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sexta-feira, 23 de agosto de 2024

TRIBUNAL PROIBE PUBLICAÇÃO DAS ATAS E DECLARA MADURO VITORIOSO

O Tribunal Supremo da Justiça da Venezuela, depois de auditoria das atas eleitorais, divulgou ontem, 22, sua decisão, consistente na declaração de Nicolás Maduro como vencedor do pleito, do dia 28 de julho, e ainda proibiu divulgação das atas. Assegurou que a decisão é irreversível. O Tribunal apenas ratifica o que a Comissão eleitoral proclamou na madrugada do dia seguinte à eleição. A oposição contesta a absurda interferência do Tribunal em matéria que não é de sua competência. A atuação deste Tribunal prestou-se somente para proibir a divulgação das atas, aptas a comprovar o resultado. O Tribunal ainda ameaçou o candidato vitorioso da oposição, Edmundo González, sujeito a ser tido como desacato seu ato de não comparecer às audiências. 


O candidato da oposição Edmundo González publicou nas redes sociais: "A soberania reside intransferivelmente no povo. O país e o mundo conhecem sua parcialidade, (referindo-se ao TSJ) e, por extensão, sua incapacidade de resolver o conflito; sua decisão só agravará a crise". A líder da oposição, que foi impedida de disputar o pleito, Maria Corina Machado, declarou que está estudando da forma como responderá à sentença. A oposição alega que o Tribunal não é competente para função atribuída a outro órgão. A juíza presidente do Tribunal, Caryslia Rodriguez declarou que houve ataque cibernético ao sistema eleitoral, motivo do atraso da divulgação das atas eleitorais, publicação que nunca aconteceu.          

MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 23/08/2024

CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF

O mais grave atentado à Lei da Ficha Limpa, diz o advogado Márlon Reis

Um dos idealizadores dessa legislação, em vigor desde 2010, o especialista repudia a redução do prazo de inelegibilidade e afirma que alterações abrem brecha para Bolsonaro disputar eleição em 2026

O GLOBO - RIO DE JANEIRO/RJ 

Emendas Pix: Estados e DF copiam Congresso e distribuem R$ 8 bilhões sem transparência

Decisões do Supremo não afetam emendas estaduais, mas especialistas preveem efeito cascata

FOLHA DE SÃO PAULO/SP

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ELEIÇÕES NOS EUA

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Na convenção democrata, Kamala diz que Trump não é sério e que republicanos estão fora de si

Candidata promete ser 'presidente da classe média' ao aceitar a nomeação do partido para concorrer à Casa Branca

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TRIBUNA DA BAHIA - SALVADOR/BA


Idosos deixam de ser a menor parcela da 

população e superam jovens, diz IBGE

Essa é a primeira vez que a população mais velha ultrapassa a mais jovem, 

faixa que vem diminuindo desde os anos 2000

CORREIO DO POVO - PORTO ALEGRE/RS

Kamala Harris aceita nomeação democrata com discurso de unidade

Candidata democrata terá 75 dias para convencer os americanos a votarem nela em 5 de novembro


DIÁRIO DE NOTÍCIAS - LISBOA/PT

quinta-feira, 22 de agosto de 2024

RADAR JUDICIAL

TAXA DE RESERVA DE ASSENTO

A Azul cobrou de um consumidor uma taxa de reserva de assento. O advogado Gabriel Silva, autor da demanda contra a Azul, obteve sentença favorável do 7º Juizado Especial Cível da Comarca do Rio de Janeiro. A juíza Valeria Pacha Bichara condenou a empresa a pagar o dobro do valor cobrado. O consumidor adquiriu uma passagem saindo do Rio de Janeiro no dia 9 de março para Recife, sem optar por reserva de assento. Na véspera, dia 8, o advogado Silva acessou ao site da Azul para fazer o check-in online e escolher um dos assentos. Todavia, só encontrou lugar no Espaço Azul, área com poltronas mais espaçadas com custo de R$ 60 por assento. Sem opção e depois de muito tempo no telefone, o advogado submeteu à exigência e pagou o valor. 

Tramita na comissão de Constituição e Justiça o projeto de lei 3.975/2023, datado de agosto de 2023, que proíbe as companhias aéreas de cobrar taxas extras para escolha de assetos comuns; todavia, o projeto foi retirado de pauta e continua com o relator, senador Hamilton Mourão. Busca-se com o projeto modificar o Código Brasileiro de Aeronáutica para obrigar as companhias aéreas a marcar o assento do passageiro no momento da compra da passagem.  

OBJETO MISTERIOSO: 27 MIL VEZES MAIOR QUE A TERRA

Um objeto misterioso, 27 mil vezes maior que a Terra, voando pela Via Láctea a mais de 1,6 milhão de quilômetros por hora, foi detectado pela NASA, que está rastreando sua movimentação. O objeto foi denominado de CWISE e é descrito com massa parecida com o tamanho de uma pequena estrela e ele voa ao redor da Via Láctea. O professor assistente do Departamento de Astronomia e Astrofísica da Universidade da Califórnia, em San Diego, Kyle Kremer, explicou ao The Mirror sobre o objeto: "Quando uma estrela encontra um buraco negro binário, a dinâmica complexa desse interação de três corpos pode lançar essa estrela para fora do aglomerado globular". 

A descoberta do objeto aconteceu por voluntários, profissionais e estudantes. O Observatório WM Keck em MMaunakea, no Havaí, constatou que o objeto tem menos ferro e outros metais do que outras estrelas. Todavia, a massa do objeto importa em acreditar que a massa é antiga, de milhões de anos para primeiras geração de estrelas na Via Láctea.  


MINISTÉRIO PÚBLICO SEM AUTONOMIA 

O STF decidiu ontem, 21, que lei estadual não tem condições para oferecer autonomia administrativa e orçamentária ao Ministério Público no Tribunal de Contas, apesar de garantia a independência funcional de seus membros. Assim, foi declarada inconstitucional as expressões "independência financeira e administrativa, dispondo de dotação orçamentária global própria", inserida no art. 2º da Lei Complementar 9/1992 e a mesma expressão no art. 2º da LC 86/2013 do Pará. O plenário aprovou tese de julgamento proposta pelo relator ministro Roberto Barroso: "É inconstitucional, por violação aos artigos 130 e 75 da Constituição Federal, norma estadual que confere autonomia administrativa e orçamentária ao Ministério Público estadual junto ao Tribunal de Contas, garantida a independência funcional de seus membros e os meios necessários para o desempenho da função". A decisão começa a valer em 2026.  

JOVEM MATA AUTOR DE ABUSO SEXUAL

Nos Estados Unidos, Chrystul Kizer, 24 anos, foi condenada, na segunda feira, 19, a 11 anos de prisão, acusada de homicídio contra Randall Volar, 34 anos, em 2018, quando ela tinha 17 anos. A mulher aceitou acordo judicial, declarando culpada para não receber pena de prisão perpétua. O processo tramitou por seis anos e houve intervenção de organizações de defesa das mulheres e da comunidade negra. A tesa da defesa foi de que Kizer agiu em legítima defesa. Kizer e Volar conheceram-se quando ela tinha 16 anos e aceitou ser levado por ele até sua casa, quando ele pediu número de seu telefone. Volar abusou sexualmente de Kizer por quase dois anos e filmou os encontros. Uma noite, entretanto, Kizer sacou uma arma e deu um tiro na cabeça de Volar, quando ele tentou possuí-la. Mas a menina ainda ateou fogo na casa e fugiu com o carro de Volar. 

O processo para apuração do crime subiu para a Suprema Corete de Wisconsin e a defesa apresentou provas, alegando que a ação foi resultado de violência sofrida pela mulher. O juiz David P. Wilk, do Condado de Kenosha, em Wisconsin, condenou a mulher à prisão por 11 anos, abatendo os 570 dias que ela ficou detida.  

TSE: MINISTÉRIO PÚBLICO NA EXECUÇÃO

O Ministério Público Eleitoral pode atuar, de forma subsidiária, na execução e cumprimento de decisões da Justiça Eleitoral que determinam devolução de dinheiro aos cofres públicos, assim decidiu o TSE. Nesse caso, é reconhecida legitimidade do Ministério Público para cobrar dívidas eleitorais, se a Advocacia-Geral da União não demonstrar interesse para atuar. Tudo isso está regulamentado pela Resolução 23.709/2022 e foi contestada por um candidato a deputado em Minas Gerais nas eleições de 2022, em condenação para devolver R$ 1 mil aos cofres públicos. O vice-procurador-geral Eleitoral, Alexandre Espinosa, em parecer ao TSE assegurou que o Ministério Público está sustentado na Lei Orgânica do Ministério Público da União. O ministro Raul Araújo seguiu o parecer e afirmou que a resolução do TSE não cria novas atribuições para o Ministério Público, mas amplia sua atuação na esfera eleitoral.  

