O governo do Brasil não reconheceu a vitória de González nem de Maduro que já se empossou no cargo de presidente para o próximo mandato. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está postergando manifestação sobre o imbróglio, mas já afirmou que não via "nada de grave, nada de anormal", na Venezuela. Assegurou que a parte que não conformar com o resultado deve recorrer à Justiça; é posicionamento de apoio a Maduro, pois a Justiça da Venezuela é toda ela dependente de Maduro.
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segunda-feira, 12 de agosto de 2024
ESTADOS UNIDOS TENTA RETIRAR MADURO DA PRESIDÊNCIA
UCRÂNIA RECANTEIA RÚSSIA
A remessa de blindados e pessoal para Kursk transformou-se em grande perda, porque os ucranianos mataram mais de 100 soldados russos e destruiram os comboios com os mísseis americanos ATACMS. As informações russas são desencontradas e alegam que impediram o avanço dos ucranianos, mas não se fala em ter combatido e fazer o retrocesso dos soldados de Volodimir Zelenski. A preocupação existe face ao ataque em torno da usina nuclear de Zaporíjia, ocupada por Moscou. Todavia, o fogo foi controlado e não se sabe se foi provocado pelos russos ou pelos ucranianos.
KAMALA X TRUMP
Kamala foi destacada pelas atuações como promotora no combate ao crime, processando os traficantes e criminosos na região. Enquanto as virtudes de Kamala aparecem aos montes, os defeitos de Trump tomam a dianteira de sua campanha, na tentativa de destronar sua adversária. Trump está encostada e não se manifesta. Trump não tolera ouvir que a presidência dos Estados Unidos poderá ser ocupada por uma mulher negra e asiática. Trump, condenado e indiciado por outros crimes, não queria debater com Kamala, uma ex-promotora, mas não conseguiu resistir e haverá o encontro no dia 10 de setembro. Antes mesmo da eleição, Trump mostra seu predicado de tentativa de roubar eleições; ele afirma que a nomeação de Kamala é inconstitucional. Enfim, Trump não sabe perder e, certamente, usará de alguma artimanha para embolar a posse de Kamala, se vitoriosa.
MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 12/08/2024
CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF
Aposta de Kamala, Tim Walz mostra potência para conquistar votos
Governador de Minnesota, ex-professor e veterano da Guarda Nacional, Walz deve apelar aos eleitores brancos e moderados do Meio-Oeste para retirar o apoio a Trump. Especialistas elogiam a escolha do candidato a vice democrata
O GLOBO - RIO DE JANEIRO/RJ
Segredos do crime
CV x TCP x Milícia: Rio tem um confronto entre facções rivais por dia
Aumento nas apreensões de fuzis mostra investimento para a guerra dentro e fora do estado
FOLHA DE SÃO PAULO/SP
Plataforma nacionalista-cristã de Trump é ameaça à democracia
Projeto 2025 indica um eventual segundo mandato ainda mais centralizador
- SALVAR ARTIGOS
TRIBUNA DA BAHIA - SALVADOR/BA
EUA estão negociando anistia para que
Maduro deixe poder, diz jornal
Segundo reportagem do "The Wall Street Journal", Washington quer
oferecer também garantias de que não perseguirá Maduro caso ele
aceite reconhecer a vitória que a oposição alega ter tido
nas eleições venezuelanas
- SALVAR ARTIGOS
- SALVAR ARTIGOSDESEMPREGO CAI PARA 6,9%, MENOR ÍNDICE
CORREIO DO POVO - PORTO ALEGRE/RS
Incêndio atinge torre de refrigeração da usina nuclear ucraniana de Zaporizhzhia
Maior usina nuclear da Europa está ocupada pelas tropas de Moscou desde
o início da guerra, há dois anos e meio
DIÁRIO DE NOTÍCIAS - LISBOA/PT
domingo, 11 de agosto de 2024
COLUNA DA SEMANA
Por fim, o ministro Gilmar Mendes, especialista em liberar da prisão ou anular processos de amigos; aliás ele ficou conhecido como "soltador Oficial" do STF. O caso mais conturbado deu-se com empresários do transporte do Rio de Janeiro, envolvidos em corrupção, lavagem de ativos e organização criminosa. Trata-se de Jacob Barata, liberado por Mendes em três oportunidades; era prender, e Mendes aparecia para liberar o amigo. Mas Gilmar Mendes não aparece somente na liberação do amigo Jacob Barata. Foi ele quem deu liberdade para o ex-secretário do governo José Richa, Beto Richa, irmão do ex-governador do Paraná, apesar da manifestação dos promotores pela manutenção da prisão; Beto era acusado de participação em fraude à licitação e desvio de recursos em estradas rurais no Paraná. A "bondade" de Mendes prossegue, quando mandou soltar de ofício Marcelo Crivela, ex-prefeito do Rio de Janeiro, mesmo com prisão decretada pelo presidente do STJ, ministro Humberto Martins. Segundo o ex-procurador da força-tarefa da Lava Jato, em Curitiba, Deltan Dallagnol, Gilmar Mendes já concedeu 47 Habeas Corpus a presos da Operação. Além das decisões benevolentes, favorecendo amigos e corruptos, registre-se que colegas, magistrados, procuradores e promotores têm sido alvo das ironias destemperadas do ministro, causando as mais abusadas e inaceitáveis discussões.
O caso mais presente de ministros com decisões estapafúrdias são os dois nomeados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Nunes Marques e André Mendonça nunca imaginaram desembarcar no STF. Nunes Marques pedia voto para subir ao STJ, mas Bolsonaro encontrou o momento ideal para ganhar o ministro no STF e ofereceu-lhe uma cadeira. André Mendonça foi ministro da Justiça no governo Bolsonaro e tinha como argumento, desenvolvido por Bolsonaro, o fato de ser "terrivelmente evangélico". Os dois ministros foram os únicos que divergiram do relator, Alexandre de Moraes, no julgamento dos acusados pela participação nos atos golpistas do 8 de janeiro. Nunes Marques paralisou muitos julgamentos, quando a votação pendia contra Bolsonaro, e, nessas ocasiões, prendia o processo, através de pedido de vista. As decisões monocráticas era outro subterfúgio para proteger o então presidente. Chamou a atenção, quando Nunes Marque liberou as missas e cultos, durante a pandemia da Covid-19, atendendo pedido de Bolsonaro.
Enfim, o STF perdeu a credibilidade do brasileiro, seja por votação de cunho político seja por decisões monocráticas para atender a interesses de amigos dos ministros.
Salvador, 11 de agosto de 2024.
RADAR JUDICIAL
PROJETO MUDA JUIZADO
O Projeto de Lei 1161/24 propõe o direito de representação do advogado nas audiências de conciliação dos juizados especiais cíveis, alterando a Lei dos Juizados, que considerava desnecessária a presença do advogado, nas causas com valor inferior a 20 salários mínimos, de conformidade com o art. 9º. O fundamento que o relator da matéria encontrou foi de que com o advogado presente dá garantia de maior equilíbrio entre as partes envolvidas e facilita a resolução de conflitos. Explica a deputada Laura Carneiro: "a possibilidade de o advogado comparecer à audiência de conciliação deverá evitar grave desequilíbrio ente as partes, possibilitando acordos que resultem na extinção do processo". Espera-se que a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania tenha juízo e impeça a aprovação dessa medida que importa em descaracterizar o Juizado e dificultar, não facilitar, a conciliação e o andamento do processo.
Se passar na Câmara, a expectativa é que o Senado mande arquivar esse Projeto de Lei.
RESOLUÇÃO CONFERE PODERES A JUÍZES
Uma resolução do TSE amplia o poder de polícia dos juízes eleitorais de primeira instância, quando autoriza que eles possam remover conteúdo da internet, em propaganda eleitoral, com desinformação das urnas, processo eleitora e Justiça Eleitoral. Anteriormente, o poder dos juízes limitava-se à avaliação da forma ou do meio da propaganda, não do teor. Agora, os juízes tem o poder de avaliar o conteúdo, no caso de a desinformação referir-se a temas, mesmo que não sejam acionados judicialmente pelas partes. Todavia, os juízes ficam vinculados aos temas originadas de decisões colegiadas do TSE, sobre "remoção ou a manutenção de conteúdos idênticos". Um repositório de decisões "será publicizado nos próximos dias e estará em pleno funcionamento antes do início dos programas eleitorais. A propaganda eleitoral terá início no dia 16.
Eventuais decisões que contrariam os colegiados são passíveis de recurso ao TSE. O diretor-executivo do centro de pesquisa InternetLab assegura que "o juiz só pode exercer o poder de polícia sobre matérias em que houve decisão prévia do TSE".
ADVOGADO É PRESO
Um advogado foi preso, quando, na sexta-feira, 9, compareceu à Delegacia de Combate à Ocupação Irregular do Solo e aos Crimes Contra a Ordem Urbanística e o Meio Ambiente, DEMA/CEPEMA; ele visava libertar seu cliente, alvo de operação de combate ao parcelamento irregular do solo, em um condomínio em Sobradinho, em Brasília. Trata-se de investigação, com participação de 70 policiais, sobre área do Condomínio Mansões Bougainville, região com lagos, com solo hidromórfico, buritis, veredas, campos de murundus e pequenas lagoas. Essa área é de Proteção Ambiental da Bacia do rio São Bartolomeu. O advogado não sabia que também ele era alvo da mesma investigação, de conformidade com mandado expedido pela Justiça. Anteriormente, na manhã da sexta-feira, os policiais compareceram à residência do advogado, mas ele não foi encontrado.
Os policiais cumpriam um total de oito mandados de prisão e 12 de busca e apreensão nas regiões de Sobradinho, Jardim Botânico, Lago Sul, Riacho Fundo, Vicente Pires, Águas Claras e Brazlândia; foram presas sete pessoas. Os investigados respondem por montar condomínio e extorquir dinheiro dos moradores; são acusados dos crimes de associação criminosa, parcelamento irregular do solo, dano ambiental, lavagem de dinheiro, extorsão, apropriação indébita, falsidade ideológica, estelionato e uso de falsas identidade.
PAULISTAS NÃO APOIAM CANDIDATO DE BOLSONARO
Pesquisa do DataFolha, divulgado na sexta-feira, 9, assegura que 65% dos eleitores de São Paulo não votariam em candidato apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, enquanto o candidato apoiado pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva é rejeitado por 44%. O percentual de 20% votariam em candidato de Lula e 15% em candidato indicado pela governador Tarcísio de Freitas. Ricardo Nunes, prefeito atual, 23%, e Guilherme Boulos, 22%, estão tecnicamente empatados na disputa pela prefeitura de São Paulo; o terceiro candidato, Datena divide a segunda colocação com Pablo Marçal, com 14%.
PROMOTOR EM MINAS GERAIS
Foi publicado no sábado, 10, o edital do concurso do Ministério Público de Minas Gerais e os candidatos poderão inscrever entre os dias 12 de agosto e 11 de setembro, no site do Instituto Brasileiro de Gestão e Pesquisa, IBGP, organizador do certame; são oferecidas 70 vagas com remuneração de R$ 34.052,95 e taxa de inscrição de R$ 340,00. Das vagas, 49 são de total concorrência, sete para pessoas com deficiência e 14 para pessoas negras. Os requisitos são nível superior em Direito e três anos de prática na atividade jurídica. O concurso passa pelas seguintes etapas: primeira etapa: prova objetiva, eliminatória e classificatória; segunda etapa: quatro provas escritas especializadas, eliminatórias e classificatórias; terceira etapa constante das seguinte fases: sindicância da vida pregressa e investigação social, exame de higidez física e mental e exame psicotécnico. Quarta etapa: quatro provas orais, de caráter eliminatório e quinta etapa constante de avaliação de títulos, classificatória.
Salvador, 11 de agosto de 2024.
JULGAMENTO DE TRUMP
O julgamento do ex-presidente Donald Trump é retomado, no Tribunal Federal do Distrito de Colúmbia, Washington, depois de oito meses paralisado, aguardando decisão da Suprema Corte, sobre imunidade de ex-presidentes em ações criminais. A iniciativa foi da juíza Tanya Chutkan que abriu prazo para as partes manifestarem sobre o caso, até o dia de sexta-feira, 9/8; marcou para o próximo dia 16 audiência para debater sobre os efeitos da decisão da Suprema Corte acerca da imunidade de ex-presidentes. Trump é acusado de indevida interferência no resultado das eleições de 2020 e responsabilidade na invasão do Congresso em 6 de janeiro/2021. Na audiência será determinado quais acusações prevalecerão e quais serão afastadas, de conformidade com decisão da Suprema Corte do dia 1º de julho, quando por 6 votos contra 3 concedeu aos ex-presidentes imunidade absoluta para atos no exercício dos poderes constitucionais essenciais. As partes debaterão sobre quais os atos oficiais. Trump e juíza Tanya
A magistrada deverá ouvir os argumentos das partes, por escrito, ou discutir em audiência, com apresentação de provas, incluindo depoimentos de testemunhas. Os advogados de Trump preferem a última alternativa, porque possuem o poder de atrasar o julgamento com recursos a um tribunal federal. Não se acredita que o julgamento acontecerá até o dia 5 de novembro, data da eleição presidencial. A magistrada já declarou que não vai considerar o fato de Trump ter sido presidente, porquanto todos os réus devem ser tratados da mesma forma, na sala de julgamento. Declarou: "Não temos dois sistemas jurídicos nos Estados Unidos, um para candidatos presidenciais e outro para resto da população". Sobre o pedido de trancamento da ação formulado pelos advogados, a juíza despachou: "A equipe jurídica do ex-presidente Donald Trump não apresentou qualquer prova significativa de que a ação criminal tem propósitos vingativos e políticos. As alegações descaracterizam sua alegada conduta, que não está relacionada com opiniões política, mas sim ao fato de que ele conscientemente mentiu para promover uma conspiração criminosa".
KAMALA, A ALEGRE, TRUMP, O RANCOROSO!
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A alegre Kamala e o rancoroso Trump |
O professor do Departamento de Ciência Política do Berea College declarou: "O que a gente tem é uma mudança significativa no cenário eleitoral. Mudou completamente o clima da campanha. Tem essa mudança de Trump, que agora está na defensiva em certa medida e os democratas retomam a ofensiva". Outro item da pesquisa que agradou aos democratas: 60% dos eleitores entrevistados estão satisfeitos com a escolha dos candidatos presidenciais; antes, em maio, eram 45%, quando o candidato era Biden. Os discursos de Kamala e sua demonstração de alegria incentivam os eleitores ao ponto de obter classificação favorável no percentual de 10% desde o mês de junho, sobre seu adversário. O debate entre os dois candidatos está agendado para o dia 10 de setembro.
PROTESTO MUNDIAL!
Depois de mais de duas semanas da eleição na Venezuela, o ditador Nicolás Maduro continua enganando o mundo com a promessa de apresentar as atas do pleito, realizado no dia 28 de julho. O resultado são que os documentos não aparecem e a estúpida Justiça venezuelana caiu na rede das tramoias do ditador, ameaçando os candidatos e prendendo os eleitores. Os líderes vitoriosos María Corina Machado e o ex-diplomata Edmundo Gonzalez Urrutia estão convocando para um "protesto mundial" contra a fraude de Maduro, que acontecerá no próximo sábado, 17 de agosto. O Conselho Nacional esconde as atas, apesar de a oposição mostrar mais de 80% do resultado em atas que exibem para o mundo, com vitória da oposição com 67% dos votos. Corina instrui os manifestantes a buscarem o histórico de votação do centro em que votaram, "imprimam as atas disponíveis no site criado pela oposição e exibam no protesto". Disse Corina: "Deixe o mundo ver, com as atas em mãos, que não nos permitiremos ser roubados".
O candidato eleito, Edmundo Gonzalez, escreveu: "Chega de perseguição e violência. Chega de tentar semear o terror. Chega de desrespeitar a vontade de mudança dos venezuelanos. Aceite o que nosso povo expressou e comecemos a tirar o país desta crise. Queridos venezuelanos, seguirei ao seu lado, defendendo a verdade e a mudança pacífica. Viva a Venezuela livre! Glória ao povo corajoso!". Já o procurador-geral entronizado por Maduro, depois que a ex-titular do cargo foi obrigada a fugir para não ser presa, ameaça os líderes da oposição, Maria Corina Machado e Edmundo Gonzalez, com investigações. O certo é que as autoridades eleitorais ainda não liberaram as atas, apesar de sucessivas promessas.
ISRAEL CONTINUA ATACANDO ESCOLAS
Acerca de civis nas escolas não comporta dúvida, porque "todas essas escolas estão realmente lotadas de civis, crianças, mães e famílias, que estão se refugiando em qualquer espaço vazio, seja uma escola ou uma mesquita, seja o que for, ate mesmo em pátios de hospitais". O Fartah, rival do Hamas, na Cisjordânia, declarou que o objetivo de Israel é de "exterminar com os palestinos por meio de uma política de matança cumulativa". Os israelenses negam que o número de vítimas estejam corretos. A destruição da infraestrutra militar do Hamas, alegada pelas tropas israelenses, na verdade, é direcionada para os prédios escolares. O Egito, mediador nos esforços para acabar com a guerra, já declarou que a "matança deliberada" de palestinos desarmados mostra que Israel não tem "vontade política para acabar com a guerra".