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sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

EX-GOVERNADOR É PRESO

O ex-governador do Paraná, Beto Richa, foi preso na manhã de hoje, pela Polícia Federal, cumprindo mandado de prisão preventiva, decretada pelo juiz Paulo Sérgio Ribeiro, da 23ª Vara Federal de Curitiba. O requerimento originou-se do Ministério Público Federal e está vinculado a investigações nas concessões de rodovias no Estado. 

No ano passado, Richa foi preso por outras motivações, mas logo depois liberado. O ex-governador disputou uma vaga no Senado Federal, nas últimas eleições, mas não foi eleito.

PRESIDENTE DA CÂMARA NÃO DEIXA TRUMP FALAR

A presidente da Câmara dos Deputados, Nancy Pelosi, negou o pedido do presidente Donald Trump, que queria pronunciar um discurso no Plenário; Pelosi disse que a manifestação de Trump só será possível depois que for suspenso o shutdown. A paralisação já dura 33 dias e a economia do país sofrerá com essa ocorrência, além da suspensão dos salários de 800 mil funcionários federais. 

Faz parte da tradição americana esse discurso do presidente na Câmara, quando o presidente anuncia suas metas e políticas para o ano. Trump não gostou da proibição de Pelosi e classificou o ato como uma "desonra”.

TRIBUNAL NEGA DISPENSA DE TERNO

O Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região negou pedido da OAB/RJ e da Caixa de Assistência dos Advogados do Estado do Rio de Janeiro que pleiteavam a dispensa do uso de terno e gravata pelos advogados nas audiências, durante o período do verão. O fundamento do pedido é de que a temperatura no Rio, nessa época, supera os 40º, com sensação térmica de 50º. 

Os próprios advogados buscam retirar dos fóruns as solenidades inerentes ao cargo; com efeito, em todos os tribunais, em todos os fóruns o ambiente nas audiências chega a ser de frio, temperatura de 20º a depender do local, porque com ar condicionado. Andou muito bem o Tribunal em indeferir o pedido. 

GLOBO É CONDENADA

O juiz Júlio Roberto dos Reis, da 25ª Vara Cível de Brasília, condenou a Rede Globo a indenizar um grupo de psicólogos, que foram associados à “cura gay”, além de acusados de charlatanismo. Nas reportagens, a emissora afirmou que o grupo tratava a homossexualidade como doença, daí surgindo a acusação de charlatanismo. 

O juiz entendeu que a Globo feriu a reputação dos psicólogos, condenado-a a pagar R$ 30 mil à psicóloga autora de uma Ação Popular contra a mesma emissora e R$ 10 mil a cada um dos outros 14 autores da Ação de Indenização.

JUSTIÇA FEDERAL SUSPENDE AUXÍLIO-MUDANÇA

O juiz federal Alexandre Henry Alves, da Vara Federal Cível e Criminal de Ituitaba/MG, concedeu liminar, em Ação Popular, que questiona o pagamento de auxílio-mudança para os parlamentares reeleitos para o Congresso Nacional; na decisão, determina devolução de valores recebidos pelos deputados reeleitos. 

Até onde chega a ousadia dos deputados: estavam em Brasília, porque deputados; foram reeleitos e devem continuar em Brasília, mas obtiveram o direito de receber auxílio-mudança não se sabe de onde para onde.

ARQUIVADA INVESTIGAÇÃO SOBRE MORTE DE TEORI

O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro pediu arquivamento das investigações sobre a morte do ministro Teori Zavascki. Foi afastada a hipótese levantada de homicídio. Segundo a apuração, constatou-se que a decisão do piloto de pousar mesmo com baixa visibilidade resultou em “conduta de elevado risco e possibilidade de acidente”.

ASSESSORES JULGAM

O presidente eleito da OAB/PR, Cássio Telles, em entrevista a Consultor Jurídico, diz-se preocupado com atitude de alguns juízes que confiam nos seus assessores para decidir, sem ler nem revisar o texto. Assegura que essa conduta aumenta o número de recursos nos tribunais.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

GRUPO DE LIMA APOIA GUAIDÓ

O Grupo de Lima, formado por Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, Panamá, Paraguai e Peru, divulgou Nota de apoio a Juan Guaidó, como presidente interino da Venezuela. O grupo pede que seja realizada eleição para escolha do presidente da República. O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, pediu diálogo para evitar um "desastre” na Venezuela. 

Por outro lado, as redes sociais na Venezuela noticiam que efetivos da Guarda Nacional aderem ao novo governo do país. O resultado dos protestos foi a morte de 14 pessoas, entre as quais muitos jovens, além de 200 prisões.

MAGISTRADOS NA LAVA-JATO

Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, em delação negociada desde o ano de 2017, foi aceita pela Procuradoria-geral da República; o delator denuncia propinas recebidas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-prefeito do Rio, Eduardo Paes, além de membros do Judiciário. Não foram divulgados detalhes sobre os magistrados envolvidos.

NOVO GOVERNO NA VENEZUELA

O povo saiu em massa, na Venezuela, desde a noite da terça feira e prosseguiu no dia de ontem para protestar com o governo de Nicolás Maduro; os protestos foram ouvidos pelos governos que reconheceram Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela. Além dos Estados Unidos, Brasil, Chile, Argentina, Colômbia, Peru, Equador, Paraguai, Costa Rica e Canadá reconheceram o presidente da Assembleia Nacional, eleito em 2015, em pleito livre e regular, como legítimo presidente interino da Venezuela. Também o presidente da OEA, Luis Almagro, reconheceu a legitimidade do novo governo. O presidente Jair Bolsonaro prometeu emprestar todo apoio ao novo presidente do país latino. 

A Assembleia Nacional declarou Nicolás Maduro como “usurpador" do poder e aprovou anistia aos militares que apoiarem o novo governo e o ingresso de ajuda humanitária internacional. O ditador Nicolás Maduro mandou prender Juan Guaidó.

Mal Guaidó assumiu o cargo de presidente interino do país, o Tribunal Superior de Justiça, totalmente manobrado por Maduro, declarou que Guaidó atacava a Constituição “ao tentar usurpar o poder do presidente da República.