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terça-feira, 3 de janeiro de 2023
DEPUTADO AMERICANO INVESTIGADO NO BRASIL
GRANDE BAIXA PARA PUTIN
A maioria das vítimas é composta por recrutas das regiões de Saratov e Samara, no centro da Rússia, porque o carniceiro fez grande convocação de reservistas, visando compensar os danos que os ucranianos têm imprimdo aos combatentes russos. Recentemente, a Ucrânia atacou um hotel na cidade de Kadivka, em Luhansk e matou muitos integrantes dos mercenários do grupo Wagner, que lutam com Putin, formado por mais de 20 mil homens na guerra.
MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 3/1/2023
CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF
Dino define recadastramento de armas e ação antiterror como prioridade
Ao assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública, Flavio Dino anuncia catalogação rigorosa. Armamentos não cadastrados serão ilegais. E avisa: quem atentou contra a democracia será investigado e, se constatado o crime, responsabilizado
JORNAL DO BRASIL - RIO DE JANEIRO
Mourão após ataques dos filhos de Bolsonaro: 'Não entro em pântano nem me rebaixo'
FOLHA DE SÃO PAULO - SÃO PAULO/SP
Fim de sigilos e atuação da PF são ferramentas de Lula para responsabilizar Bolsonaro
Especialistas apontam que presidente empossado terá papel no levantamento de provas contra gestão
TRIBUNA DA BAHIA - SALVADOR/BA
Governo faz demissão em massa e 1.024 saem já no primeiro dia
A informação foi confirmada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT).
Marina cancela ato de Salles que tirava poder de fiscais sobre multas ambientais
Novo decreto estabelece qual será, a partir de agora, o processo administrativo federal para apuração destas infrações
DIÁRIO DE NOTÍCIAS - LISBOA/PT
Rússia admite morte de 63 soldados no pior ataque desde a invasão
Ucrânia deu balanço muito superior, de 400 mortos, no ataque a centro de destacamento de Makiivka, em Donetsk.
segunda-feira, 2 de janeiro de 2023
RADAR JUDICIAL
NÃO HÁ JUROS EM RESTITUIÇÃO DE DEPÓSITO
A 2ª Turma do STJ negou provimento a recurso especial que buscava juros remuneratórios em valor depositado, em um banco, por ordem do juízo, em ação de inventário, em janeiro de 1973. O entendimento é de que os juros remuneratórios ou compensatórios visam gratificar o capital emprestado e, normalmente, são convencionados entre as partes. No caso específico, o valor ficou depositado por 50 anos e o cidadão esperava receber R$ 30 milhões, mas foi-lhe concedidoo direito sobre R$ 944,9 mil, de conformidade com decisão da Justiça do Pará, mantida pelo STJ. No acórdão do Tribunal do Estado está escrito: "Não é o que acontece no caso, tendo em vista que o banco era depositário judicial dos valores em questão e não há notícia da existência de contrato com estipulação desses juros. Assim, tais juros cabem ao ora apelante, autor da demanda".
DEPUTADO CONTRA VIAGEM DE BOLSONARO
O deputado Elias Vaz ingressou no sábado, 31/12, com representação no Tribunal de Contas da União, alegando desvio de finalidade de recursos públicos empregados na viagem do ex-presidente Jair Bolsonaro para a cidade de Orlando, nos Estados Unidos. Na petição, o parlamentar considera o abuso porque viagem efetuada menos de 48 horas antes do encerramento de seu mandato e sem justificativa de interesse público. O deputado diz que não importa a motivação, fuga, passeio, porquanto não se encontra explicação para uso do dinheiro público, nesse cenário.
DEPUTADOS PEDEM PRISÃO DE BOLSONARO
A bancada do PSOL, através de vários deputados, protocolaram no STF pedido de prisão preventiva contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Alegam que ele incentivou atos violentos após as eleições, a exemplo de bloqueio de estradas e depredação de patrimônio público e privado. Os subscritores do rquerimento também reclamam a quebra do sigilo telefônico e telemático e busca e apreensão de provas para evitar destruição ou ocultamento.
