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domingo, 27 de fevereiro de 2022
CORONAVÍRUS NO BRASIL, EM 27/2/2022
A GUERRA DO CARNICEIRO (II)
RÚSSIA SENTE PRESSÃO DO MUNDO E PEDE DIÁLOGO
O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, acaba de declarar, pelas redes sociais, que não há tropas russas no território da capital; afirmou a morte de nove civis, incluindo uma criança. Assegurou: "Os nossos militares, polícias e defesa territorial continuam a deter e a neutralizar os sabotadores"; o prefeito pediu à população para não deixar suas casas, porque os russos, no desespero, estão "bombardeando os bairros residenciais. A Rússia está matando ucranianos em toda a Ucrânia." O Ministério da Defesa do Reino Unido afirmou, neste domingo, que as tropas russas diminuíram os araques a Kiev, frente à resistência dos ucranianos. O presidente ucraniano aceitou negociar, sem pré-condições para o encontro.
O MUNDO, TODOS OS SEGMENTOS PUNEM O CARNICEIRO
Alemanha prometeu e fechou o espaço aéreo para companhias aéreas russas, definido o prazo de três meses, com vigência a partir desde domingo; outras companhias de vários países, cancelaram voos para a Rússia, providências destinadas a combater o instinto animalesco do carniceiro presidente Putin. Irlanda, Dinamarca e Bélgica seguiram o mesmo caminho da Alemanha. A mensagem é que "na Europa, os céus não estão abertos aos que cometem agressões brutais", segundo o primeiro-ministro belga.
Em outro segmento a República Tcheca manifestou recusa em enfrentar a Rússia nas eliminatórias para a Copa do Mundo; anteriormente, a Polônia e a Suécia anunciaram a mesma disposição, face à invasão da Ucrânia. A Polônia tinha jogo marcado para o dia 24 de março, em Moscou e o vencedor teria a República Tcheca. Aguarda-se medidas da Fifa contra a seleção russa.
SAIU EM "O ESTADO DE SÃO PAULO"
Estrelas
A ‘Justiça Eleitoral’, da maneira como invadiu a vida política brasileira, é uma aberração
O Brasil é mesmo um país extraordinário. Só aqui, em todo o sistema solar, a troca de chefe de uma repartição pública que deveria trabalhar em silêncio, como qualquer outro serviço prestado à população – dessas que só vão bem quando ninguém nota que elas existem –, se transforma num evento de Estado. Pior: só aqui um sistema cuja única função é organizar fisicamente as eleições (arrumar as urnas, as seções de votação, os mesários etc.) e depois contar os votos dá a si mesmo importância igual à que é dada às próprias eleições. É surreal. No Brasil, num ano de eleição presidencial como este, os marechais de campo da “Justiça Eleitoral” são tão falados quanto os candidatos. O eleitor nem deveria saber seus nomes, como não sabe quem é o chefe do Instituto Nacional de Pesos e Medidas, ou coisa que o valha; quer apenas que a balança esteja certa. Aqui, viraram as estrelas do espetáculo.
A “Justiça Eleitoral”, da maneira como invadiu a vida política brasileira, é uma aberração – para começar, não existe em nenhuma democracia séria do mundo. O nome já é absurdo: “Justiça Eleitoral”. As eleições não são uma questão para a Justiça, como as ações de divórcio, os contratos de aluguel ou as brigas de herança; são um direito constitucional dos brasileiros maiores de 16 anos, unicamente isso, e é obrigação elementar do Estado tornar este direito utilizável pela população. É óbvio que disputas que surgirem terão de ser resolvidas na Justiça, como quaisquer outras – mas só aí. O Poder Judiciário, por si, não tem de organizar coisa nenhuma. Tem de julgar conflitos, apenas isso. Mas não. No Brasil as eleições, com ou sem conflito, são consideradas um problema judicial em si próprias. O resultado, em vez de um simples serviço administrativo, é esse mamute incompreensível que está aí.
A Justiça Eleitoral não é uma ideia. É um Tribunal Superior Eleitoral, com uma sede-palácio de 12 mil metros quadrados em Brasília. (Em Brasília, acredite se quiser, há uma “Praça dos Tribunais Superiores”.) São 27 Tribunais Regionais Eleitorais, um para cada Estado. São despesas de R$ 10 bilhões a cada ano. São milhares de funcionários. São procuradores. São salários, penduricalhos, adicionais, auxílios, verbas compensatórias, verbas indenizatórias, acréscimo por trabalhar, aposentadorias com salário integral – não acaba mais. Acima de tudo, há uma pergunta impossível de responder: por que a população paga R$ 10 bilhões todos os anos para a “Justiça Eleitoral”, se só há eleições de dois em dois anos? Cada uma, sejam municipais ou gerais, está saindo por R$ 20 bi. Para ter esses governos que estão aí?