Salvador, 22 de agosto e 2024.

Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados. 



DECISÃO DE TOFFOLI: "CEMITÉRIO DE PROVAS"

A decisão do ministro Dias Toffoli, concedendo liminar para anular atos da Lava Jato contra Marcelo Odebrecht, finalmente, será definida pelo colegiado da 2ª Turma do STF. Essa decisão foi prolatada no mês de maio e somente agora é remetida para a Turma definir em sessão virtual a partir do dia 30 de agosto até 6 de setembro. Interessante é que Toffoli anulou os atos praticados pelo então juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, Sergio Moro, mas manteve a delação de Marcelo Odebrecht. E isso só acontece porque o procurador-geral da República, Paulo Gonet, insurgiu-se contra a decisão de Toffoli, que mais prestou para aproximação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Gonet pediu reforma ou receber o pedido como agravo regimental ao plenário. Participam da 2ª Turma, e, portanto, aptos a votar os ministros Edson Fachin, Gilmar Mendes, Kassio Nunes Marques e André Mendonça. Marcelo Odebrecht foi condenado a 19 anos e 4 meses; em acordo de delação possibilitou redução da pena para dez anos e, posteriormente, em 2022, foi diminuída para sete anos. Sentença e acórdão do Tribunal Regional da 4ª Região, em simples despacho monocrático,  depois de anos da sentença e do acórdão, são anuladas. Toffoli buscou explicação, sem fundamento, de que juízes e desembargadores "atuarem em conluio, ignorando o devido processo legal, o contraditório, a ampla defesa e a própria institucionalizada para garantir seus objetivos pessoais e políticos". 


O senador Magno Malta classificou a decisão de Toffoli como uma "sandice". Toffoli escreveu na decisão que só agora, depois de reclamação do Procurador, será submetida ao colegiado: "O que poderia e deveria ter sido feito na forma da lei para combate a corrupção foi realizado de maneira clandestina e ilegal, equiparando-se órgão acusados aos réus na vala comum de condutas tipificadas como crime". Toffoli invocou pressão e ameaça a familiares para anular os atos praticados pelo juiz e pelo Tribunal Regional. A ONG Transparência Internacional teceu considerações sobre as decisões de Toffoli, porque "têm destruído o legado da Operação Lava Jato no combate à corrupção" e assegurou que "graças às decisões do min. Toffoli, o Brasil se torna um cemitério de provas de crimes que geraram miséria, violência e sofrimento humano em mais de uma dezena de países na América Latina e África.   

 

BLOQUEIO DE CONTAS E AFASTAMENTO DE PROMOTOR

O desembargador Ricardo Gentil Eulário Dantas, do Tribunal de Justiça do Piauí, determinou bloqueio de R$ 500 mil das contras do promotor de Justiça Maurício Verdejo Gonçalves Junior. Trata-se da Operação Iscaiotes, conduzida pela Polícia Federal, porque o promotor, mediante pagamento de R$ 3 milhões, arquivou investigação contra o empresário Junno Pinheiro Campos Sousa. O bloqueio foi solicitado pelo Ministério Público que pediu também bens imóveis, móveis e outros ativos financeiros, assim como do assessor do promotor, advogado André Ricardo Bispo Lima, também investigado. O magistrado negou os pedidos de bloqueio de bens imóveis e veículos dos investigados, porque não se tem informações de que os bens foram adquiridos por meio do crime. Também foi indeferido pedido de prisão preventiva contra o promotor e o servidor, formulada pelo subprocurador de Justiça Jurídica do Ministério Público do Piauí, promotor João Malato Neto. 