STF CONFIRMA PROIBIÇÃO DE ARMAS DE BRINQUEDO
O Plenário do STF, em Ação Direta de Inconstitucionalidade, declarou constitucional a Lei estadual 15.301/2014, do Estado de São Paulo, que proíbe fabricação e comercialização de armas de fogo de brinquedo; o entendimento é de que a lei trata de direito do consumidor e, portanto, competência concorrente de estados e União. Os ministros de Bolsonaro, André Mendonça e Nunes Marques divergiram e votaram pela inconstitucionalidade da lei paulista.
NOMEAÇÃO DE MINISTRO PARA SECRETARIA PODE SER BARRADA
A nomeação do ministro da Justiça Anderson Torres para Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal poderá ser barrada, porque ele é delegado de Polícia Federal e para retornar ao cargo que ocupou anteriormente, depende de cessão do órgão, subordinado ao novo ministro da Justiça, Flávio Dino. Durante sua permanência no Ministério, Torres deu amparo às críticas do governo Bolsonaro e ataques ao sistema eleitoral, além de omitir em muitas situações de bolsonaristas, por exemplo quando estes destruíram ônibus e veículos e depredaram uma delegacia.
ANISTIA A BOLSONARO É DIFÍCIL
Bolsonaro é alvo de investigações e processos judiciais e a possibilidade de perdão pelos crimes cometidos é bastante remota, segundo especialistas entrevistados pela NBC News Brasil. Bolsonaro perdeu o foro privilegiado e seus processos serão baixados para juízes de primeira instância, onde é mais dificil os conchavos; além disso a rivalidade política impede qualquer tentativa de o presidente Lula usar o benefício para proteger um inimigo, que seus seguidores não aceitam. A pacificação do país por este meio, graça ou indulto, não será o caminho do governo atual. Os empecilhos aumentam na medida em que se sabe que o ex-presidente é investigado em vários cenários, sejam pela prática de atos antidemocráticos, seja pela questão da pandemia, além de outros.
Salvador, 2 de janeiro de 2023.
"COMO SERÁ O SUPREMO NO GOVERNO LULA? (Por Joaquim Falcão)
Como será o Supremo no governo Lula? (por Joaquim Falcão)
Os ministros bolsonaristas serão neutralizados pelos ministros novos que Lula irá indicar para as vagas de Lewandowski e de Rosa Weber?
Como serão as relações entre eles? Harmoniosas, como sonha a Constituição? Conflitantes, como no governo Bolsonaro? Tensas, como sempre são? Tudo muda. Não será fácil a tarefa do ministro da Justiça, Flávio Dino. Responsável maior por esta relação.
Pela roleta do destino, até 2026, o presidente Lula terá de lidar com três diferentes presidentes do Supremo em um só mandato. Em outubro de 2023, sai a ministra Rosa Weber. Entra o ministro Luís Roberto Barroso. Em outubro de 2025, sai Barroso e entra o ministro Fachin. Três personalidades diferentes, três visões de justiça diferentes, três relações incertas.
Pela mesma roleta do destino, Lula recebe o Supremo com dois ministros novos: Kássio Nunes Marques e André Mendonça. Ao nomeá-los, o ex-presidente Bolsonaro não escondeu sua missão: protegê-lo. A si, a sua família e a suas políticas. Como foi o caso do deputado Silas Câmara, beneficiado por um pedido de vista do ministro André Mendonça que levou seu processo por rachadinha à prescrição. E já havia cinco votos pela condenação.
Protegerão?
Os ministros bolsonaristas serão neutralizados pelos ministros novos que Lula irá indicar para as vagas de Lewandowski e de Rosa Weber? A ver.
Existe a ilusão de que os ministros em geral “retribuem” a indicação do presidente votando positivamente em casos de interesse da Presidência. Ilusão à toa. Os fatos não confirmam.
A vitaliciedade da cadeira em geral é mais forte do que a efêmera fidelidade política. Por exemplo, Joaquim Barbosa, Ayres Britto, Fachin, Barroso, Peluso, indicados por Lula e Dilma, foram-lhe independentes em julgamentos cruciais do Mensalão, Lava Jato e Impeachment.
Acresçamos dois outros fatores.
Primeiro, começa a se desenhar um Supremo menos dividido. Tendência à maior união entre ministros devido à recente luta renhida sobre a legalidade e constitucionalidade das eleições. Luta travada nas arenas do Supremo e do Tribunal Superior Eleitoral. Surgiram dois novos ministros líderes geracionais: Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes.
Nenhum dos dois tem medo.
A personalidade do ministro conta nestas relações. E muito. Por exemplo: Bolsonaro agoniou-se por não prever a disposição para luta renhida, com vigor e rigor, do ministro Alexandre.
O vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Flávio Dino bem conhecem esta sua disposição de luta. Já conviveram profissionalmente com Alexandre.
O ministro Barroso, por sua vez, tem sugestões, propostas públicas de aperfeiçoamento operacional do Supremo. Tem percorrido o país, tal qual Diógenes, com sua lanterna em favor da causa da eficiência judicial e da democracia.
Não há nada mais poderoso do que uma ideia cujo tempo chegou. A maior eficiência do Supremo é uma ideia que chegou.
O segundo fator é que a politização tão criticada do Supremo, ou seu ativismo, não resulta de fatores apenas externos. Resulta das próprias gambiarras processuais quantificadas desde 2012 através do projeto Supremo em Números. E criadas e praticadas pelo próprio Supremo internamente.
Como a gambiarra do monocratismo, em que o ministro decide sozinho e quer ser maior do que o colegiado, e a gambiarra do pedido de vista bloqueio, como diz Diego Werneck. Fruto de processualismo autoritário. Bloqueio da democracia.
O resultado do combate a ambas as gambiarras por Rosa Weber será, entre outros, o de conceder um maior poder de pauta a Presidência do Supremo. Casos como a acusação de corrupção passiva contra Arthur Lira, a constitucionalidade do consumo individual de maconha, as ações que impõem metas de redução de desmatamento e o julgamento sobre o COFINS que pode representar uma bomba fiscal de 115 bilhões de reais para o governo. Não serão fáceis estas relações.
Ariano Suassuna dizia que era um realista esperançoso em relação ao Brasil. É como se pode estar hoje diante do Supremo.
Joaquim Falcão é diretor da Fundação Getúlio Vargas, no Rio, e membro da Academia Brasileira de Letras
PROCESSOS CONTRA LULA SÃO SUSPENSOS
PUTIN, O HITLER DO SÉCULO XXI
BOLSONARO SAI DO EXECUTIVO, MAS VAI PARA O JUDICIÁRIO!
Um inquérito foi ultimado na semana passada contra Bolsonaro e a Polícia Federal concluiu que o presidente atentou contra a paz pública com a divulgação de notícia falsa, referente à vacina contra a Covid-19 e o risco de contrair Aids, além de incitar as pessoas a não usar máscaras. A delegada Lorena Lima Nascimento diz no relatório que o presidente causou "verdadeiro potencial de provocar alarma junto aos espectadors (da live), ao propagar a desinformação de que os "totalmente vacinados contra a Covid-19 estariam desenvolvendo a síndrome de imunodeficiência adquirida muito mais rápido que previsto".
Assim, o presidente deixa o conforto do Executivo e desembarca nos inúmeros processos aos quais responde no Judiciário!
LULA REVOGA ATOS SOBRE ARMAS E AMBIENTE
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, logo depois da posse, assinou decretos e despachos, publicados hoje, sobre três temas que incomodavam o brasileiro: alteração da política de controle de armas, restabelecimento do Fundo Amazônia e políticas ambientais. No ato sobre armas está escrito que o "acesso a armas e munições será reduzido e serão suspensos até edição de nova regulamentação e o registro de novas armas de uso restrito, novos CACs e novas autorização de clube de tiro". No que se refere aos sigilos, o presidente determinou à CGU para reavaliar, em 30 dias, as decisões do governo anterior sobre informaçõs e documentos públicos, postos em sigilo. Na área ambiental, um decreto "restabelece combate ao desmatamento em todos os biomas brasileiros" e outro ressuscita o Fundo Amazônia", além de revogar o decreto 10.966, que facilitou o garimpo ilegal na Amazônia.
MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 2/1/2023
CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF