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quarta-feira, 6 de outubro de 2021

CORONAVÍRUS NO BRASIL, EM 06/10/2021

Segundo informações do Ministério da Saúde, até o momento, foram registradas nas últimas 24 horas 507 óbitos, ontem 627 e 16.906 novas contaminações, ontem 18.671. Desde o início da pandemia foram anotadas 543.464 mortes, ontem 449.718 e 19.346.096 de contaminados. Vacinadas o total de 243.589.234 pessoas, das quais 148.282.861 receberam a primeira dose e 95.306.373 receberam a segundou a dose única

Segundo dados da Secretaria de Saúde, na Bahia, de ontem para hoje, foram foram registradas 10 óbitos, ontem 05 e 282 novas contaminações, ontem 353; recuperadas 268 pessoas, ontem 451. Desde o início da pandemia foram anotados 26.896 óbitos e 1.236.004 de casos confirmados, sendo considerados recuperados 1.206.602 e 2.506 encontram-se ativos. Foram descartados 1.548.926 casos e em investigação 239.923; vacinados na Bahia 10.208.200 pessoas com a primeira ou dose única na população acima de 12 anos, no percentual de 80,17%. Os dados referem-se até as 17.00 horas, de hoje, quarta feira.

A Secretaria informa que 97% dos municípios baianos não tiveram registro de óbito por Covid-19, nos últimos sete dias, fruto do avanço da vacinação, do uso da máscara e do distanciamento social.


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OFICIAL DE JUSTIÇA CONDENADO

Carlos Roberto Gonçalves, oficial de Justiça do Tribunal do Estado de Minas Gerais, ingressou com Habeas Corpus, no Tribunal de Justiça local contra seu afastamento do cargo; a ordem foi negada e houve recurso ao STJ contra acórdão da Justiça mineira. Busca seu retorno ao cargo, depois de afastamento da função pública, porque condenado pela prática do crime de corrupção a quatro anos de reclusão, além do afastamento do cargo, de conformidade com o inc. VI, art. 319 do Código de Processo Penal. O meirinho, em 2017, participava de grupo que exigia pagamento de propina, em Belo Horizonte, para cumprirem mandados de busca e apreensão, citação e penhora. 

O relator, ministro Reynaldo Soares da Fonseca, negou o pedido, sob fundamento de que o retorno do impetrante traria risco de reiteração de conduta criminosa. Escreveu o ministro: "Nesse contexto, diante da gravidade dos fatos relatados, somada. às provas de materialidade e autoria delitiva reconhecidas pelas instâncias ordinárias, tem-se evidenciada a periculosidade concreto do agente e o efetivo risco de que os fatos delituosos possam voltar a acontecer".       




JUÍZA CHAMA CPI DE "CIRCO"

A juíza Elizabeth Machado Louro, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, em audiência do caso Henry Borel, interrompeu discussão entre o promotor Fábio Vieira e o advogada de Monique Medeiros, bel. Thiago Minagé, para dizer: "Aqui não e CPI. Aqui a gente está para ouvir a testemunha. Isso aqui não vai virar circo!". O presidente da CPI, senador Omar Aziz pediu à advocacia do Senado para representar contra a magistrada junto ao CNJ. O vice-presidente da CPI declarou: "A manifestação dessa magistrada no Rio de Janeiro não é ato atoa. A única instituição que funcionou nesse Brasil durante a pandemia foi essa Comissão Parlamentar de Inquérito".  




"ON LEGAL AI: UM RÁPIDO TRATADO SOBRE A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NO DIREITO"

Joshua Walker, advogado e escritor americana, que acaba de publicar o livro “On Legal AI: Um Rápido Tratado sobre a Inteligência Artificial no Direito”, obra publicada pela Revista dos Tribunais, trata sobre os softwares que podem ser usados para a busca de soluções no direito. O autor defende a necessidade de advogados tornarem-se cocriadores da inteligência artificial e defende a tese de que decisões judiciais não poderão ser automatizadas. Walker convoca os advogados a usarem os recursos da inteligência artificial, com o fim de localizar fatores que levaram às decisões judiciais. No relacionamento com o cliente, o americano diz que o advogado deve adaptar-se às novas descobertas e vale indagar sobre as necessidades de seus clientes e o que de melhor pode fazer para ajudá-los.   

O autor diz que é possível criar software de inteligência artificial legal de forma personalizado, fiel a cada indivíduo que o possui. Esclarece que juízes podem receber os benefícios da inteligência artificial e nesse momento surgem perguntas que só com a inteligência artificial obtém-se boas respostas: Quais são as melhores práticas? Quantos casos um determinado juiz tem em sua pauta? Ou em todo o tribunal? Como isso se compara a outros tribunais e como os resultados poderiam ser diferentes por causa dos casos ou do cenário econômico, político ou outros fatores? Como estruturamos as coisa para que tenhamos menos disputas estúpidas nos tribunais?  



