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quinta-feira, 15 de agosto de 2024

CORRUPÇÃO NA JUSTIÇA DE GOIÁS

O Ministério Público de Goiás pediu a prisão temporária do juiz Adenito Francisco Mariano Júnior, do seu filho, Pedro Gustavo Gornattes Mariano, do contador Leandro Alves da Silva e de Raul Luiz Tedesco Reis no inquérito de esquema criminoso de venda de decisões judicias. A justificativa é de que torna-se essencial a prisão para garantir a coleta de provas, sem interferência ou manipulação, na operação deflagrada na terça-feira, 13. A desembargadora Nelma Branco Ferreira Perilo indeferiu a prisão, mas determinou medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica por cinco dias, quebra do sigilo bancário, proibição de deixar a cidade onde residem e manter contatos entre os investigados. A magistrada escreveu: "Embora o Ministério Público argumente que a prisão temporária justifica-se para garantir a "coleta de provas sem interferência", prevenir "manipulação de provas", restringir a "comunicação entre os envolvidos para assegurar depoimentos genuínos" e proteger "testemunhas contra coação", em razão da influência e poder dos investigados/representados, mormente do juiz de direito Adenito, não indica nenhum fato/dado concreto que demonstre que os representados estejam tentando obstruir as investigações da autoridade competente para a medida". 


A apuração do caso está está sob direção da Divisão de Inteligência Institucional do Tribunal, do Ministério Público e da Polícia Civil. Os advogados investigados são acusado de fraudarem documentos para encaminhamento de seus processos para as comarcas onde atua o magistrado, visando obter liminares em troca de dinheiro. O filho do juiz, Pedro Gustavo Gornattes Mariano, era o responsável pelo recebimento do dinheiro que seria pago pelas decisões judiciais. Descobriu-se que as contas bancárias dele tiveram "movimentações atípicas", incompatível com seu perfil econômico, segundo dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras, COAF. Em seis meses, Mariano recebeu R$ 1,9 milhão. Os investigadores constataram que, em 2020, o filho do juiz recebeu R$ 210 mil de uma criança de 12 anos. É que seu pai era parte em um processo na comarca de Serranópolis/GO, quando o juiz Adriano estava na comarca e concedeu liminar para suspender leilão de um imóvel rural, em Paratinga/MT. Por último, o magistrado estava lotado na comarca de Silvânia/GO e foi afastado pelo período de 180 dias. Leandro Alves da Silva, o contador, elaborou 25 laudos contábeis em processos do juiz Adenilto. 


DESEMBARGADORES E JUÍZES AFASTADOS

Quatro desembargadores e dois juízes do Tribunal de Justiça do Maranhão são suspeitos de fraudar decisões judiciais; eles são investigados na "Operação 18 Minutos" e consta da expedição de alvará e saque de recursos desviados, agilizando a transferência ilícita de fundos. Foram cumpridos ontem 55, mandados de busca e apreensão, expedidos pelo STJ, nos estados do Maranhão, Pará e Rio de Janeiro. Dentre as medidas adotadas inserem-se o bloqueio de bens e afastamento dos suspeitos de suas funções. Há suspeitas de envolvimento nos crimes de juízes aposentados e de advogados. Gente importante está na lista de investigados: a desembargadora Nelma Celeste Sousa Silva Sarney Costa, cunhada do ex-presidente José Sarney; o desembargador Marcelino Everton Chaves; o desembargador Luiz Gonzaga Almeida Filho; o desembargador Antônio Pacheco Guerreiro Júnior; a juíza Alice de Sousa Rocha e o juiz aposentado Cristiano Simas de Sousa.

A organização criminosa compunha de três núcleos, sendo integrada por ex-servidores do banco, advogados e magistrados. Um caso investigado foi sobre o desvio, através de decisão judicial, de R$ 14 milhões. O Tribunal de Justiça do Maranhão publicou nota afirmando que a "operação da PF é determinada pelo STJ" e que colabora com a "Operação 18 minutos".       

