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terça-feira, 2 de abril de 2019

HACKER ATACA CNJ

Uma hacker da Indonésia atacou dados do CNJ e obteve nomes completos, números de contas bancárias, telefones, CPFs e senhas de pessoas que utilizaram os serviços do órgão. Segundo informações do site TecMundo, o documento vazado contém em torno de 6 mil linhas de dados e informações pessoais e credenciais de acesso ao serviço do CNJ. 

A hacker ainda deixou uma mensagem nos seguintes termos, em indonésio: "Uma criança nascida hoje crescerá sem uma concepção de privacidade. Eles nunca saberão o que significa ter um certo momento para si pensamentos que não são registrados e não analisados. E isso é um problema porque a privacidade é importante; a privacidade é o que é possível devemos determinar quem somos e quem queremos ser”.

MADURO IMPÕE RACIONAMENTO DE ENERGIA E ÁGUA

O ditador Nicolás Maduro, da Venezuela, anunciou plano para combater o apagão no país, em função do que as aulas e outras atividades foram suspensas. No projeto de emergência de Maduro a jornada de trabalho será até as 14.00 horas, em instituições públicas e privadas. Disse que “já foi aprovado um plano para, em 30 dias, administrar o regime de cargas, equilibrando o processo de geração, assegurando a transmissão, o serviço e o consumo em todo o país". Juntamente com o racionamento de energia haverá também da água.

Maduro insiste em acusar terroristas de países estrangeiros pelos sucessivos apagões, enfrentados em toda a Venezuela, desde início de março; a falta de energia compromete o abastecimento de água, as comunicações e o comércio.

JUÍZES E PROMOTORES: REFORMA DA PREVIDÊNCIA

A FRENTAS, Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público, juntamente com o Fórum Nacional das Carreiras de Estado, estão elaborando proposta de reforma da Previdência alternativa para apresentar à comissão especial da Câmara. Defendem os membros dessas entidades, insurgindo contra a proposta governamental. 

Por outro lado, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros proporão emenda para diminuir o tempo mínimo de contribuição de 35 para 30 anos, semelhantes às regras estabelecidas para policiais civis e federais.

JUÍZA QUE DÁ LANCHES A PRESOS É CONDENADA

A juíza Sílvia Estela Gigena, da Comarca de Araraquara/SP, foi punida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo com a remoção compulsória de Araraquara para a Comarca de Registro. O Órgão Especial do Tribunal entendeu que a determinação para retirar as algemas de seis presos e todos eles receberem lanches, no gabinete, despreza as regras básicas de segurança. Alega o relator, desembargador Márcio Bártoli, que a providência da magistrada poderia colocar em risco todos que estavam no fórum, além de comprometer o serviço de escolta.

segunda-feira, 1 de abril de 2019

SUSPENSO EXPEDIENTE EM SANTA CRUZ CABRÁLIA

O presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, des. Gesivaldo Britto, através de Decreto Judiciário, publicado hoje, 01/04, datado de 29 de março/2019, suspendeu o expediente forense e a fluência dos prazos, na Comarca de Santa Cruz Cabrália, no dia 27 de março.

O GOLPE DE 1964

Até as 13.00 horas do dia 31 de março de 1964, o presidente João Goulart estava no Palácio Laranjeiras no Rio e só na noite do dia 1º de abril saiu de Brasília para Porto Alegre, onde se esperava a resistência; resolveu desistir somente na madrugada do dia 2, quando o presidente golpista Ranieri Mazzilli é empossado provisoriamente na presidência da República. O golpe foi validado pelo Congresso e pelo Judiciário. Portanto, não é correta a data de 31 de março como o dia da deposição e do golpe de 1964. 

Goulart foi eleito vice-presidente na chapa de Jânio Quadros, que, inesperadamente, renunciou ao cargo, em 1961. Goulart estava na China, em missão governamental, quando o presidente renunciou. Os militares serviram desse argumento, para taxar Goulart de comunista e impedi-lo de tomar posse; a sociedade civil reagiu e havia ameaça de uma guerra civil, quando encontraram o caminho para permitir a posse de João Goulart, através de uma Emenda Constitucional n. 4, estabelecendo o regime parlamentarista de governo, subordinando o Executivo ao Legislativo. 

O governo parlamentarista durou pouco entre setembro/1961 e janeiro/1963, quando um plebiscito pôs fim ao novo regime. Goulart não obteve o apoio dos deputados para aprovar os projetos de reforma política e econômica, motivando a busca da manifestação popular para pressionar o Congresso Nacional. Daí originaram-se os conflitos classistas e foi plantada a instabilidade institucional, dificultando a governabilidade. 