DEPOIMENTO PRESENCIAL DO PRESIDENTE

Depois de ano e meio, o STF definiu o depoimento presencial do presidente Jair Bolsonaro no caso do inquérito que apura a interferência política do governo no comando da Polícia Federal. Ainda inquérito; o ministro aposentado Celso de Mello deixou seu voto depoimento pessoal, mas até hoje o STF não decidiu; a definição aconteceu porque a Advocacia Geral da União propôs o depoimento pessoal, provocando a suspensão desse julgamento: depoimento por escrito ou presencial. 


 



FESTIVAL DE BESTEIRAS QUE ASSOLAM O JUDICIÁRIO, FEBEAJU (CXXXIII)

JUÍZES NÃO VACINAM E RECUSAM CONTROLE

Juízes paulistas não vacinam e não querem ser submetidos a nenhum controle para acesso a prédios, onde circulam os servidores e jurisdicionados, no Tribunal de Justiça de São Paulo. Questionam a imunização e a determinação do Tribunal que por resolução demonstrou "a preocupação maior da corte, como de todo o Poder Judiciário,  é com a preservação da saúde de magistrados, servidores, colaboradores, demais profissionais da área jurídica e do público em geral". Nas determinações do Tribunal paulista está anotado que: "Magistrados e servidores sujeitar-se-ão às consequências legais e administrativas em caso de comparecimento para o trabalho presencial sem estarem vacinados, embora inseridos em faixa etária ou grupo de prioridade que já foram objeto de imunização, sem terem comprovado, por relatório médico justificado, o impedimento à vacinação".

O grupo de 20 juízes ainda pediu apoio à Associação Paulista de Magistrados, APAMAGIS, porque defende a tese de que o Tribunal tem de respeitar a liberdade de cada magistrado. Os insurgentes são considerados, por seus colegas, conservadores bolsonaristas e estariam agindo por ideologia ou descrença na vacina. Outra opção situa-se naquela que alguns juízes pensam que são "deuses" e podem tudo; nessa escola figuram alguns ministros do STF e desembargadores. 

Um desses juízes, Charles Bonemer, de Franca/SP, emitiu sua posição em processo, requerido pelos donos de loterias, que não aceitavam a proibição de funcionamento dos seus estabelecimentos, face a decreto municipal. O magistrado considerou o lockdown inútil e, na decisão concessiva da liminar escreveu: "Quais são os direitos humanos fundamentais expressamente reconhecidos pela Constituição Federal, dos tantos que vêm sendo violados sistematicamente durante essa pandemia, que interessam à presente impetração? Logo no artigo 1º, IV, lê-se que a República tem, como um dos seus fundamentos, "os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa". Ou seja, não adotamos o regime comunista, de planificação estatal. Os impetrantes buscam defender esses valores, a autoridade coatora, neste decreto, não".  

É simplesmente estarrecedora essa manifestação, mas como, em todas as atividades do homem, há variedade de ideias, haja vista o hitlerismo, o trumpismo, o bolsonarismo e outras concepções inconcebíveis na atualidade, nada mais se pode estranhar. O ministro Og Fernandes, do STJ, em Habeas Corpus impetrado por um advogado, este com os mesmos argumentos do grupo de juízes, indeferiu a pretensão do causídico, sob fundamento de que não se pode analisar normas em abstrato, citando jurisprudência do STJ, além da Súmula 266 do STF. O sub-procurador-geral Martins Júnior escreveu em parecer: "Noutros termos, há fundamentos constitucionais e legais a amparar a conclusão de que a exigência de vacinação contra a Covid-19 pelo Poder Judiciário paulista para ingresso as suas dependências configura medida legítima". 

Nessa linha dessa escola desses vinte juízes paulista, o desembargador Eduardo Siqueira, do Tribunal de Justiça de São Paulo, recusou-se em usar máscara e ofendeu um guarda municipal, quando circulava na orla de Santos/SP. O Tribunal tomou providências e abriu procedimento para apuração dos fatos. Esses magistrados querem fazer suas próprias leis, sem observar que seus colegas, o servidor, o jurisdicionado precisam de proteção e eles, sem vacina ou sem máscara, constituem perigo para a comunidade. 

Esses magistrados não têm independência para decidir ações que tratam da pandemia e da saúde pública, porque violadores das regras traçadas pela Organização Mundial de Saúde e aderentes de movimentos contra seus colegas, os servidores e contra os jurisdicionados. Enfim, esse grupo de magistrados arvoram-se em donos da verdade e querem passar por cima da lei e pouco importam com a saúde dos outros.