MUSK APROXIMA-SE DE TRUMP

Elom Musk está especializando em criar casos com autoridades no mundo. No Brasil, o extrovertido milionário implicou com decisões que não lhe agradam. O presidente da Corte, ministro Roberto Barroso foi obrigado a emitir nota, sem citar nome do empresário, após "uma série de publicações sem seu perfil, dizendo que a empresa reverteria restrições impostas em decisões da Suprema Corte". Musk ainda diz em censura, inexistente na Justiça brasileira. Na nota está escrito, o ministro diz "o inconformismo contra a prevalência da democracia" é manifestada pela "instrumentalização criminosa das redes sociais". Barroso foi enfático para dizer que "toda e qualquer empresa que opere no Brasil está sujeita à Constituição", cenário que Musk não aceita, pois pensa que seu dinheiro é capaz de conferir-lhe mundanismo em todo o mundo.   

Elon Musk, que não votou na última eleição em Trump, mudou de ideia e passou a apoiar o candidato. Neste sentido inventou uma entrevista com Trump, mas não obteve o esperado apoio do americano. No Brasil, Musk insurge-se contra determinação da obrigatoriedade das empresas que administram serviços de internet serem obrigadas a cumprirem ordens e decisões judiciais. Enfatiza que "as redes sociais não são terra sem lei! As redes sociais não são terra de ninguém". Musk está sendo investigado no inquérito das milícias digitais sobre sua conduta dele e eventual incitação ao crime. O irrequieto empresário continua atacando o ministro Alexandre de Moraes e questiona suas medidas para evitar a proliferação do crime nas redes.  



MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 15/08/2024

CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF

Moraes recebe apoio no Supremo e é alvo de críticas da Oposição

Ministros do STF saem em defesa do magistrado, acusado de determinar ao TSE, fora do rito judiciário, a produção de relatórios para respaldar suas decisões contra aliados de Bolsonaro. Senadores de oposição coletam assinaturas para tentar destituí-lo do cargo

O GLOBO - RIO DE JANEIRO/RJ 


Acidente aéreo

Avião da Voepass que caiu teve falhas no sistema de degelo detectadas várias vezes em 2023

Anotações de mecânicos em 5 aeroportos constam de relatórios de julho do ano passado


FOLHA DE SÃO PAULO/SP 



Comissão do Congresso barra R$ 1,35 bi ao Judiciário em retaliação a decisão de Dino

Congressistas votam por rejeição de MP de Lula após suspensão de emendas; tema ainda precisa ser votado no plenário da Câmara

  • SALVAR ARTIGOS

TRIBUNA DA BAHIA - SALVADOR/BA

OAB cobra que Moraes explique se agiu 

fora do rito do TSE durante investigações

A solicitação da OAB segue uma revelação da Folha de S.Paulo 

sobre possíveis práticas irregulares

CORREIO DO POVO - PORTO ALEGRE/RS

MP pede indiciamento de ex-presidente argentino por “lesões” e “ameaças”, diz promotor

Fernández é acusado de violência de Gênero contra sua ex-companheira, Fabiola Yáñez


DIÁRIO DE NOTÍCIAS - LISBOA/PT

quarta-feira, 14 de agosto de 2024

RADAR JUDICIAL

COBRANÇA DE TAXA ASSISTENCIAL

O Sindicato dos Trabalhadores em entidades Recreativas, Assistenciais de Lazer e Desportos teve pedido de desconto obrigatório de "taxa assistencial", no salário de empregados não sindicalizados, negado, pela 1ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região. O sindicato pretendia receber R$ 120,00 dos trabalhadores da categoria, mesmo sem serem associados da entidade. O julgamento deu-se na quarta-feira, 7, quando se rememorou entendimento da Corte, negando a imposição de desconto, a título de contribuição assistencial, no salário de trabalhadores não filiados. O julgado trouxe entendimento do Supremo Tribunal Federal que diz: "somente a contribuição sindical prevista especificamente na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), por ter caráter tributário, é exigível de toda a categoria, independentemente de filiação".  

No caso, considerando tratar-se de "taxa assistencial" não se aplica aquela compreensão, porque de natureza distinta da contribuição sindical", segundo manifestação do Tribunal. Os ministros do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região decidiram um caso sobre uma escola de tênis, questionando a cobrança do Sindicato dos Trabalhadores em Entidades Recreativas Assistenciais do Distrito Federal referente a taxa assistencial.   

ADVOGADO É ACUSADO DE FRAUDE

O advogado Jonas Fonteneles de Moura foi impedido pela juíza Adriana Costa dos Santos, da 3ª Vara Cível da Comarca de Nova Iguaçu/RJ, de atuar em causa de interesse da empresa Eldumar Prestadora de Serviços de Montagem Industrial. Assegura-se que a decisão da magistrada, atendendo pedido da empresa executada, impede fraude milionária e desmantela "grande golpe", promovido pelo advogado Jonas Fonteneles. A juíza determinou bloqueio de valores da empresa Eldumar, em fevereiro/2019, causando fechamento da empresa, que militava no setor de óleo e gás. Os danos, 50 milhões, ocorreram face a bloqueio indevido, sustentado em cópia de contrato de honorários fraudulento do advogado Jonas Fonteneles. A empresa nega contrato de honorários celebrado com Jonas e ele não apresentou o original, exigido pela juíza. O resultado é que o advogado vai responder a processo nas esferas penal e administrativa, além de solicitação de sua exclusão dos quadros da OAB.    

CORRÉUS BENEFICIADOS

O 1º Grupo de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo acolheu pedido de revisão e absolveu um homem condenado por roubo. O fundamento foi de que a decisão fundamentou-se exclusivamente na confissão extrajudicial de outro réu, que nem foi ouvido em juízo. Os corréus terminaram sendo beneficiados. Trata-se de processo contra três pessoas que invadiram uma casa com armas de fogo e roubaram celulares, notebooks, joias, dinheiro e um carro. Um dos três foi condenado em primeira instância pela prática do crime de roubo e a 11ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo ajustou a pena para nove anos e 11 meses. A defesa ingressou com pedido de revisão, alegando que a prova produzida foi somente na fase extrajudicial. Um réu confessou a prática do crime e acusou os outros dois, que negaram. Por outro lado, as vítimas não reconheceram os assaltantes. O desembargador relator, Alex Zilenovski, assegurou que as condenações aconteceram na primeira instância e na 11ª Câmara e sustentadas "exclusivamente na confissão extrajudicial do correu, que não foi corroborada em juízo". 

INCONSTITUCIONAIS LEIS

O Plenário do STF julgou, por unanimidade, inconstitucionais leis do Acre, do Rio de Janeiro e de Mato Grosso; as normas criavam reserva de vagas para homens com restrição para mulheres nos concurso públicos para a Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar dos estados. Trata-se de Ações Diretas de Inconstitucionalidade apresentadas pela Procuradoria-geral da República. As novas convocações do cadastro de reserva deverão alternar homens e mulheres, com observância das classificações. O entendimento de julgamentos anteriores foi invocado para assegurar o direito de as mulheres concorrerem em igualdade condições com os homens. 

EXAME NACIONAL SUBSTITUI 1ª ETAPA

O CNJ decidiu na 9ª Sessão Ordinária da terça-feira, 13, que os Tribunais de Justiça poderão servir do Exame Nacional da Magistratura como primeira etapa dos concursos públicos, na magistratura. Foram alterados termos da Resolução 75/2009. O ministro Roberto Barroso explicou que "a ideia privilegia a um só tempo a autonomia dos tribunais e a economicidade no uso dos recursos públicos. Além disso, a substituição da primeira fase pelo Enam contribui para a celeridade e para a simplificação do certame, dispensando-se uma etapa do concurso sem prejuízo da higidez e do rigor necessários ao processo seletivo da magistratura".  

Salvador, 14 de agosto de 2024.

Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados.


SOBRE ELEIÇÃO NA VENEZUELA

O professor Raphael Vasconcelos, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, acompanhou a eleição de 28 de julho, em Caracas, a convite do Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela. A votação na Venezuela obedece a um ritual seguro e o melhor da região: o eleitor dá o voto na urna eletrônica e o voto físico em outra urna. Esta é aberta em 54% dos colégios e compara com o boletim da eletrônica, segundo explica o professor. Na última eleição mais de 12 milhões de venezuelanos votaram. Mas o professor não tem boas lembranças do curto período em Caracas; ele diz que "teve de correr para o bunker dentro do Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE), em Caracas, logo após a eleição...", porque, poucos instantes antes, Nicolás Maduro foi declarado reeleito e os opositores contestavam o resultado com explosões e os observadores à busca de proteção.  


Vasconcelos saiu do local, foi ao hotel apanhou suas malas e seguiu para o aeroporto de Maiquetía para retornar ao Brasil. Mais de 2 mil pessoas foram presas pelo regime de Maduro, além de 25 mortes, em protestos registrados no país. Vasconcelos foi secretário do Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul e declara decepcionado com a omissão do Conselho em detalhar a votação, limitando-se a proclamar Maduro como reeleito. O professor Raphael elaborou um relatório, em nome do Núcleo de Estudo e Pesquisa em Direito Internacional, NEPEDI, da UERJ, e pedia divulgação dos dados pelas mesas eleitorais. Estados Unidos e muitos outros países, além da imprensa como o New York Times, declararam que a vitória foi da oposição e houve fraude nos resultados apresentados pelo CNE. Por outro lado "analistas independentes de pesquisas e eleições revisaram a abordagem dos pesquisadores e disseram que, com base nos números compartilhados, as estimativas pareciam críveis".   



APOIADOR DE BOLSONARO AMEAÇA PADRE

Um apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro, Paulo Sposito, foi denunciado, no sábado, 10, pelo padre Júlio Lancellotti, coordenador da Pastoral do Povo de Rua de São Paulo, por ameaça de morte sofrida. Sposito apresenta-se como pós-graduado em direito penal militar e declarou: "Infelizmente, essa situação de ocupação, invasão e o aumento de nóias furtando no bairro de Mooca só sessará (sic) quando o Padre Júlio Lanchecheta (sic) for transferido da Mooca para outro pastoral ou for comer grama pela raiz, no mais, a tendência é piorar e muito". O apoiado de Bolsonaro associa o aumento de furtos no bairro à presença ao trabalho desenvolvido pelo padre Lancellotti, mas não apresenta qualquer indício de prova para comprovar suas inverídicas afirmações. 

Sposito publica no Facebook e no Instagram mensagens de apoio à Polícia Militar e a Bolsonaro. Ele ainda usa as redes sociais para compartilhar notícias falsas sobre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, em uma dessas mensagens, ele diz que Lula declarou odiar o bairro da Mooca. Sposito usa o lema "Deus, Pátria, Família e Liberdade", usada pelo ex-presidente em seus discursos. No Instagram, o padre assegurou que o comentário do bolsonarista presta-se para incitar a violência, difamação e ameaça.



ENFIM, JUIZ CAPPIO É AFASTADO!

Conselheiro do CNJ
O juiz Luís Roberto Cappio Guedes Pereira, da 36ª Vara do Sistema dos Juizados Especiais de Salvador, ex-integrante da 3ª Turma Recursal, foi afastado do cargo, por decisão do CNJ, por 8 votos 5 contra, de conformidade com sessão ordinária de ontem, 13. A abertura de processo administrativo disciplinar foi aprovado por unanimidade. Os conselheiros baianos, desembargador José Edivaldo Rocha Rotondano, João Paulo Schoucair e Pablo Coutinho votaram favoráveis ao afastamento. O corregedor nacional de Justiça e relator do processo, Luis Felipe Salomão, e mais quatro conselheiros posicionaram contra o afastamento. A abertura do PAD, segundo o corregedor nacional, deu-se porque o juiz "descumpriu reiteradamente suas responsabilidades no cargo, além de contribuir para a alta taxa de congestionamento de processos na unidade". Cappio elaborava votos em formato de súmula genérica que servia para a maioria das ações sob sua relatoria, resistia em seguir normas para julgamento dos casos, tinha 500 processos na pauta de uma única sessão e consequentes adiamentos. A defesa de Cappio sustentou o não afastamento no fato de falta de contemporaneidade, porque não está mais na 3ª Turma Recursal, mas não adentrou no mérito de processos acumulandos na sua relatoria sem julgamento.  

Juiz Cappio

O desembargador José Edivaldo Rotondano sustentou seu voto, seguido pela maioria, simplesmente, mantendo seu posicionamento, quando era corregedor-geral de Justiça na Bahia, em processo administrativo disciplinar. O magistrado assegurou que o afastamento é justificado pelo "caos processual que sempre deixa nas unidades onde atua", além de obstrução processual e histórico disciplinar. O desembargador Rotondano anotou 52 processos disciplinares contra o juiz Cappio e afirmou que a permissão do investigado no cargo seria "anuir com a manipulação do caos em outras unidades judiciais que atuará". Disse ainda Rotondano: "o sonho da advocacia baiana e do MP-BA é ver esse magistrado longe da judicatura". Não se entende como o corregedor Salomão classifica de "julgamento precipitado", o afastamento de um juiz que há mais de 15 anos só tem criado problema para a Justiça baiana. Diferentemente de Salomão, o presidente da Corte, ministro Roberto Barroso também votou pelo afastamento. Cappio não trabalhava e em inspeção, promovida pelo CNJ, na 7ª Vara Cível, para onde ele foi deslocado, o CNJ, em 2018, concluiu que o magistrado, em seis meses, proferiu cinco sentenças e uma sem julgamento de mérito. 


Cappio foi juiz de Euclides da Cunha, onde era odiado por servidores, colegas juízes e promotores, advogados e pela comunidade. Lá ele respondeu a processo por baixa produtividade. Cappio foi responsável pelo imbróglio criado, em 2015, no caso do tráfico de crianças na comarca de Monte Santo, onde ele era substituto e viveu por algum tempo nos holofotes da Globo e sob proteção da Polícia Federal, até que se constatou a inexistência de qualquer constrangimento, mas fruto de dramatização do magistrado. O “Fantástico” e os demais noticiários da Globo promoviam o juiz e uma novela, cujo enredo envolvia adoção, que exibia na emissora. Em março/2019, o presidente do Tribunal de Justiça da Bahia teve de revogar designação de Cappio para as Comarcas de Formosa do Rio Preto e Santa Rita de Cássia. Houve pedidos para suspender a medida, diante dos processos disciplinares e afastamento por mais de ano do magistrado. Enfim, o juiz Luís Roberto Cappio Guedes Pereira foi alvo de várias sindicâncias, mas sempre ou não concluía ou prescrevia. 

 

ANULADO CONCURSO EM BOM JESUS DA LAPA

Os editais do concurso público para enfermagem da Prefeitura de Bom Jesus da Lapa, foram suspensos de conformidade com decisão do conselheiro Paulo Rangel, do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia.   A denúncia partiu do Instituto de Enfermagem da Bahia, através de Gizele de Jesus dos Anjos Paixão, que apontou irregularidades na remuneração dos cargos de enfermeiros e técnicos de enfermagem. Os valores anunciados não respeita a Lei Federal 14.434/2022, que fixa o piso salarial para profissionais de enfermagem. Para atuar por 40 horas, o edital indica o salário de R$ 3.563,92, quando deveria ser R$ 4.318,00; para técnico de enfermagem o valor no edital é de R$ 1.569,30, quando o correto é R$ 3.022,72. Além disso, a denúncia diz sobre violação da Lei de Responsabilidade Fiscal, vez que o município encontra-se acima do limite prudencial para despesas com pessoal, que é de 54% da receita corrente líquida. 


Relatório de gestão fiscal de 2024 informa que Bom Jesus da Lapa alcançou o percentual de 53,25%, quando o índice prudencial é de 51,30%. Em liminar, o conselheiro Rangel mandou o município ajustar as remunerações dos cargos obedecendo o piso salarial da categoria e fazendo nova publicação dos editais, depois das correções.      

MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 14/08/2024

CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF

Lula avalia sugerir "segundo turno" na Venezuela

Para tentar conter a crise no país vizinho, governo brasileiro estuda propor novas eleições somente com Nicolás Maduro e o oposicionista Edmundo González

O GLOBO - RIO DE JANEIRO/RJ 


Autoridade monetária

Mesmo sem indicação de Lula, BC vive transição informal de Campos Neto para Galípolo 

Diretor de Política Monetária, mais cotado para cargo de presidente, tem assumido falas sobre juros


FOLHA DE SÃO PAULO/SP 



Venezuela descumpriu ações básicas para eleição com credibilidade, diz ONU

Painel que acompanhou pleito in loco diz que órgão eleitoral cancelou sem justificativa auditorias importantes para detectar possíveis ataques ao sistema e afirma que atas são confiáveis

  • SALVAR ARTIGOS

TRIBUNA DA BAHIA - SALVADOR/BA

Barroso diz que 1,7 milhão de execuções 

fiscais de até R$ 10 mil foram extintas

Só o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) extinguiu 1,1 milhão de ações

CORREIO DO POVO - PORTO ALEGRE/RS

Voepass cancela voos que chegam e partem de Fernando de Noronha até 31 de agosto

Empresa não explicou os motivos pelos quais os trajetos estão suspensos