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segunda-feira, 11 de novembro de 2019

STF MANTÉM PRISÃO DE PESCADOR



O STF relaxou a prisão de corruptos e bandidos, mas negou Habeas Corpus para conceder a liberdade a um homem condenado por pesca ilegal, mesmo sem ter conseguido retirar sequer um peixe na água. O pescador não tem antecedente criminal e o defensor público requereu a liberdade, sustentado no princípio da insignificância. A notícia foi dada por Renato Alves, na Crusoé.

ADVOGADA ESFREGA CARTEIRA EM POLICIAL

Uma advogada foi presa em flagrante por desacato à autoridade, em Campo Verde/MT. Os policiais faziam abordagem por tráfico de drogas em dois jovens, quando apareceu a mulher, T.M.S.P, bastante nervosa e agressiva, diante da encrenca na qual se meteu seu irmão, um dos traficantes, de 21 anos; foram presos os dois suspeitos e a advogada disse para os militares que “iria esfregar a carteira profissional no rosto do policial". 

A advogada não se intimidou com a advertência de um militar e colocou a carteira no rosto de um dos policiais, empurrando-o; a Polícia resolveu levar para a Delegacia os dois traficantes e a advogada.

GOVERNADOR 213 DIAS

O Tribunal de Justiça e a OAB nunca reclamaram ao governador Rui Costa sobre a letargia para escolha do novo desembargador da Corte baiana, ao menos para chegar ao conhecimento do povo. Pois bem, caminhamos para o oitavo mês e não sai o nome do novo desembargador, na vaga do quinto constitucional. 

Já se foram 213 dias!

JUSTIÇA SUIÇA CONDENA UM DA LAVA JATO

Marcondes Ferraz, ligado aos grupos Trafigura e Decal, foi condenado pela Justiça da Suiça, sob acusação de usar o sistema bancário do país para esconder dinheiro de corrupção. Ferraz foi condenado pela Lava Jato de Curitiba a dez anos de prisão e foi preso quando tentava embarcar de Guarulhos para Londres, posteriormente, foi solto e, como muitos corruptos, aguarda o desenrolar do recurso para, naturalmente, ser preso de novo.

A "HOSPEDAGEM" DE LULA EM CURITIBA

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva permaneceu por 580 dias em sala VIP da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, com direito a quarto com mesa, cadeiras, TV, esteira ergométrica, banheiro, concessão de entrevistas em salão preparado e até encontro com a namorada. A prisão especial foi concessão especial dada pelo juiz Sergio Moro, alegando o fato de Lula ter sido chefe de Estado. 

Lula cumpria pena de 8 anos, 10 meses e 20 dias, pela prática dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do tríplex, em Guarujá/SP, mas sempre assegurou que foi vítima de perseguição do juiz Sergio Moro, esquecendo que tem outra condenação da juíza Gabriela Hardt a pena de 12 anos e 11 meses, pela prática dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do sítio de Atibaia/SP. Este processo está em fase de recurso que será julgado no dia 27 de novembro. Outro processo pronto para sentença pelo juiz Antonio Bonat e mais uma meia dúzia de processos em Brasília, São Paulo e Curitiba, mostram que Lula, realmente, praticou os crimes dos quais é acusado. 

EVO MORALES RENUNCIA NA BOLÍVIA


Evo Morales não é mais presidente
A OEA, em comunicado à imprensa, assegura que encontrou “manipulações do sistema informático” das eleições que deu a vitória a Evo Morales, na Bolívia. O secretário-geral da OEA, Luis Almagro, pediu a anulação das eleições e a convocação de novas eleições. 

O comunicado da OEA diz: "Foram encontradas irregularidades, que variam entre muito graves e indícios. Isso leva a equipe técnica auditora a questionar a integridade dos resultados das eleições de 20 de outubro". 

No sábado, o presidente Evo Morales convocou os policiais para acabar com os motins, mas foi rechaçado imediatamente. O candidato derrotado, Carlos Mesa, afirmou que "nada a negociar com Evo Morales" e que a tentativa de golpe anunciada pelo presidente constitui “uma mentira que o governo está tentando passar em nível nacional e internacional". 

O comandante das Forças Armadas do país, general Williams Kaliman, declarou ontem: “Depois de analisar a situação de conflito interno, pedimos ao presidente do Estado que renuncie ao seu mandato presidencial, permitindo a pacificação e manutenção da estabilidade, para o bem de nossa Bolívia". 

Diante da auditoria da OEA, da revolta popular, que causou três mortes e mais de 300 pessoas feridos, dos levantes de policiais e militares, de renúncia de ministros e do presidente da Câmara dos Deputados, além da manifestação do comandante das Forças Armadas, o presidente Evo Morales não teve outra opção e renunciou ao cargo. Pediu refúgio à Argentina. 