É a maior besteira registrada no FEBEAJU!

Salvador, 05 de outubro de 2021.

Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados.


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ESTAGIÁRIA ENTRE STF E BLOGUEIRO

O blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, investigado pelo STF, usou como informante a estagiária do ministro Ricardo Lewandowski, Tatiana Garcia Bressan, segundo mensagens colhidas pela Polícia Federal, depois de quebrado o sigilo telefônico. Allan fala com a Tatiana: "Fique como nossa informante lá" e ela responde: "será uma honra. Estou lá kkk"; o bolsonarista procura sobre algo de espantoso no gabinete e ela responde: "O que vi de mais espantoso é que realmente eles decidem o que querem e como querem. Algumas decisões são modificadas porque alguém importante liga pro ministro". Em certa parte da conversa, Tatiana diz: "Tem uma coisa Allan, mas acho q vc já sabe... tenho pra mim q quem soltará o Lula será o Lewandowski porque a última decisão nos autos da reclamação q a defesa ajuizou em nome do próprio lula, pedindo q ele pudesse conceder entrevista p/ quem quisesse).... como esse decisão foi a primeira envolvendo a execução da pena do lula, tornou o Lewa prevento para futuras decisões envolvendo a execução da pena dele". Muitas outras mensagens foram publicadas pela Polícia Federal.

Allan é investigado em dois inquéritos no STF para apurar disseminação de fake news e para identificar sobre quais os empresários financiam os atos antidemocráticos. As conversas gravadas pela Polícia Federal iniciaram em outubro/2018 até março/2020. A matéria é do jornal Folha de São Paulo.



MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 06/10/2021

CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF 

COM ALTA NA TAXA DE TRANSMISSÃO, GDV AVALIA DE HAVERÁ FESTAS DE FIM DE ANO

JORNAL DO BRASIL - RIO DE JANEIRO/RJ

EX-EXECUTIVA DO FECEBOOK DIZ AO SENADO AMERICANO QUE A REDE SOCIAL "PREJUDICA CRIANÇAS" 

FOLHA DE SÃO PAULO  - SÃO PAULO/SP 

ESTAGIÁRIA DE LEWANDOWSKI FOI INFORMANTE DE BLOGUEIRO BOLSONARISTA, INDICAM MENSAGENS 

TRIBUNA DA BAHIA  - SALVADOR/BA

SAMU REGISTRA 3 MIL TROTES POR MÊS EM SALVADOR

CORREIO DO POVO

ARTHUR LIRA PROPÕE MUDANÇA EM CÁLCULO DO ICMS PARA MÉDIA DE 24 MESES

CLARIN - BUENOS AIRES/ARG

JUSTICIA E POLÍTICA
CON LA SORPRESIVA RENUNCIA DE HIGHTON A LA SUPREMA CORTE, EL GOBIERNO PERDIÓ SU UNICO VOTO

DIÁRIO DE NOTÍCIAS - LISBOA/PT  

ABUSOS SEXUAIS 
PAPA FRANCISCO SENTE VERGONHA PELA "LONGA INCAPACIDADE DA IGREJA"


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REPREENSÃO AO ABUSO DO PRESIDENTE

O abuso cometido pelo presidente Jair Bolsonaro, usando uma criança com trajes militares e portando um fuzil de brinquedo em evento, em Belo Horizonte, foi condenado pelo Comitê de Direitos das Crianças da ONU; a entidade publicou Nota: "Tais práticas devem ser proibidas e criminalizadas, e aqueles que envolvem crianças nas hostilidades devem ser investigados, processados e sancionados". Adiante: "O Comitê conclama o Brasil a interromper imediata e urgentemente o uso de crianças vestidas com uniformes militares para qualquer fim, retirar tais imagens de todos os meios de comunicação e impedir sua posterior distribuição."  

Não é a primeira vez que o presidente comete esse erro, pois em outro "comício", o presidente retirou a máscara de uma criança que permaneceu no palanque com adultos sem máscara. 



STF RETOMA INTERFERÊNCIA NA PF

O STF decidirá hoje sobre a forma do depoimento do presidente Jair Bolsonaro, se escrito ou presencial, no inquérito que apura a interferência política do governo no comando da Polícia Federal. Ainda quando era ministro, Celso de Mello propôs longo e substancioso voto pelo depoimento pessoal de Bolsonaro e de lá até hoje o processo não se movimentou. Há um ano e meio, o inquérito foi aberto para apurar as acusações do ex-ministro Sergio Moro, mas Supremo preferiu "guardar" o inquérito nos seus arquivos e só agora promete retomar a simples decisão se o presidente prestará depoimento presencial ou por escrito. Quanta dificuldade para definir tamanha facilidade!