RÚSSIA É BLOQUEADA DO SISTEMA SWIFT
Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e União Europeia concretizou medida drástica contra o governo ditatorial da Rússia, consistente no bloqueio de alguns bancos russos do sistema Swift, Sociedade de Telecomunicações Financeiras Interbancárias Mundiais, atendendo a pedido do governo da Ucrânia. O sistema, com sede na Bélgica, permite pagamento e transferência de recursos entre empresas de países diferentes, conectando com 11 milhões de instituições financeiras, em 200 países e territórios, no sistema de pagamentos global Swift. Essa mesma punição do bloqueio do Swift foi tentada em 2014, quando a Rússia invadiu e anexou a Crimeia; naquela oportunidade a Rússia declarou que a expulsão seria equivalente a uma declaração de guerra e houve recuo na diligência.
Com esta resolução os bancos atingidos são desconectados do sistema financeiro internacional; foram impostas "medidas restritivas"ao Banco Central da Rússia, visando reservas que o Kremilin tem no montante de US$ 600 bilhões, correspondente a mais de R$ 1 trilhão. O sistema financeiro russo ainda respira, porque poderá obter receitas das vendas de gás para a Alemanha, Itália e outros países europeus.
CANAIS DO BOLSONARISTA ALLAN SÃO BLOQUEADOS
Depois da ameaça do ministro Alexandre de Moraes, do STF, de bloqueio e multa diária de R$ 100 mil ao Telegram, aparece representante da rede social para atender à determinação e foram bloqueadas três canais vinculados ao influenciador bolsonarista Allan dos Santos. Moraes passou a intimar o escritório Araripe & Associados, do Rio de Janeiro e a ordem foi cumprida. Sabe-se que o Telegram foi intimado algumas vezes pelo ministro Roberto Barroso, mas ninguém apareceu para reunir e tomar providências sobre os abusos que o aplicativo cometia com difusão de notícias falsas. Allan é investigado em inquérito sob relatoria de Moraes para apurar suspeita de ser integrante de milícia digital, atuando com ataques a instituições, a exemplo do Supremo. O bolsonarista respondeu a Moraes, antes do bloqueio: "se você (Moraes) derrubar esse canal, eu crio outro, crio outro e crio outro".
MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 27/2/2022
CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF
EUA e União Europeia
tiram bancos russos de
sistema Swift e pegam
oligarcas corruptos
JORNAL DO BRASIL - RIO DE JANEIRO/RJ
The New York Times: Lavagem de dinheiro, a fragilidade de Vladimir Putin
As democracias podem ir atrás da vasta riqueza estrangeira dos oligarcas que cercam o presidente russo e o ajudam a permanecer no poder
FOLHA DE SÃO PAULO - SÃO PAULO/SP
Bolsonaro corrobora voto na ONU crítico à guerra na Ucrânia, mas não cita Putin
Presidente ataca imprensa em rede social e diz que posição do Brasil em defesa da soberania sempre foi clara
A TARDE - SALVADOR/BA
Moro diz que Bolsonaro e PT apoiam ditaduras contra a Ucrânia
Ex-juiz disse que Bolsonaro (PL) e PT estão alinhados à Venezuela, Nicarágua e Cuba
CORREIO DO POVO
Presidente ucraniano está disposto a negociar com Moscou, mas não em Belarus
"Varsóvia, Bratislava, Budapeste, Istambul, Baku. Propomos qualquer uma dessas", disse Volodimir Zelensky
CLARIN - BUENOS AIRES/ARG
Guerra Rusia-Ucrania: las tropas rusas ingresaron a tres ciudades y fracasa el intento por abrir el diálogo
Las milicias del Kremlin bombardearon un gasoducto y se escucharon algunas explosiones en Kiev. Las fuerzas locales aún resisten y confían en imponerse. Zelenski rechazó hablar con Rusia en Bielorrusia.
DIÁRIO DE NOTÍCIAS - LISBOA/PT
"Precisamos da ajuda de todos, os ucranianos querem vir para Portugal e é muito difícil"
Os imigrantes ucranianos desdobram-se entre os pedidos de ajuda de familiares e as ofertas de apoio. A dificuldade é perceber quem conseguirá fugir da Ucrânia e chegar a Portugal.
sábado, 26 de fevereiro de 2022
CORONAVÍRUS NO BRASIL, EM 26/2/2022