe de quadrilha, segundo a Procuradoria. 

Jair Bolsonaro, extremista e hitlerista. 

Joaquim Barbosa, que deixou o Supremo porque não aceitava contestação ao seu posicionamento. 
A ex-presidente Dilma Rousseff, afastada do cargo em 2016, porque cometeu o crimes de responsabilidade fiscal.

DEPUTADOS DESISTEM DO AUXÍLIO-PALETÓ


Os deputados do Estado do Amapá desistiram do Projeto de Lei n. 0157, que concederia aos 24 deputados estaduais a verba de R$ 25 mil denominada de auxílio-paletó. Os protestos do movimento “Me solta, Amapá” e a manifestação do governador do Estado, Waldez Góes, que prometeu vetar o Projeto, removeu a intenção dos deputados que desistiram da renovação do guarda-roupa com dinheiro do povo.

O MASSACRE DA PRAIA VERMELHA, EM 1968 (II)

Evidente que tomamos algumas precauções para o ataque iminente, com a programada invasão da Faculdade pela tropa da ditadura militar; nessa expectativa, formamos comissões, uma das quais de segurança para enfrentar os militares, fortemente armados; os estudantes estavam divididos em turmas e eu pertencia ao grupo de segurança; todavia, nossas armas limitavam-se a pedras, paus, encontrados no prédio, enquanto a Polícia vinha com todo o armamento possível e com muitos homens, mais de 1.000 segundo os jornais da época, para lutar contra estudantes que apenas debatiam sobre o movimento estudantil. 

A comissão de segurança subiu para o 3º piso, onde armazenamos paus e pedras e a expectativa era muito grande, mas ninguém imaginou ou amedrontou com o que poderia acontecer. Cuidamos de despertar alguns colegas que já dormiam sob nossa proteção e para o rodízio da comissão. 

Entre as 2.00 e 3.00 horas da madrugada, já do dia 23/09/1966, a Polícia arromba o portão e invade o prédio; a maioria dos estudantes subiu para o 2º e 3º pisos, onde estava a comissão de segurança, com paus e pedras. A dúvida era se deveria continuar a resistência, com pedras e paus ou submeter aos rústicos, portadores de cassetetes, bombas e armas de fogo. Apesar de nossa disposição para enfrentar a Polícia, a maioria, em rápida Assembleia, decidiu pela retirada, que terminou sendo de estúpida crueldade! 

O arrombamento, a invasão e a retirada foram momentos dramáticos; a violência estava estampada no rosto dos policiais, que já pareciam aborrecidos com o longo tempo de negociação sem resultado algum; por isso, invadiram com raiva “nos dentes” e, posteriormente, soubemos que os policiais estavam drogados. A pancadaria iniciava no 2º andar do prédio e prosseguia pelo corredor polonês, no térreo, na saída da Faculdade de Medicina; todos nós teríamos de passar por ali; um carro grande, desses de carregar presos, ficava a postos, com a traseira aberta, na saída da Faculdade e final do corredor polonês, para onde eram recolhidos os estudantes, depois de apanhar com “cassetetadas”, ao passar pelo meio da fila do corredor. 

Lembro-me bem de um colega que ia na minha frente; era alto e forte e, talvez por isso, apanhou dos dois lados do corredor; um policial, maldosamente, deu-lhe uma pancada certeira nos seus órgãos genitais e a queda foi imediata. Tínhamos de continuar andando, independentemente do que houve, e para evitar maiores pancadas. Eu tinha estatura média, raquítico e, felizmente, não recebi borrachada que me impedisse de andar e correr; na saída, desviei do “brucutu”, que parecia esperar-me, e tomei o rumo de casa. Àquela hora, se tinha ônibus circulando entre a Urca e o Flamengo ou Catete, eram poucos. Mas, confesso que isso pouco importava-me, pois morava na rua Correia Dutra, bairro do Flamengo, e, sem observar circulação de ônibus, fui correndo, pela orla, da Faculdade de Medicina, na Urca, passei por toda a praia de Botafogo, sempre olhando para trás, temendo perseguição, e cheguei ao Flamengo, onde residia, com dois irmãos, que estavam preocupados, pois acompanharam a evolução da noite/madrugada pela TV. Estava são e salvo, apesar de bastante cansado. Nunca corri tanto, como naquele dia, em torno de 5 quilômetros de distância; o pior é que estava sozinho, pela madrugada, com fome e estressado, pois, como disse, fui um dos poucos que conseguiu escapar. 

A fúria dos policias não respeitava as moças, que recebiam pancadas inclusive nos seios; apanhavam da mesma forma que os homens e a violência foi tamanha que realmente contribuiu para arrefecer os ânimos dos protestos, talvez pela interferência dos pais sobre os filhos. Os movimentos, em sua maioria, foram suspensos e a movimentação estudantil só retornou em 1988 com a passeata dos 100 mil. 

Na manhã daquele dia, 23/09/1966, soubemos que os policiais adentraram pelo prédio à procura de lideranças estudantis; queriam Vladimir Palmeira e outros líderes, que conseguiram evadir-se, com o grupo de segurança que lhes acompanhava. Mas os militares deixaram seus rastros: destruição dos laboratórios da Faculdade. 

Alguns professores lamentavam a violação à autonomia universitária, mas diziam que isso já tinha ocorrido em outras ocasiões; transformaram as universidades em departamento do governo; diziam outros mestres da admiração pela resistência e “bravura” dos estudantes. 

Não houve mortos, no denominado “Massacre da Praia Vermelha”, mas muitos feridos e inúmeras prisões. 

Os estudantes de 50 anos atrás, insurgiram contra a opressão do regime militar e muitos deram suas vidas pelos seus ideais. Hoje, o silêncio, a acomodação, a aceitação de tudo que vem dos governos, julgados corruptos pela Justiça, é aceita pela UNE e lideranças estudantis, que só existiu para receber as verbas, resultado do conluio governo e UNE; nós não rendemos à repressão bruta dos militares. 

Por isso, lamento o desconhecimento dos jovens, quando gritam, no aconchego de suas famílias, pelas redes sociais, quando gritam por um governo militar: pena que não conviveram com o regime de 1964 e não sabem as consequências de uma ditadura. 

Outros registros, nos quais eu participei, serão relatados.

Salvador, 14 de dezembro de 2018. 

Antonio Pessoa Cardoso 
Pessoa Cardoso Advogados.

ESTADÃO DEFENDE NOVA PREVIDÊNCIA

O Jornal “Estado de São Paulo”, em editorial, diz que “levantamento feito pela Folha de S. Paulo mostra, por exemplo, que em 2017, até outubro, cada servidor civil da União aposentado recebeu dos contribuintes incríveis R$ 63,3 mil, dinheiro que deveria ter sido destinado a outros fins – e o que não falta, no Brasil, são setores importantes carentes de recursos”.

Adiante o jornal diz que “os grandes destinatários são mesmo os servidores inativos – os da União recebem 13 vezes mais do que os aposentados pelo INSS, enquanto os dos Estados ganham 8 vezes mais. Assim, está mais do que evidente que uma reforma da Previdência, para ser efetiva, deve atacar essa distorção”.

sábado, 13 de janeiro de 2018

O MASSACRE DA PRAIA VERMELHA, EM 1968 (I)

Na verdade, a invasão da Faculdade Nacional de Medicina, na Urca, deu-se bem antes dos movimentos de 1968. Isso ocorreu em 1966, quando eu cursava o 2º ano na “Faculdade Nacional de Direito”, no largo do Caco, no Campo de Santana ou Praça de República, no Rio de Janeiro e depois da edição do Ato Institucional n. 2, sob a presidência do primeiro dos governos militares, marechal Humberto de Alencar Castelo Branco. 

A UNE, extinta por ato do governo militar, convocou greve geral e as passeatas sucediam-se no Rio de Janeiro e em várias capitais do país; o grito dos estudantes era “Povo organizado derruba a ditadura”. Esse foi o ponto inicial para a arregimentação dos estudantes no centro do Rio e depois na Faculdade Nacional de Medicina, na Urca, no 22 de setembro de 1966.

O movimento estudantil em setembro/1966, ficou conhecido sob a denominação de a “Setembrada”. É que várias ocorrências se deram neste mês. A UNE e as entidades estudantis passaram a não ser reconhecidas pelo governo militar, mas isso não atrapalhou as manifestações; as aulas eram suspensas, as manifestações espontâneas em quase todo o Brasil sucediam-se quase diariamente, a violência robustecia ainda mais a luta estudantil, as prisões eram comuns e a efervescência do movimento estudantil feria o brio dos militares, no poder. Algo semelhante com o que se viu na Venezuela, no ano passado, agora paralisado sem conquista alguma para o povo contra a ditadura de Nicolás Maduro. 

Éramos mais de 500 estudantes universitários, discutindo os rumos do movimento, face às mudanças, pretendidas no ensino superior, além do cerceamento das liberdades individuais, tema presente em todas as reuniões. O governo queria impor às Universidades o modelo de Ensino Superior vigente nos Estados Unidos; era o Acordo MEC-Usaid, que todos repelíamos. Outros temas na pauta do encontro na Faculdade de Medicina: o fim da cobrança de anuidades, a luta contra a proibição das atividades políticas entre os estudantes, estabelecida pela Lei n. 4.464/64, a famigerada Lei Suplicy de Lacerda, ministro da Educação, além de temas do dia a dia, a exemplo do aumento das refeições no Calabouço, a libertação do colega Rodrigo Lima da Faculdade Nacional de Direito.

Antes da ocupação da Faculdade de Medicina, a Polícia já tinha invadido e dissolvido o Centro Acadêmico Cândido de Oliveira, CACO, além de prisões na Faculdade Nacional de Filosofia. Como dissemos acima, foi decretada greve geral e as passeatas mostravam a força da unidade do movimento, para desalento dos militares.

Voltemos à tensão do dia da invasão, na Praia Vermelha, onde aglomeravam estudantes de várias faculdades, inclusive da Nacional de Direito. As tropas deslocaram-se do centro do Rio, onde se realizava uma passeata, para a Urca, para onde rumamos; os policiais cuidaram de cercar, por todos os lados, a Faculdade, exigindo nossa saída; enquanto isso, as assembléias eram realizadas, no interior do prédio, com debates sobre um novo assunto, a saída pacífica. Neste sentido, apareceram para intermediar uma saída honrosa, vários professores, pais de alunos, inclusive o reitor Pedro Calmon, meu professor de Introdução à Ciência do Direito, na Faculdade Nacional de Direito. Processavam-se negociações para a desocupação da Faculdade, mas decidimos que não iríamos sair. 

Além de professores, pais de alunos negociavam a retirada, mas a Polícia parecia está drogada e esperou a madrugada para surpreender os estudantes com bombas e cassetetes. 

O grupo de policiais aumentava com o passar do dia e ameaçava invadir, mas não nos retiramos do local; a ordem para evacuar o prédio não era obedecida, salvo por uma pequena minoria; estávamos num ambiente que a Polícia não poderia invadir, em respeito à autonomia universitária, apesar de nada valer para o governo militar. A Universidade de Brasília foi bastante penalizada, ferindo em vários momentos, com invasão de seu campus. Toda a liderança do movimento estudantil estava no local, inclusive Vladimir Palmeira. 

Vladimir e Ana, sua namorada, estudavam na Faculdade Nacional de Direito. O Centro Estudantil dessa Faculdade era destaque no movimento estudantil: o CACO. Ana era minha colega de turma, no turno noturno da Faculdade. Ainda quando ele era deputado, tivemos encontro rápido, na Câmara dos Deputados, em Brasília. 

À noite chega e o terror estava plantado com todos os canais de televisão dando notícias sobre a eventual invasão da Faculdade. Já não tínhamos dúvidas de que as tropas estavam preparadas para a invasão; o cerco estava sendo montado, pelo fundo da Faculdade. Ademais, a televisão passou a noite e madrugada registrando as ocorrências do movimento. 

Salvador, 13 de dezembro de 2018.

Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados.

“PEQUENA REVOLUÇÃO” NA ÁRABIA

O príncipe Mohamed bin Salman faz “pequena revolução” na Arábia Saudita, quando determinou a permissão para mulheres frequentar os estádios de futebol, que deverão sofrer adaptação com uma ala destinada às “famílias”. O governo comunicou que três estádios já se encontram em condições de receber as mulheres: o estádio Rei Fahd, na capital, o estádio Rei Abdullah, em Jeda, e o estádio Príncipe Mohamed Bin Fahd, em Dammam.

O príncipe, lentamente, revê o papel da mulher na sociedade saudita; em junho/2017, o príncipe já tinha dado autorização para as mulheres dirigir, pelas ruas do país. A liberalidade nos estádios é a segunda medida de revisão do direito da mulher na Arábia Saudita.

TRUMP: “PAÍS DE MERDA DO SUL”

O presidente Donald Trump, em reunião, disse que os Estados Unidos estão recebendo imigrantes de “países de merda”, referindo ao Haiti, El Salvador e países africanos. O mundo protestou contra o racismo de Trump, que negou ter usado os termos publicados. O senador democrata, Dick Durbin, que estava na reunião, confirmou a infeliz declaração de Trump.

O Haiti pediu explicações, a União Africana declarou “alarmada” com os comentários do presidente da maior nação do mundo. Trump, depois de um ano no governo, ainda não nomeou embaixadores na África do Sul, no Egito, Congro e na Somália.

BANDIDOS MATAM DELEGADO

Depois de assassinar 134 policiais durante o ano de 2017, os bandidos investem contra outra categoria no Rio de Janeiro. O delegado de Polícia, Fábio Monteiro, deixou a Cidade da Polícia, onde trabalhava, para almoçar e, no caminho, nas imediações da favela do Jacarezinho, em torno de 300 metros da Cidade da Polícia, onde estão localizadas a maioria das delegacias especializadas, foi sequestrado e morto por bandidos.