Todavia, não demorou para João Goulart ser defenestrado do poder, sob o fundamento de que estava levando o país ao comunismo. O presidente do Congresso declarou a vacância do cargo, quando o presidente ainda estava no Brasil. O povo e a imprensa, de início, aplaudiram os militares, mas o primeiro governo, chefiado pelo marechal Humberto Castelo Branco, deu início às primeiras leis, os Atos Institucionais, nos quais fixaram-se as eleições indiretas, a cassação de mandatos de parlamentares, as demissões de magistrados independentes e de servidores, dissolução de todos os partidos políticos com a criação de apenas Arena e MDB. 

O Congresso Nacional, finalmente, foi fechado e promulgada uma nova Constituição, em 1967; o governo revogou a Lei de Estabilidade no Emprego, proibiu as greves e impôs o controle rígido dos salários. Assim permaneceu por 21 anos, um militar passando o governo para seu colega e aumentando a pressão contra o povo, contra os trabalhadores e estudantes. 

O Ato Institucional n. 5, em fim de 1968, implantou a ditadura que até então dissimulava como se fosse um governo democrático; ampliou-se a repressão policial-militar. O segundo governo foi chefiado pelo segundo militar, Arthur da Costa e Silva; adoentado, uma Junta Militar assume o governo e meses depois entrega ao terceiro general, Emílio Garrastazu Médici, que implantou o terror com exílios, prisões e execuções. Seguiram-se Ernesto Geisel, que revogou o AI-5, restaurou o Habeas Corpus e, em 1979, entregou o governo para o último militar, João Baptista Figueiredo que, finalmente, devolveu o poder aos civis, em 1985. Nesses 21 anos, o Brasil foi governado por 5 generais, além de alguns meses, sob a chefia de uma Junta Militar. 

Salvador, 31 de março de 2019. 

Antonio Pessoa Cardoso 
Pessoa Cardoso Advogados.

BOLSONARO SUSPENDE RADARES EM RODOVIAS

O presidente Jair Bolsonaro, antes de viajar para Israel, determinou o cancelamento da iminente instalação de 8 mil novos radares nas rodovias federais. Disse que “a grande maioria destes têm o único intuito de retorno financeiro ao estado”. 

O presidente declarou que os contratos de radares serão revisados com a concessão de trechos rodoviários para não sobrar "dúvidas do enriquecimento de poucos em detrimento da paz do motorista”.

CLARO INDENIZA POR LIGAR 10 VEZES AO DIA

Um cliente da Claro pediu cancelamento de sua linha celular, mas cansou-se de receber ligações oferecendo-lhe promoções para continuar. O homem deu queixa ao PROCON em Franca/SP e foi celebrado acordo no qual a empresa prometeu não mais ligar para o cidadão. O acordo não foi cumprido, motivando o ingresso de ação judicial. 

O juiz de 1º grau condenou a Claro a não mais fazer as ligações, sob pena de multa de R$ 100,00 por chamada. O usuário recorreu e a 22ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo condenou a empresa Claro a pagar a indenização de R$ 40 mil a um usuário que recebia mais de 10 ligações diárias de propaganda da telefônica. Ainda deverá pagar R$ 500,00 por cada ligação adicional que fizer.

EXECUÇÃO DA PENA APÓS CONDENAÇÃO PELO JÚRI

O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, defende no projeto anticrime a execução da pena, assim que o júri pronunciar pela condenação do réu. Nesse sentido é o posicionamento do ministro do STF, Luís Roberto Barroso, que tem votado pelo cumprimento da pena depois da manifestação dos jurados. 

Barroso defende também a prisão, após condenação em segunda instância, assegurando que o índice de reforma de decisões no STJ e no STF não passa de 1,2%, daí porque "não se muda uma jurisprudência ou política pública por 1,2%. Não consigo entender a lógica de se optar por um sistema que não funciona".

TOFFOLI REJEITA CRÍTICAS

O presidente do STF, Dias Toffoli, declarou na sexta feira: “Eu, como chefe do Poder Judiciário da nação não aceito as críticas que são feitas porque as críticas que são feitas ao Poder Judiciário não são em razão das nossas demoras ou de eventuais problemas, são em razão da nossa efetividade em garantir em um país desigual os direitos e garantias da liberdade". 

Falou do número de causas que o STF decide e assegurou que o índice de correção não chega a 1%; admitiu que a Justiça tem problemas mas há “zonas de excelência" no sistema. 

Diante de tantos abusos praticados no STF, as declarações do presidente soam mais com o sentimento de que os ministros são intocáveis e, portanto, não merecem críticas.