Pesquisar este blog
quarta-feira, 9 de novembro de 2022
JUÍZAS DO AFEGANISTÃO ACOLHIDAS PELA AMB
OAB: HONORÁRIO É EQUIPARADO A SALÁRIO
O relator, ministro Og Fernandes, informou que o julgamento é de interesse de "18 mil juízes e 1 milhão de advogados". Afirmou que "goste ou não" as regras estão inseridas no CPC. O ministro Og Fernandes teve a divergência da ministra Nancy Adrighi mais quatro ministros, mas o posicionamento do relator prevaleceu no sentido de que não existe confusão entre "valor inestimável" e "valor elevado", porque a regra do parágrafo 8º refere-se a causas que não se pode atribuir valor patrimonial, a exemplo de demandas ambientais ou de família. Disse o relator: "O fato de a nova legislação ter surgido como uma reação capitaneada pelas associações de advogados à postura dos tribunais de fixar honorários em valores irrisórios, quando a demanda tinha a Fazenda Pública como parte, não torna a norma inconstitucional nem autoriza o seu descarte".
O relator propôs a seguinte tese:
1) A fixação dos honorários por apreciação equitativa não é permitida quando os valores da condenação ou da causa, ou o proveito econômico da demanda, forem elevados. É obrigatória, nesses casos, a observância dos percentuais previstos nos parágrafos 2º ou 3º do artigo 85 do CPC - a depender da presença da Fazenda Pública na lide -, os quais serão subsequentemente calculados sobre o valor: a) da condenação; b) do proveito econômico obtido; ou c) do valor atualizado da causa.
2) Apenas se admite o arbitramento de honorários por equidade quando, havendo ou não condenação: a) o proveito econômico obtido pelo vencedor for inestimável ou irrisório; ou b) o valor da causa for muito baixo.
JUÍZA BAIANA É AGREDIDA
MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 9/11/2022
CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF
Mercado aposta em Meirelles para chefiar Ministério da Fazenda
O presidente eleito deu sinais de que nem todos os integrantes da equipe de transição terão cargos garantidos no primeiro escalão do governo
JORNAL DO BRASIL - RIO DE JANEIRO/RJ
COP27: países insulares criticam pouca ação de nações ricas
Também as nações africanas alertaram sobre efeitos da crise
FOLHA DE SÃO PAULO - SÃO PAULO/SP
Empresários enviam funcionários e bancam despesas para inflar atos antidemocráticos
Empregados afirmam reservadamente que patrões pagam gastos com combustível e alimentação
TRIBUNA DA BAHIA - SALVADOR/BA
Salvador sedia 90º encontro nacional dos Corregedores da Justiça
A abertura do Encoge acontece na próxima quarta-feira (9), às 18h, no Fórum Ruy Barbosa
CORREIO DO POVO - PORTO ALEGRE/RS
Procurador-geral de Justiça de SP confirma que empresários financiaram bloqueio de rodovias
Declaração foi dada após reunião com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes, nesta terça-feira
DIÁRIO DE NOTÍCIAS - LISBOA/PT
Freguesias "asfixiadas" pelo aumento do custo da energia
Juntas de freguesia queixam-se da subida exponencial dos gastos com vários equipamentos municipais, em particular piscinas e escolas, com faturas que triplicam e aumentos na ordem das dezenas de milhares de euros. Há quem exija mais apoio da câmara e do Governo. Executivo de Moedas promete apresentar plano antes do orçamento.
terça-feira, 8 de novembro de 2022
EMPRESÁRIOS FINANCIARAM ATOS ANTIDEMOCRÁTICOS
COP-27 NO EGITO
A cidade de Sharm el-Sheikh, que está recebendo, desde domingo, 6/11, a conferência do clima da ONU, COP-27, é um município balneário e turístico. A cidade é conhecida com a denominação de Sharm e os egípcios e estrangeiros consideram o destino predileto. O que não agrada a muitos é o fato de Sharm ser bastante isolada do resto do país, provocando ao regime autoritário o controle de acesso e a vigilância da população. De Cairo para Sharm são mais de seis horas de ônibus, mas compensa a visita, porque o rio Nilo, bastante poluído é esquecido, as favelas dentro dos cemitérios são inexistentes, como os prédios e os viadutos; impera em Sharm a água cristalina e o guarda-sol.
Sharm é um destino turístico recente, quase inabitável, face ao calor, mas surgiu com grande importância no século XX, principalmente no período da ocupação israelense, que se deu em 1956, mas só voltou ao controle do Egito, em 1982; importou seu destaque no fato de sua localização, na boca do golfo de Aqaba, que permite ou impede a passagem de navios. Foram construídos hotéis e toda a infraestrutura hoteleira. Em Sharm foram realizadas conferências organizadas em 1999, 2000, 2005 e 2007. Sharm passou por dissabores, a exemplo dos ataques terroristas, responsáveis pela morte de 88 pessoas na cidade. Registrou-se também, em 2015, um desastre com um avião, que decolou da cidade e explodiu no ar, deixando 224 mortos, originado da organização terrorista Estado Islâmico, que assumiu a autoria do atentado. As autoridades, durante o COP-17, promoverão severa fiscalização nos táxis, nas entradas nos hotéis, visando evitar a ação dos extremistas.
Junto a tudo isso, a situação do Egito é de regime ditatorial, derrubado em 2011, com a Primavera Árabe, mas retornou com um governo autoritário em 2013. A organização desse evento em Sharm, distante da capital, presta-se para possibilitar maiores facilidades para o controle da população. Hussein Baoumi, da Anistia Internacional declarou que a COP27 será o evento mais vigiado da história climática.
