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sábado, 7 de dezembro de 2019

TRIBUNAL ANULA CASSAÇÃO DE PREFEITO

O desembargador Marry Uint, da 3ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo, em Ação Anulatória de Ato Legislativo, movida pelo prefeito de Registro/SP, Gilson Wagner Fantin contra a Câmara Municipal, concedeu liminar para suspender os efeitos da cassação, determinando seu retorno ao cargo. Disse o desembargador: "o ato político-administrativo que culmina na cassação de uma pessoa legitimamente eleita não deve, em regra, ser controlado pelo Poder Judiciário. Entretanto, diante da abertura da norma (artigo 4, VII, VIII e X, do Decreto 201/67), a análise da justiça causa deve ser verificada, sob pena da maioria legislativa ou do rompimento de alianças culminarem em cassações políticas, despidas da melhor técnica jurídica e da legitimidade conferida pelo voto popular”. 

Escreveu o relator: “Não se trata, portanto, de ingerência judicial para valoração dos motivos da decisão política da Câmara Municipal, que possui discricionariedade na aplicação de penalidades quando diante de uma infração político-administrativa caracterizada. Trata-se, na verdade, de uma avaliação judicial da legalidade do ato, seja no seu aspecto formal/procedimental, seja no aspecto material dos motivos determinantes do ato, de modo a analisar se os fatos atribuídos efetivamente ocorreram, se constituem infração político-administrativa e se a punição está em conformidade com a lei, de modo a coibir meras retaliações políticas infundadas ou baseadas em falsos motivos”. 

O desembargador ainda assegurou que o "ato político-administrativo deve obedecer também aos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, "sob pena de se transformar em um salvo-conduto para arbitrariedades e abusos do poder político".

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

SUSPENDE EXPEDIENTE FORENSE

O presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, através de Decreto Judiciário, publicado hoje, suspende o expediente forense e os prazos processuais na Comarca de Taperoá, no dia 13 de dezembro.

OEA DIZ: MANIPULAÇÃO DA ELEIÇÃO NA BOLÍVIA

Presidente Interina Jeanine Añez
Quase 45 dias depois da eleição na Bolívia, o Relatório da OEA, publicado na quarta feira, 4/12, assegura que houve manipulação no pleito com queima de atas e falsificação de assinaturas, para beneficiar o ex-presidente Evo Morales. Escreve a OEA: houve “ações deliberadas para manipular os resultados das eleições de 20 outubro na Bolívia, incluindo alteração e queima de atas de votação e falsificação de assinaturas. 

Informa o órgão que a "paralisação intencional e arbitrária” do sistema eletrônico de divulgação da contagem de votos, o uso de servidores não previstos na infraestrutura tecnológica, aos quais foram desviados dados de "maneira intencional”, e a queima de atas e “mais de 13.100 lista de eleitores” que estavam aptos a votar – o que impede a conferência e a contagem dos votos”. 

A principal liderança contra Evo e possível candidato na próxima eleição, Fernando Camacho, declarou: "Confirmado! Hoje foi um dia cheio de bênçãos! Quem disse que seria fácil. Mas o que resta é fé!" 

A senadora Jeanine Añez, sucessora interina de Morales, já aprovou lei para a realização de novo pleito, mas ainda não marcou data.

TRIBUNAL CONTRA PRESIDENTE DA CÂMARA


O Tribunal de Contas da Paraíba determinou que o ex-presidente da Câmara de Vereadores de Santa Rita/PB devolva aos cofres públicos a importância de R$ 597.7 mil por ter pago diárias excessivas aos vereadores, além de gratificações a servidores sem comprovação das atividades desenvolvidas. As diárias não justificadas alcançaram o total de R$ 397.3 mil e as gratificações importa no montante de R$ 200 mil.

GOVERNADOR 237 DIAS!

Os advogados, escolhidos pelo Tribunal de Justiça para integrar a lista tríplice do quinto constitucional, continuam esperando a boa vontade do governador do Estado no sentido de indicar um dos três nomes para a Corte baiana. É que já se passaram quase 8 meses. 

Já se foram 237 dias!

REINO UNIDO OUVIRÁ TESTEMUNHA DE LULA


A Justiça do Reino Unido designou para o dia 16 de dezembro audiência para tomar o depoimento do ex-diretor da Companhia Sueca Saab Andrew Wilkinson, na Ação Penal contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acusado de tráfico de influência para favorecer a empresa na compra de 36 caças no governo de Dilma Rousseff. 

Os advogados de Lula servem-se de buscar testemunhas no exterior a fim de perenizar os processos; neste caso, a Justiça Federal não consegue julgar, porque o ex-presidente arrolou testemunhas do Reino Unido, da Espanha e da França.

STF SUSPENDE PENSÃO DE EX-GOVERNADOR

O STF decidiu por unanimidade suspender pensão vitalícia de R$ 33.7 mil dos ex-governadores ou de viúvas dos ex-governantes do Paraná. Os valores recebidos não serão devolvidos pelos beneficiados.

CNJ NA BAHIA

Entre os dias 9 e 13 de dezembro, o CNJ estará em inspeção no Tribunal de Justiça da Bahia. A diligência presta-se para verificar o funcionamento dos setores administrativos e judiciais no 2º grau de jurisdição, além dos cartórios extrajudicias. O corregedor, ministro Humberto Martins, atenderá ao público no dia 9 de dezembro a partir das 14.30 h, no terceiro andar do prédio, no Centro Administrativo. 

A inspeção terá os seguintes magistrados: juiz federal Marcio Luiz Coelho de Freitas, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região; juiz Daniel Cárnio Costa, do Tribunal de Justiça de São Paulo; juiz Alexandre Chini Neto, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro; juíza Sandra Aparecida Silvestre de Frias Torres do Tribunal de Justiça de Rondônia; juiz federal Miguel Ângelo Alvarenga Lopes, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região e do juiz Jorsenildo Dourado do Nascimento do Tribunal de Justiça do Amazonas.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

ELEITO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE SÃO PAULO

O desembargador Geraldo Pinheiro Franco foi eleito ontem, 4/12, presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo. Para a Corregedoria-geral foi eleito o desembargador Ricardo Mair Anafe e para a vice-presidência, o desembargador Luis Soares de Mello Neto.

JUIZ É AFASTADO POR CAUSA DE GILMAR


O juiz Glaucenir Silva de Oliveira foi afastado do cargo, na terça feira, pelo CNJ, porque insinuou que o ministro Gilmar Mendes recebeu "mala grande” para soltar o ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho. Oliveira era titular da Vara Criminal de Campos dos Goytacazes/RJ e, através de áudio vazado, acusou o ministro de ter recebido propina em troca da liberdade do ex-governador, em 2017. 

O magistrado foi afastado por dois anos e a maioria não aceitou a alternativa de remoção ou censura, preferiram aplicar a pena mais grave. Oliveira reconheceu o erro, mas ainda assim o CNJ, presidido pelo ministro Dias Toffoli, impôs-lhe a pena de afastamento.