Amado Boudou, ex-vice presidente da Argentina, entre 2011/2015, no segundo governo de Cristina Kirchner, foi condenado, ontem, a cinco anos e dez meses de prisão pela prática dos crimes de corrupção passiva e negociações incompatíveis com a função pública. É incluída na condenação o impedimento de ocupar cargos públicos pelo resto da vida. Outras cinco pessoas foram condenadas no mesmo processo
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quarta-feira, 8 de agosto de 2018
REFORMA DO PLENO E ABANDONO DOS FÓRUNS
O Plenário do Tribunal de Justiça, em 2016, sofreu signicativa reforma, com gastos que ultrapassaram a R$ 9 milhões. Dois anos depois, o Tribunal já programa nova reforma no mesmo espaço para adequar às exigências de acessibilidade e climatizar a varanda de área de convivência dos desembargadores. O local presta-se para reunião de todos os desembargadores, usado somente em três sessões por mês. Portanto, o Plenário é utilizado menos de um dia por semana.
A primeira reforma destinou-se a atender ao número projetado de 78 desembargadores, mas o Tribunal tem, atualmente, 61 membros, bem aquém do que foi programado. No ambiente, haverá substituição parcial de carpetes por porcelanato, além de pintura com tinta latex acílica interna e externa.
Nada contra a reforma do Plenário do Tribunal, mas quer-se reclamar acerca do abandono dos prédios dos fóruns, principalmente nas comarcas do interior. Há muitas casas velhas transformadas em fóruns que recebem cartórios em garagens, outros nos quais dois cartórios funcionam no mesmo diminuto espaço: é o caso, por exemplo, de Teofilândia, onde uma casa velha sem a minima higiene, a parte elétrica com gambiarra e os dois cartórios judiciais em salas de 8 metros quadrados.
Enfim, é demonstração maior de que o Tribunal de Justiça da Bahia realmente preocupa-se em prestigiar o 2º grau e esquece dos juízes nas comarcas e nas varas judiciais.
PROFESSOR UNIVERSITÁRIO ESCRAVIZAVA ADVOGADA
O professor universitário, Luís Felipe Manvailer, acusado de matar a advogada Tatiane Spitzner, violentou-a, antes do assassinato, jogando-a do prédio, em Guaravapuava/PR. O Ministério Público pede a manutenção de Manvailer na prisão; na denúncia ele é acusado de chamar a esposa com apelidos humilhantes, tal como "bosta albino”, em referência à sua cor. O professor rasgava as roupas de Tatiane, sempre que não gostasse de tal ou qual peça.
Tatiane era agradida moral, psicológica e fisicamente, conforme depoimentos de testemunhas e gravações; aplicava "tapas, puxões de cabelo, empurrões, chutes, socos de artes marciais, que inclusive deixara a vítima desacordada por aproximadamente dois minutos, no dia do crime".
EX-FAXINEIRA QUE VIROU JUÍZA
Adriana Marques Queiroz, 38 anos, juíza da 1ª Vara Cível e da Vara de Infância e da Juventude de Quirinópolis/GO, era faxineira, e tornou-se juíza, em 2011; nascida na zona rural de Guanambi, a família mudou-se para Tupã/SP, onde Adriana empregou-se como faxineira da Santa Cara de Tupã. Seis meses depois foi promovida para um cargo administrativo, mas pouco tempo depois, mudou-se sozinha para a capital paulista.
A magistrada lançou o livro “Dez passos para alcançar seus sonhos", onde descreve sua trajetória de faxineira a juíza. Passou sete anos estudando, fez cinco pós-graduação na área de direito até enfrentar o concurso e ser aprovada para juíza de direito.
MINISTRA ABRE FRONTEIRA
A ministra Rosa Weber, do STF, negou Tutela Provisória em Ação Cível Originária do Estado de Roraima, que pretendia fechar fronteira para entrada de venezuelanos. A relatora assegura ser da União a competência para legislar sobre “emigração e imigração,…" e a União editou a Lei n. 13.445/2017 que confirma a universalidade, indivisibilidade e interdependência dos direitos humanos; o art. 45 dessa Lei assegura que “ninguém será impedido de ingressar no País por motivo de raça, religião, nacionalidade, pertinência a grupo social ou opinião política". Além da Lei, os governos do Brasil e Venezuela celebraram em 1982, Acordo sobre Cooperação Sanitária Fronteiriça.
Traça na decisão longo arrazoado sobre os problemas advindos com a forte imigração de venezuelanos e invoca a Declaração dos Direitos Humanos, o Estatuto dos Refugiados, além de outras normas e tratados sobre o assunto para indeferir o pedido de fechamento temporário da fronteira com a Venezuela e a limitação de ingresso de refugiados venezuelanos no Brasil. Determinou ainda fosse oficiado ao juízo da 1ª Vara Federal de Roraima que, recentemente, decidiu impedir o ingresso de venezuelanos em Roraima.
SINDICO CONDENADO
O síndico de um prédio, em São Paulo, durante Assembleia geral do condomínio, acusou sua antecessora de prática dos crimes de estelionato e falsificação de procuração. A ex-síndica ingressou com ação judicial, reclamando danos morais, e o juiz de 1º grau condenou o síndico à retratação e ao pagamento de R$ 20 mil por danos morais, porque sua conduta ultrapassou a razoabilidade diante de acusações sem nenhuma prova.
Houve recurso e a 37ª Câmara Extraordinária de Direito Privado do Tribunal de Justição de São Paulo manteve a decisão de 1º grau. A relatora, desa. Daise Fajardo Nogueira Jacot, relatora, assegurou: “É mesmo possível vislumbrar o sofrimento, a angústia, a agonia e a sensação de desamparo sofridos pela autora, que foi submetida a humilhação efetiva perante os vizinhos em decorrência da imputação de prática de crime pelo requerido, ora apelante, sofrendo desfalque imaterial que passou da esfera do mero aborrecimento, transtorno ou percalço do cotidiano, com concretização de abalo psicológico apto a ensejar o dever de indenizar”.
terça-feira, 7 de agosto de 2018
PRESIDENTE DA OAB: "BANDIDOS DE TOGA"
O presidente da OAB, Luiz Viana, remeteu ofício à AMAB, convidando a entidade a "passer o Judiciário brasileiro a limpo, em benefício de todos". Viana, em declaração, no plenário do Conselho Seccional da OAB, na quinta feira, disse que a Lavo Jato chegou ao Poder Executivo e ao Legislativo, mas é necessário aportar no Judiciário.
A manifestação do presidente da OAB/BA é anseio de todos os operadores do direito e do povo em geral, pois como disse a ministra Eliana Calmon, a Lava Jato tem de chegar ao Judiciário.
CNBB: STF FAZ ATIVISMO PRÓ-ABORTO
A audiência pública de ontem, na qual se discutiu sobre a descriminalização do aborto, prestou-se para a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil questionar a legitimidade do STF em promover o debate com imparcilaidade na condução dos trabalhos. O padre José Eduardo atacou a ministra Rosa Weber, porque convocou a audiência pública e habilitou expositores. Disse o representante da CNBB: “Esta audiência não se presta para o fim para o qual foi convocada. Presta-se apenas para o ativismo desta corte”. Prosseguiu: “esta corte está fingindo que vai ouvir as partes, para justificar o ativismo que vem em seguida. Ela não respeita o princípio do contraditório. Esta audiência é parcial. A própria maneira pela qual está seno conduzida viola a Constituição, desde a quantidade de expositores chamados a defender a despenalização".
JUÍZA DA BAHIA HOMENAGEADA EM BRASÍLIA
Foi realizado ontem, no Salão Nobre do Tribunal Superior Eleitoral, em Brasília, o lançamento dos livros "Direito Eleitoral Comparado" e "Curso de Direito Processual Eleitoral", pela Editora Fórum. Nas duas obras, há artigos de ministros do TSE, do STF, de magistrados, advogados e outros profissionais. No livro "Direito Eleitoral Comparado”, a juíza Patrícia Cerqueira Kertzman Szporer é autora de um artigo. A magistrada integra o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia e é Diretora da Escola Judiciária Eleitoral do Estado.
No artigo "Reflexos do Estatuto da Pessoa com Deficiência no Direito Eleitoral", a juíza da Bahia assegura que "a pessoa com deficiência, uma vez interditada, continua com a sua capacidade de votar. Isso é uma grande mudança no Direito Eleitoral porque até a edição desta Lei, as pessoas interditadas não podiam mais votar.
OAB E AMAB DESAGRAVAM ADVOGADOS E JUÍZA
A OAB emitiu Nota de desagravo aos advogados Mateus Nogueira e Donato Di Gregório Neto, alegando que eles sofreram abuso de autoridade na sexta feira, 3/8, por parte da juíza Maria de Lourdes Melo, da 2ª Vara Cível de Lauro de Freitas. Os advogados asseguram que houve violência expressa à prerrogativa da advocacia.
Também a AMAB emitiu Nota de desagravo, hipotecando solidariedade à juíza Maria de Lourdes Melo, porque houve "ataques indevidos e desfundamentados à Magistratura se distanciam dos propósitos democráticos e representam ofensa à própria sociedade". A Nota afirma que a juíza não impediu a entrada dos advogados no Cartório, com ameaça de prisão.
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