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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

CORONAVÍRUS NO BRASIL, EM 16/2/2022

Segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, diante da impossibilidade de abrir as informações no site do Ministério da Saúde, houve o registro de 1.085 óbitos, ontem 854; anotadas 640.774 mortes desde o início da pandemia; registrados 147.734 novos casos, ontem 120.549. O total de casos desde o início foi de 27.806.786, ontem 27.659.052. 

Segundo dados da Secretaria de Saúde, na Bahia, de ontem para hoje, foram registrados 89 óbitos, ontem 55 e 5.955 novas contaminações, ontem 5.346; o total de mortos, desde o início da pandemia é de 28.680; recuperadas 7.039 pessoas. Desde o início da pandemia foram confirmados 1.470.387 de casos, recuperados 1.418.604 e 23.103 encontram-se ativos, ontem 24.276. Anotados 1.745.415 de casos descartados, e 321.262 em investigação. Na Bahia, foram vacinadas com a primeira dose o total de 11.391.361 pessoas, sendo a segunda dose ou única para 10.229.652 e 3.252.043 com a dose de reforço. Foram vacinadas 392.435, ontem 371.996.

 


DELEGADO QUESTIONA DIRETOR-GERAL DA PF

O delegado Alexandre Saraiva, perseguido pela direção da Polícia Federal, com sua transferência da Superintendência do Amazonas, ingressou com representação na Corregedoria, contra o diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino, pela nota publicada na qual agride Sergio Moro. Saraiva foi removido simplesmente porque denunciou conduta ilícita do então ministro Ricardo Salles. Na representação alega que o diretor-geral manifestou, em nota oficial, "possíveis objetivos de cunho eleitoral, conduta gravíssima". Escreve na peça: "Ao assim agir, o DPF Maiurino manifesta possíveis objetivos de cunho eleitoral, conduta gravíssima", considerando o fato de a Polícia Federal ter "atribuição de polícia judiciária no processo eleitoral". Adiante: "Rebater, por nota oficial, as opiniões de qualquer cidadão já é ato desarrazoado à luz de uma sociedade regida por princípios democráticos. Entretanto, no caso vertente, a publicação oficial da PF foi muito além do simples desmentido". 

Saraiva diz que, quando Maiurino escreve que "Moro desconhece a PF e negou conhecê-la quando teve a chance", há "crítica viperina contra pessoa que, candidato ou não, simplesmente exerceu seu direito de liberdade de expressão". O diretor-geral deve ser alvo de processo administrativo disciplinar, porque violou o art. 43, inciso XII, da Lei 4.878/1965, além do art. 350 do Código Eleitoral. 




MINISTRO PERSEGUE PROMOTOR

O ministro Nunes Marques, do STF, manteve suspensão do afastamento do promotor Daniel Balan Zappia, lotado em Mato Grosso, por 45 dias, pena aplicada pelo Conselho Nacional do Ministério Público, em outubro últmo. O entendimento foi de que o CNMP é competente para converter a pena administrativa de suspensão em multa, como pleiteou o promotor, sustentado na Lei Complementar Estadual 416/2010. A motivação para a punição foi de que Zappia perseguia o ministro Gilmar Mendes e sua família com ajuizamento de excessivas ações. 

O imbróglio do caso reside no fato de o promotor Zappia ter ajuizado, em 2017, duas ações civis públicas contra o ministro e seus irmãos, por uso indiscriminado de agrotóxicos em plantações de soja e milho em Diamantino/MT, onde o ministro nasceu; alega Zappia que as terras exploradas situam-se em área de proteção ambiental das nascentes do rio Paraguai. Outra acusação do promotor refere-se à faculdade União de Ensino Superior de Diamantino, da família Mendes. Alega que a universidade era de Maria da Conceição, adquirida pelo governo de Mato Grosso em 2013 por R$ 7,7 milhões. A ação trata de ilegalidade na transação pelo governo do estado e não envolvia a família Mendes. Outra ação expõe a denominação da "avenida Gilmar Mendes", em Diamantino. 

Chama a atenção o fato de que uma sindicância interna, de iniciativa da Corregedoria do Ministério Público, foi arquivada, mas o CNMP, em nítido procedimento de caça às bruxas, certamente sob influência do ministro Gilmar Mendes, abriu o PAD que terminou na punição. 