O corpo do delegado foi encontrado em uma mala de um carro, com marcas de tiros. As investigações informam que o delegado foi rendido, quando os bandidos perceberam que ele era policial. Em diligência, a polícia prendeu quase 40 pessoas suspeitas, na favela do Jacarezinho. A Polícia distribuiu cartazes pela cidade para ajudar na prisão dos autores do assassinato.

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

FILHOS DE MINISTROS NO STJ

O jornalista Frederico Vasconcelos, da Folha de São Paulo, em abril/2016, denunciou que dos 33 ministros do STJ, 10 tinham filhos ou mulheres que atuavam na Corte em defesa de seus clientes. Interessante é que entre os 10 ministros, três são ex-corregedores: João Otávio Noronha, Francisco Falcão e Humberto Martins. Naquele ano, os dois filhos de Noronha, Otávio Henrique Menezes de Noronha e Anna Carolina Menezes de Noronha, tinham 115 processos no Tribunal.

O difícil de entender é que os ministros defenderam-se, alegando que houve falhas no sistema, vez que não foram alertados de eventuais impedimentos.

1968: EU ESTAVA LÁ!

Passaram-se 50 anos, desde que os movimentos estudantis de 1968, transfomaram o palco dos debates políticos do Congresso, das Universidades para as ruas. A “revolução”, nascida nas Universidades, em 1968, não se prolongou na sociedade; ficou limitada aos protestos estudantis em todo o mundo: em Berlim, em Paris, no México, ou no Rio de Janeiro. 

Neste mesmo ano, pessoas do povo apareceram para acabar com a vida de dois grandes líderes: Matin Luther King, que encampou a luta dos negros nos Estados Unidos e Robert Kennedy, que era o líder apto a interromper com a Guerra do Vietnã; eles foram assassinados neste fatídico ano. 

Os governantes continuaram onde estavam, mas a invasão pela Polícia do Restaurante Calabouço, onde os secundaristas faziam suas refeições, terminou na morte de um estudante: em março/1968, mal chegou ao Rio, Edson Luis, foi assassinado pela ditadura militar, que não aceitava contestação ao regime implantado em 1964; as passeatas repetiram-se pelas ruas do Rio até a dos 100 mil, que provocou temores entre os militares; deu-se prosseguimento com a repressão, agora com mais brutalidade. 

Depois da invasão do Restaurante, a Polícia estende sua ocupação à Universidade Federal do Rio de Janeiro. Isso é tema para outra oportunidade, pois eu estava lá.

A passeata dos 100 mil originou o crescimento da repressão e os movimentos estudantis proliferaram até que houve uma missa na Igreja da Candelária, no cento do Rio de Janeiro, quando policiais a cavalo investiram contra padres, estudantes, repórteres e contra todo o povo. Os protestos não eram realizados somente no Rio de Janeiro, mas em São Paulo, na Bahia, em Recife, em Goiás e em muitas outras cidades do país. 

Em outubro/1968, o 30º Congresso da UNE, União Nacional dos Estudantes, preparou-se para desacatar a proibição do evento, tomando todas as medidas e preparativos para celebrar o Congresso em Ibiuna/SP. O regime militar não tolerava essa afronta e por isso inviabilizou o encontro, prendeu mais de 1.000 estudantes, levando muitos para Carandiru, de triste memória. 

José Dirceu e Genoíno, membros do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estavam entre os estudantes, em Ibiuna; os dois não migraram, como muitos outros, para a luta armada, e preferiram buscar um partido politico. O encontro dos estudantes foi estraçalhado e dois dos líderes de 1968 optaram para aderir ao partido de Lula: o PT; esse grupo tinha como programa a ética na política. 

A UNE, sempre na vanguarda das lutas do povo, tornou-se aliada do governo do PT, e José Dirceu e Genoíno assumiram posição de destaque no governo implantado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O pior, entretanto, é que o partido liderou a maior corrupção que se tem notícia em todo o mundo. Dirceu, Genoíno e muitos outros líderes do PT, inclusive o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foram condenados pela prática do crime de corrupção, exatamente o inverso do que pregavam nos movimentos estudantis. 

Em dezembro/1968, os deputados, corajosamente, recusaram-se em suspender a imunidade do deputado Márcio Moreira Alves, que levou raiva aos militares, quando discursou no Congresso, sugerindo o boicote ao desfile do 7 de setembro e insinuando às mulheres para não namorar com oficiais. 

O governo “mostrou as unhas” com o AI-5, que veio em seguida, neste mesmo ano de 1968, sacramentando o arbítrio. 

Salvador, 12 de janeiro de 2018.

Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados.