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sábado, 19 de agosto de 2023
MAGISTRADO ABSOLVE AUTOR DE ESTUPRO DE MENINA DE 13 ANOS
DINHEIRO PÚBLICO EM EVENTO DO MINISTRO GILMAR
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Lira e Mendes no Fórum |
O encontro tornou-se conhecido como "Gilmarpalooza", lembrando o festival Lollapalooza. O espetáculo é criticado, pelos altos gastos, pelos dias que autoridades, principalmente do Judiciário, deixam seus afazeres para viajar para outro país para debater o que se passa no Judiciário do Brasil. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, deslocaram para integrar o evento, eminentemente particular, de interesse do ministro Mendes, em aviões da FAB. Dentre os temas, destacam-se: "Estado democrático de Direito e defesa das instituições", este presidido pelo deputado Lira; "Políticas Públicas, desenvolvimento, responsabilidade fiscal e socioambiental", presidido pelo senador Pacheco. Enfim, a República do Brasil mudou para Portugal somente para prestigiar a vaidade do ministro Gilmar Mendes.
JUIZ, APOSENTADO COMPULSORIAMENTE, RETORNA
Dois anos depois de afastado, em 2022, Senivaldo foi reintegrado ao cargo, de conformidade com a decisão do CNJ. O jornalista Rodrigo Haidar acompanhou o caso, porque considerou dura a punição ao juiz, e escreveu um livro, "Do sopro um vendaval - A história da reparação de uma injustiça". Ele contou com depoimentos do magistrado e do seu advogado, Saul Mourinho Leal. No livro consta o questionamento do juiz acerca da manifestação de um desembargador, no CNJ: "O que ele quis, exatamente, dizer com isso? Aqueles que entram pelo sistema de cotas raciais nos concursos para a magistratura, se cometem uma infração, têm seus atos julgados com mais rigor? Porque eu sou "cotista" tenho de me portar de forma diferente, mais cuidadosa, do que juízes que não são "cotistas"? Eu pertenço a uma outra categoria de juiz? Um juiz cotista não pode dar aulas ou elaborar métodos de estudo porque é menor do que juízes que não integraram políticas públicas de ação afirmativa?
MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 19/08/2023
CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF
Alto-comando da Polícia Militar do DF vai
para a prisão
Em um trabalho minucioso, PGR apresenta denúncia contra integrantes
do alto comando da PMDF no 8 de janeiro. Evidencias levam mais cinco
policiais para a cadeia
O GLOBO - RIO DE JANEIRO/RJ
Relação de Mauro Cid e Michelle Bolsonaro
era marcada por tensão
Michelle Bolsonaro culpa ex-ajudante de ordens por problemas de ex-presidente
e família com a Justiça
FOLHA DE SÃO PAULO - SÃO PAULO/SP
Verba pública gasta com evento de
Gilmar em Lisboa soma ao menos
R$ 1 milhão
Fórum em Portugal atraiu ministros do governo Lula, governadores,
parlamentares e membros do Judiciário
Mudança de nome do Hospital Espanhol
causa polêmica
A mudança do nome do Hospital Espanhol para Hospital Dois de Julho,
em Salvador, está causando polêmica nos bastidores da Assembleia Legislativa
CORREIO DO POVO - PORTO ALEGRE/RS
MP pede ao TCU investigação para saber
se Mauro Cid agiu a mando de Bolsonaro
Na representação, subprocurador-geral Lucas Furtado afirma que "ninguém é obrigado cumprir ordens ilegais"
DIÁRIO DE NOTÍCIAS - LISBOA/PT
Boaventura acusa denunciante de "vingança"
por ter sido "expulsa" - CES nega expulsão
Desde a sua primeira reação ao livro que o acusa de assédio sexual que
Boaventura de Sousa Santos assestou baterias na autora principal do capítulo
que o refere. Acusa-a de "insolência", "má conduta", e de "vingança pessoal
e institucional" por ter sido "expulsa" do Centro de Estudos Sociais
da Universidade de Coimbra. Mas o CES nega expulsão.
sexta-feira, 18 de agosto de 2023
RADAR JUDICIAL
MAURO CID DENUNCIA BOLSONARO
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens, no governo Bolsonaro, vai confessar sua participação na venda das joias nos Estados Unidos; depois da venda, o valor em dinheiro vivo foi repassado para Jair Bolsonaro, visando não deixar rastros da movimentação do valor. Cid vai dizer mais: que todas essas condutas aconteceram em cumprimento de ordens diretas do então presidente da República. Com essa mensagem cai por terra a declaração de Bolsonaro de que "jamais se apropriou ou desviou quaisquer bens públicos". O novo advogado do tenente-coronel foi quem prestou essas informações à revista VEJA.
QUEBRADO SIGILO DO CASAL BOLSONARO
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, autorizou ontem, 17, a quebra de sigilos bancário e fiscal de Jair e Michelle Bolsonaro, atendendo a pedido da Polícia Federal, na investigação do esquema de desvio e venda dos conjuntos de joias presenteadas à Presidência da República. Consta trecho do requerimento da Polícia Federal: "Os valores obtidos dessas vendas eram convertidos em dinheiro em espécie e ingressavam no patrimônio pessoal do ex-presidente da República, por meio de pessoas interpostas e sem utilizar o sistema bancário formal, com o objetivo de ocultar a origem, localização e propriedade dos valores".
POLÍCIA FEDERAL CUMPRE MANDADOS
A Polícia Federal está cumprindo no dia de hoje, 18, mandados de prisão preventiva, no total de sete, mais cinco de busca e apreensão, contra integrantes da cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal, pela prática de omissão em atos golpistas do 8 de janeiro. As expedições foram determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF e as prisões referem-se às solicitações da Procuradoria-Geral da República. Pela manhã, foi preso o comandante da instituição, Klepter Rosa Gonçalves, que assumiu a direção da Polícia Militar, após o 8 de janeiro. Todavia, ele foi quem autorizou dias de folga para o coronel Jorge Eduardo Naime Barreto, chefe do Departamento Operacional da Corporação, no 8 de janeiro e responsável pelo plano de segurança na capital federal para evitar os ataques dos arruaceiros. Os agentes deverão prender ainda hoje o ex-comandante Fábio Vieira.
PRESIDENTE REVOGA ATOS DE BOLSONARO
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva revogou 97 das 210 normas, originadas do ex-presidente Jair Bolsonaro. Levantamento da Fundação Lauro Campos e Marielle Franco consideraram os atos danosos para a democracia. A pesquisa foi realizada no final do ano de 2022, em conjunto com a fundação alemã Rosa de Luxemburgo e apreciou 20 mil normas, englobando decretos, portarias e medidas provisórias, no governo anterior. Foram selecionadas 210 como maléficas para a democracia e para o desenvolvimento do país, incluindo as que aumentaram o acesso às armas, o teto de gastos, privatizações e outras relacionadas com o meio ambiente e aos povos indígenas. O governo preferiu revogar 46% das normas apontados no "Revogaço e a Reconstrução da Democracia Brasileira". Dentre estas constam atos sobre segurança pública, economia, cultura, meio ambiente, petróleo, gás, energia e educação.
ZAMBELLI É RÉ
No Plenário Virtual, que se prolonga até segunda-feira, 21, a deputada Carla Zambelli, por maioria , tornou-se ré, porque, no mês de outubro, nas eleições presidenciais, saiu nas ruas de São Paulo, com revolver em punho atrás de um jornalista, com quem teve discussão. Até hoje, 6 ministros votaram pelo recebimento da denúncia e um votou contra, o ministro de Bolsonaro, André Mendonça, sob fundamento de que o caso deve ser decidido pelo juízo de primeiro grau. A Procuradoria pugna pela condenação na multa de R$ 100 mil por danos morais coletivos, decretação de perda da arma de fogo utilizada no crime, além do cancelamento definitivo de porte de arma.
MICHELLE RECEBEU AO MENOS R$ 60 MIL
A mulher de Bolsonaro, Michelle, recebeu ao menos R$ 60 mil em 45 depósitos, em dinheiro vivo, no ano de 2022, segundo documentos na CPI dos atos golpistas. Com o uso dos envelopes para depósito, tornou-se difícil saber a origem do dinheiro. Michelle, em nota diz: "Despesas da casa e as despesas pessoais dela e de suas filhas são todas pagas com os proventos do marido e, portanto, as transferências foram, não só necessárias, mas compatíveis com esses gastos". Os comprovantes dos depósitos foram encontrados nos e-mails dos ajudantes de ordem do ex-presidente Jair Bolsonaro. Descobriu-se que oito depósitos foram realizados com diferença de minutos, em valores de R$ 800,00 e R$ 900,00.
Salvador, 18 de agosto de 2023.
STF JULGA IMPEDIMENTO DE JUIZ EM CAUSAS DE CLIENTES DE CÔNJUGE
A ex-procuradora-geral da República, Raquel Dodge, manifestou pela improcedência do pedido da AMB. Escreveu no parecer: "o que se busca evitar é a atuação de juízes de forma oculta com vistas à obtenção de benefícios ou decisões favoráveis a clientes dos parentes listados no dispositivo". No mesmo sentido apontou a Advocacia-Geral da União, considerando que o "CPC foi objeto de amplo debate democrático, em sintonia com a Constituição".
PROIBIDA LEITURA DA BÍBLIA
MINISTRO DE BOLSONARO QUER PROCESSO COM JUIZ DE 1º GRAU
PROFESSOR SEM VÍNCULO COM ESCOLA