ACUSAÇÕES INFUNDADAS CONTRA O JUIZ BRETAS

A Polícia Federal encontrou poucos indícios das irregularidades, alegadas pelo advogado Nythalmar Dias Ferreira Filho, contra o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro; alegou para pedir a investigação, que o juiz praticou os crimes de tráfico de influência e exploração de prestígio, arts. 332 e 357 do Código Penal. Nythalmar, em acordo de colaboração premiada, assinado com a Procuradoria-geral da República, acusa o magistrado de ter negociado penas, orientando advogados e por ter combinado estratégias com o Ministério Público Federal. O relatório da Polícia Federal não confirmou as afirmações do advogado. Nythalmar apresenta acusações de ajuda do juiz na eleição do ex-governador Wilson Witzel, mas não apresenta elementos aptos a transformar em inquérito; pelo contrário, a Polícia Federal menciona fatos, envolvendo o advogado com a milícia do Rio de Janeiro.          




FESTIVAL DE BESTEIRAS QUE ASSOLAM O JUDICIÁRIO, FEBEAJU (CCLXXIV)

Para que se avalie o erro cometido pelo STF com a remessa para o lixo dos processos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros corruptos, vai-se rememorar acerca dos crimes cometidos, através de confissões dos empresários e políticos que prestaram depoimento, assumindo culpa e nominando os políticos, responsáveis pela maracutaia, inclusive o ex-presidente. 

As delações da Odebrecht com a Operação Lava Jato, conhecida por delações do fim do mundo, inserem no acordo de leniência, firmado entre o grupo e a Procuradoria-geral da República, no final de 2016. Nesse acordo, estava previsto o depoimento de 78 executivos da empreiteira, incluindo Emílio e Marcelo Odebrecht. Através do ajuste celebrado, a empresa obrigou-se a pagar multas de U$ 3,82 bilhões, sendo 80% destinado ao Brasil e 20% para outros países, especialmente na América. Marcelo Odebrecht informou sobre o pagamento de R$ 100 milhões para a campanha do PT, em 2014, com a vitória da ex-presidente Dilma Rousseff. Para liberar essa soma, houve interferência do governo com a edição da Medida Provisória 613, concedendo incentivos fiscais na produção de etanol e na indústria química. Emílio Odebrecht afirmou que discutia com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre as doações das campanhas do PT e que os pagamentos das propinas da empreiteira continuaram, mesmo após a deflagração da Operação Lava Jato; declarou que só foram encerrados, através de sua intervenção, em 2015, depois da prisão do filho Marcelo. O presidente da empreiteira e filho de Emílio Odebrecht assegurou que parte da reforma do Sítio de Atibaia foi promovida com recursos da empresa. No celular de Marcelo, os investigadores descobriram a destruição de provas que se processavam na empresa, antes de sua condenação a 31 anos e 6 meses de prisão, pela prática dos crimes de corrupção ativa, lavagem de dinheiro com envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras; ele permaneceu na cadeia por dois anos e meio, face ao benefício da delação premiada. Marcelo foi considerado responsável pelo pagamento de R$ 108 milhões, mais US$ 35 milhões a agentes da Petrobras.

O resultado do desentendimento do pai, Emílio, com o filho, Marcelo, foram acusações de um contra o outro, esbarrando em ações judiciais; o filho rompeu relações com o pai, acusa-o por ter levado a empresa à recuperação judicial. Diz que o pai adquiriu fazendas com recursos da construtora, além de censurá-lo pela nomeação de executivos que não focavam nos negócios. Preocupado com sua substituição na diretoria pelo irmão, Marcelo não se cansa de encaminhar e-mails acusando o pai, Emílio Odebrecht, seu cunhado, Maurício Ferro, o diretor-presidente Ruy Lemos Sampaio e outras pessoas da direção da construtora. As dívidas da empresa eram de R$ 98.5 bilhões.

O desmonte da Lava Jato começa com decisão do STF retirando grande parte dos processos, resultado da delação do fim do mundo, da Justiça comum e remetendo para a Justiça Eleitoral ou para juízos de tribunais de São Paulo e Brasília; a tramitação na Justiça Eleitoral implica em prescrição, porque, como já dissemos, esse segmento da Justiça não dispõe de estrutura para instruir e julgar tais processos.

Ao STF pode ser atribuída a culpa pela impunidade no meio politico e empresarial, face à corrupção desenfreada na Petrobras e outras empresas, mediante a troca de benefício fiscal e outros e recebimento de propinas.  

Salvador, 16 de fevereiro de 2022.

Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados. 




IDADE PARA STF: 70 ANOS

A Câmara dos Deputados, sob liderança do presidente Arthur Lira, aprovou ontem uma PEC que aumenta a idade máxima para candidatos à indicação para o STF; a idade vigente é 65 anos, mas, em primeiro e segundo turnos, foi aumentada para 70 anos; a "importância" do tema foi tão grande que levou apenas 20 minutos, no primeiro turno, e 10 minutos no segundo turno; depois de concluída a votação, ainda dependerá de decisão do Senado, onde necessitará de 49 votos em dois turnos. A Emenda é de autoria do deputado Cacá Leão, da Bahia. A PEC será aplicada também para indicação de ministros do STJ, TST e TCU, que deverão ter o máximo de 70 anos para serem indicados. A justificativa para aprovação foi que, depois da aposentadoria compulsória ser fixada em 70 anos, justo o aumento da idade para os candidatos pleitearem a indicação.