A matéria foi extraída do jornal Folha de São Paulo.
RADAR JUDICIAL
PROCURADORIA PEDE ARQUIVAMENTO
A Procuradoria-geral da República, como sempre, pediu arquivamento em mais uma apuração da CPI da Covid que se processou no Senado Federal, contra Bolsonaro, filhos e aliados. Esta é a nona vez que a Procuradoria afirma inexistência de indícios de crimes para justificar a investigação. A vice-procuradora Lindôra diz que não há provas do cometimento de incitação ao crime, durante a pandemia. Dos dez pedidos formulados pela CPI, a Procuradoria pediu abertura de investigação em apenas um caso. A CPI diz que o presidente estimulou aglomeração, não usou máscara e incentivou a população para não vacinar além de promover movimento para invadir hospitais a fim de constatar eventuais leitos vazios. Os trabalhos no Senado foram encerrados no ano passado e somente agora a Procuradoria manifesta pelo arquivamento de mais um caso.
MINISTRO ATUA POLITICAMENTE E LULA É CONTRA
Enquanto o ministro Nunes Marques atua politicamente para agilizar indicações para os tribunais, a equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva trabalha para impedir celeridade a fim de possibilitar ao governo atual promover com as promoções de ministros e juízes, freando, desta forma, eventual projeto politico. O caso do desembargador Ney Bello bem demonstra o interesse de Nunes Marques que conseguiu outro nome, porque tem indisposição com Bello. No mesmo sentido estão as indicações para postos diplomáticos, que dependem de votação no Senado Federal. O presidente Jair Bolsonaro insiste em nomear e promover juizes e diplomatas. Nos tribunais federais há vagas para 16 desembargadores, mas no ritmo normal não há como isso acontecer até dezembro.
EX-VEREADOR É PRESO
O ex-vereador Gabriel Monteiro, 28 anos, acusado de estupro, teve seu mandato cassado em agosto, e agora foi preso, em Icaraí/RJ, quando se apresentou à 77ª Delegacia de Polícia, na segunda-feira, 7/11, cumprindo mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça do Rio. O ex-vereador elegeu-se face a vídeos no Youtube e com apoio do presidente Jair Bolsonaro. Na peça de acusação, o vereador é tido como promotor de orgias em sua residência com menores.
PROCURADOR É AFASTADO
O chefe da Procuradoria Jurídica da Câmara de Vereadores de Salvador, Marcos Vinicius Leal Gonçalves, foi afastado do cargo pela juíza Viviane Christine Martins Ferreira, da 3ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região. O procurador foi acusado de assédio moral por quatro advogados e o Ministério Público do Trabalho pedia seu afastamento, desde o mês de junho. A magistrada escreve na decisão que o afastamento imediato de Marcos Vinicius é "medida acautelatória", visto que ele é "o principal autor dos atos de assédio. moral apurados na investigação do MPT.
Salvador,8 de novembro de 2022.
SAÍDA DE BOLSONARO TRAZ RECURSOS PARA AMAZÔNIA
A primeira ação concreta do presidente eleito situa-se na viagem a Sharm El Sheik, no Egito, nos dias 17 e 18 de novembro, para participar da Conferência das Partes sobre o Clima, COP-27, organizado pela Organização das Nações Unidas, ONU. Lula estará ao lado de Marina Silva, eleita para deputada federal de São Paulo, e que é fortemente apontada como futura Ministra do Meio Ambiente. Lula recebeu convites da ONU e do presidente do Egito, Abdul Khalil El-Sisi, além de um consórcio de governadores da Amazônia Legal. Segundo a diretora do Instituto Clima e Sociedade, a economista Ana Toni, "o Brasil precisa voltar a ser um protagonista nas discussões sobre a crise climática. Afinal, temos a maior floresta tropical do planeta".
ENSINO DE IOGA NAS ESCOLAS PÚBLICAS
Em Ação Direta de Inconstitucionalidade, ajuizada pelo prefeito do Município do Rio de Janeiro contra a Câmara de Vereadores, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça julgou procedente para declarar a inconstitucionalidade da Lei 6.188/2017, que incluiu o ensino de ioga em escolas da rede pública do estado. O entendimento é de que somente o Poder Executivo tem competência para apresentar projeto de lei, alterando a estrutura da rede pública de ensino e criando despesas para os cofres públicos, sem indicação de fonte de custeio. A norma foi iniciada pela Câmara de Vereadores, interferindo nas atribuições da administração pública, que teria de incluir a disciplina de ioga e contratar ou capacitar professores para a área.
JUÍZA ANULA ELEIÇÃO
A juíza Adriana Silveira Bastos, da Comarca de Guanambi/BA, anulou na quinta-feira, 3/11, eleição da Câmara de Vereadores do Município, na qual foi reeleito para a presidência da Casa o vereador Zaqueu Rodrigues da Silva, para o biênio 2023/2024. A magistrada invocou a regra do art. 57, § 4º, da Constituição Federal. A ação foi requerida pela vereadora e correligionária de Zaqueu, Maria Sílvia Barros Neves de Souza, do mesmo partido União. A vereadora alegou irregularidade no pleito, em virtude das sucessivas reconduções do mesmo Zaqueu, já no terceiro mandato consecutivo, quando a lei proíbe a perpetuação no poder.