O ex-presidente Lula e a presidente do PT hipotecaram solidariedade a Evo Morales, que deixa o governo, depois que a OEA constatou muitas irregularidades graves no último pleito.









LULA E O NAZISMO


O senador Delcídio do Amaral foi o primeiro senador preso no exercício do mandato, em 2015, sob a incriminação de tentar atrapalhar as investigações da Lava Jato, baseado em uma gravação ilegal. Posteriormente, em 2018, foi absolvido pela Justiça Federal de Brasília. Delcídio é agora filiado ao PTB e poderá disputar a prefeitura de Campo Grande, no próximo ano. 

Segundo o ex-senador do PT Delcídio do Amaral, o discurso de inocência de Lula é sustentado na estratégia do ministro da propaganda de Adolf Hitler, Joseph Goebbels. Disse Delcídio: 

"Na verdade, ele montou esse discurso. É a história do Goebbels na Alemanha nazista, de contar uma mentira várias vezes até ela virar verdade”.

domingo, 10 de novembro de 2019

MORO: NÃO RESPONDO A CRIMINOSOS


O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, escreveu no seu Twitter, em resposta às agressões sem sentido do condenado por corrupção, Luiz Inácio Lula da Silva:

"Aos que me pedem respostas a ofensas, esclareço: não respondo a criminosos, presos ou soltos. Algumas pessoas só merecem ser ignoradas".

COLUNA DA SEMANA: OS INTOCÁVEIS

Os onze ministros do STF tornaram-se intocáveis e gozam de mordomia inexistente nas outras Cortes superiores do mundo afora. Além dos salários, R$ 39.3 mil, desfrutam de penduricalhos, a exemplo de pré-escolar e natalidade, dispõe de verdadeiro batalhão de funcionários no total de 2.450, figurando 222 para cada ministro; o STF conta com 25 bombeiros civis, 85 secretárias, 293 vigilantes, 194 recepcionistas, 19 jornalistas, 19 encadernadores, 116 serventes, 24 copeiros, 27 garçons, 12 auxiliares de desenvolvimento infantil e 58 motoristas. 

Os números mostram que o STF gastou em 2018 a importância de R$ 2 milhões, em educação pré-escolar; R$ 12 milhões em alimentação; R$ 204 mil em auxílio funerários; R$ 10 milhões em informática e R$ 40 milhões em segurança institucional. Quem fiscaliza esses gastos inexplicáveis? Ninguém, porque o único órgão capaz de impor ordem na casa, o Senado Federal, não move uma palha, haja vista os sucessivos pedidos de impeachment contra ministros que desacreditam a maior Corte de Justiça e que são arquivados, sem levar ao Plenário, pelo presidente do Senado. 

O pior é que além dessa regalia, os ministros não se cansam de violar as leis e de intrometer na função do Poder Legislativo, da Polícia ou do Ministério Público. Foi o que ocorreu, por exemplo, com a concessão do auxílio-moradia, pelo ministro Luiz Fux, ou o que aconteceu com o presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, com a abertura de inquérito, a nomeação do relator sem sorteio, como manda o Regimento, intrometendo em matéria de competência da Polícia e do Ministério Público. 

Os ministros não cansam de abusar de suas prerrogativas, quando concedem liminares e seguram os processos por anos, sem levar ao Plenário para decisão final, em nítida prática de chicanagem no Judiciário; o presidente da Corte suspendeu a tramitação de inúmeros processos, quando não aceitou o compartilhamento de dados entre a Receita Federal, a COAF e o Ministério Público; manifesta monocraticamente e não cumpre seu dever de pedir pauta para julgamento pelo Plenário da Corte, porque teme a reforma da insolente decisão. 

Pode-se considerar correta a conduta de um ministro que profere uma decisão monocrática polêmica e só pede pauta para julgamento no último dia antes das férias ou do recesso da Corte? É enganar os jurisdicionados! Que dizer de um ministro que censura, sob o fundamento de “claro abuso no conteúdo da matéria veiculada”, quando se sabe que a reportagem, motivo da censura, foi alicerçada em documento junto aos autos da Operação Lava Jato? E o abuso do ministro Alexandre de Moraes, com aplausos do presidente da Corte, e cumprindo sua orientação, determina depoimentos de jornalistas à Polícia Federal, como se fosse policial ou membro do Ministério Público. 

O ministro Gilmar Mendes é costumeiro em agredir os juízes e as críticas tornaram-se bastante intensas, valendo-se da “imprensa para tecer juízos depreciativos sobre decisões tomadas no âmbito da Operação Lava Jato e mesmo sobre decisões de colegas seus, também ministros do Supremo”. Os magistrados federais sugerem ao ministro “a função de comentarista à de magistrado", devendo renunciar “à toga e vá exercer livremente sua liberdade de expressão, como cidadão, em qualquer veículo da imprensa..." 

Salvador, 8 de novembro de 2019 

Antonio Pessoa Cardoso 
Pessoa Cardoso Advogados.