USO DA IMAGEM

O Tribunal de Justiça de São Paulo manteve condenação em danos morais e materiais, de conformidade com sentença; houve recurso e o STJ nada modificou, sob entendimento de que o uso da imagem do ex-piloto da FI "extrapolou a finalidade jornalística da publicação". O valor da indenização foi diminuído para R$ 30 mil. O relator escreveu no voto: "O tribunal de origem, ao apreciar a questão referente à finalidade da propaganda de miniaturas de carros de Fórmula 1, entendeu não se tratar de mero brinde, mas de comercialização destes com objetivo de obter lucro". Trata-se do lançamento de uma série intitulada Lendas Brasileiras do Automobilismo, acompanhada de miniaturas de carros da Fl. 



ARAS QUESTIONA CPI DA COVID

O Procurador-geral da República, Augusto Aras, declarou ontem à CNN que a CPI da Covid não apresentou provas sobre as acusações contra autoridades durante a pandemia, mas entregaram um HD "com 10 terabytes de informações desconexas e desorganizadas". Aras assegurou também que o senador Randolfe Rodrigues, vice-presidente da CPI, prometeu entregar as provas em dez dias e já se passaram oito dias; disse que espera a apresentação das provas no prazo estipulado, que vence na próxima sexta-feira. 




MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 16/2/2022

CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF 

Bolsonaro cede a protocolos anticovid para encontrar Putin

Na pauta da reunião estão interesses econômicos e científicos entre Brasil e Rússia

JORNAL DO BRASIL - RIO DE JANEIRO/RJ

TSE enfrentará os ataques cibernéticos e autoritários, diz Fachin

Ministro participou de reunião de transição com o presidente Barroso

FOLHA DE SÃO PAULO  - SÃO PAULO/SP 

TSE compartilha gestão entre Barroso, Fachin e Moraes em ano eleitoral

Decisões são discutidas entre os três ministros alvos de Bolsonaro; órgão trocará de presidente em fevereiro e agosto

TRIBUNA DA BAHIA - SALVADOR/BA

Wagner discute desistência de candidatura O senador Jaques Wagner (PT) discute a hipótese de desistir da candidatura ao governo da Bahia nas eleições deste ano


CORREIO DO POVO

Câmara aprova PEC que aumenta idade máxima para indicação de ministros

PEC eleva de 65 para 70 anos idade máxima para nomeação em tribunais


CLARIN - BUENOS AIRES/ARG

Avanzada en Washington

Funcionarios argentinos tratan de reflotar la relación con Estados Unidos tras las críticas de Alberto Fernández

En la Casa Rosada admiten el malestar de la administración de Joe Biden. Jorge Argüello lleva un mensaje pacificador desde Buenos Aires.

DIÁRIO DE NOTÍCIAS - LISBOA/PT

Risco de morte com vacinação completa é duas a seis vezes menor

O primeiro-ministro, António Costa, convocou nova reunião com peritos para avaliar a situação epidemiológica no país e o alívio de restrições. O Presidente da República disse acreditar que o encontro com especialistas poderá ser o pontapé de saída para a "fase de transição da pandemia para a endemia."

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

CORONAVÍRUS NO BRASIL, EM 15/2/2022

Segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, diante da impossibilidade de abrir as informações no site do Ministério da Saúde, houve o registro de 854 óbitos, ontem 473; anotadas 639.689 mortes desde o início da pandemia; registrados 120.549 novos casos, ontem 54.540. O total de casos desde o início foi de 27.659.052, ontem 27.538.503. 

Segundo dados da Secretaria de Saúde, na Bahia, de ontem para hoje, foram registrados 55 óbitos, ontem 45 e 5.346 novas contaminações, ontem 1.806 novas contaminações, ontem 4.915; o total de mortos, desde o início da pandemia é de 28.536; recuperadas 7.562 pessoas. Desde o início da pandemia foram confirmados 1.464.432 de casos, recuperados 1.411.565 e 24.276 encontram-se ativos, ontem 26.547 . Anotados 1.743.310 de casos descartados, e 320.380 em investigação. Na Bahia, foram vacinadas com a primeira dose o total de 11.387.787 pessoas, sendo a segunda dose ou única para 10.211.626, número menor que o anunciado ontem, de 10.216.013, de conformidade com informação da Secretaria, e 3.196.168 com a dose de reforço, mesmo número de ontem. Foram vacinadas 371.996 crianças, ontem 347.991.