O magistrado determinou medidas cautelares para os dois como, monitoramento eletrônico por noventa dias, proibição de acessar e frequentar as instalações do Ministério Público do Estado, salvo se convocado oficialmente e relacionado com a investigação. Os dois estão proibidos de se comunicarem entre si e com o empresário Juno Pinheiro Campos de Souza ou qualquer servidor do Ministério Público. O promotor Gonçalves Júnior foi afastado de suas funções, sem, entretanto, prejuízo de sua remuneração        

 

ASTRONAUTAS NÃO FICARÃO SEM ÁGUA E COMIDA

Astronautas no espaço
Os astronautas Barry Wilmore e Sunita Williams embarcaram rumo à Estação Espacial Internacional em junho e a previsão era passar oito dias no espaço, mas agora tem a possibilidade de transformar em oito meses. A gravidade zero exige treinamento especializado e monitoramento da saúde antes, durante e depois da viagem espacial. Os dois astronautas fazem o primeiro voo tripulado da Starliner, da Boeing e estão presos no espaço, face aos problemas técnicos da cápsula. A Nasa e a Boeing ainda não decidiram se os dois astronautas retornarão na Starliner ou se esperam até fevereiro/2025 para voltar na Space X; durante este período eles estão sendo submetidos à prolongada radiação e à microgravidade.  


Os dois astronautas já fizeram várias missões para a Nasa e tem acumulados 178 e 322 dias no espaço, respectivamente. A bióloga de radiação da Universidade Estadual do Colorado, Susan Bailey declarou que "a exposição à radiação espacial será o grande fator limitante do desempenho dos astronautas ou do tempo que eles poderão ficar no espaço". Disse mais a bióloga: "A exposição à radiação é realmente muito prejudicial ao nosso DNA". A microgravidade no espaço é outro problema e que pode causar desmineralização óssea, podendo os astronautas perder em torno de 1% a 1,5% de densidade óssea para cada mês no espaço. Outros problemas pode causar à saúde deles, inclusive o risco de câncer. A Estação Espacial Internacional, ISS em inglês, tem reabastecimento sempre de alimentos, oxigênio e filtragem de carbono e conta com seis dormitórios, dois banheiros e um ginásio.   

 

DESEMBARGADOR É AFASTADO

O Conselho Nacional de Justiça decidiu por maioria afastar das funções o desembargador Geraldo de Almeida Santiago, face a suas decisões, quando juiz, em 2006, tidas como imprudente e que quase causou perda bilionária ao Banco do Brasil. O subprocurador-geral da República, José Adonis Callou de Araújo Sá, propôs aposentadoria compulsória, seguido por dois conselheiros, mas, na votação a maioria inclinou para a suspensão de 60 dias. O magistrado é de Mato Grosso do Sul e, quando era juiz da 5ª Vara Cível de Campo Grande, praticou "inúmeras arbitrariedades" que quase causa prejuízo ao banco de R$ 1,4 bilhão. O caso é analisado pelo CNJ desde o mês de março.  


Na reclamação disciplinar promovida em 2014 o banco informou que o magistrado era recorrente em descumprir determinação do STJ, adotando estranhamente "posições que expropriam sumariamente o patrimônio desta instituição financeira". O advogado de defesa do magistrado pediu absolvição "para um magistrado ficha ficha limpa, de 70 anos de idade e quase 40 anos de magistratura".        


MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 22/08/2024

CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF

Eleição nos EUA: Kamala Harris é associada às liberdades; Trump, ao caos

No terceiro dia da Convenção Democrata, Bill Clinton diz que eleitores escolherão entre "nós, o povo" e "eu, eu mesmo e eu". Ativistas pró-aborto e em defesa do voto latino discursam em Chicago. Tim Walz aceita a nomeação como vice de Kamala

O GLOBO - RIO DE JANEIRO/RJ 

Do Rio a Manaus

Eleições municipais abrem crise entre prefeitos e governadores em diferentes capitais

Embate escancarado entre Paes e Castro é um exemplo de atrito entre chefes do Executivo

FOLHA DE SÃO PAULO/SP

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De surpresa, Oprah Winfrey rouba a cena na noite do vice de Kamala Harris

Uma das figuras mais populares dos EUA, apresentadora discursou antes de Tim Walz na convenção democrata

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TRIBUNA DA BAHIA - SALVADOR/BA


PF localiza homem que seria operador 

financeiro de Binho Galinha

De acordo com a PF, o homem é acusado de movimentar grandes quantias 

de dinheiro em sua conta bancária, recebendo transferências 

dos demais integrantes da organização

CORREIO DO POVO - PORTO ALEGRE/RS