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quarta-feira, 5 de março de 2025
TRUMP PERSEGUE SOLDADOS TRANS
PROTESTOS CONTRA TESLA
Em Brooklyn, as pessoas portavam cartazes: "Parem o golpe"; "Musk precisa sair"; "Oligarcas perigosos destruindo tudo". A solidariedade das pessoas que passavam pelo local era estampada com buzinaço e a unidade da Tesla das imediações estava fechada. Nas cidades de Seattle, Los Angeles, São Francisco, Tucson, Cleveland, Columbus e Ann Arbor registravam-se o mesmo movimento. Em Manhattan houve violência com centenas de participantes e nove prisões. Do outro lado, Musk não se intimida de comparecer a reuniões de gabinete, mesmo sem ser membro oficial, assumindo ares de poder na administração da Casa Branca. Relatórios anotam que o sul-africano serve-se da doação que fez à campanha de Trump, no montante de US$ 288 milhões, para desmantelar agências federais e demitir milhares de servidores experientes. Os protestos têm ocorrido também nas redes sociais, envolvendo celebridades como a cantora Sheryl Crow, o ator cineasta Alex Winter e muitos outros. Se as decepções eram só com Musk, agora ultrapassam as fronteiras de suas empresas para atingir todo o país.
MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 5/3/2025
CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF
Falando a congressistas, Trump endurece discurso por taxação
Em seu primeiro discurso ao Parlamento, presidente norte-americano declarou que vai seguir taxando todos os países que tributam os Estados Unidos. "Onde quer que eles nos cobrem, nós também vamos cobrar", disse, sem poupar parceiros
O GLBOO - RIO DE JANEIRO/RJ
Carnaval carioca
Imperatriz Leopoldinense conquista o Estandarte de Ouro de melhor escola de 2025
Agremiação foi finalista ao lado do Salgueiro e da Grande Rio. Este ano, prêmio chega a 53ª edição
FOLHA DE SÃO PAULO - SÃO PAULO/SP
Trump usa palco no Congresso como comício, ressalta políticas da campanha e reforça ameaças externas
Longo discurso ainda em clima eleitoral atacou democratas, comunidade trans e imigrantes
TRIBUNA DA BAHIA - SALVADOR/BA
Doze mortos em Fazenda Coutos em troca
de tiros entre traficantes e policiais
Como parte da operação, um vasto arsenal foi apreendido, incluindo
submetralhadoras, pistolas, revólveres, carregadores, munições,
além de entorpecentes e balanças de precisão
CORREIO DO POVO - PORTO ALEGRE/RS
Guerra comercial: Canadá e China revidam
taxações de Trump com sanções bilionárias
De todos os setores que dependem do comércio americano, a fabricação de automóveis
pode sofrer o maior impacto
DIÁRIO DE NOTÍCIAIS - LISBOA/PT
terça-feira, 4 de março de 2025
RADAR JUDICIAL
VASCO: RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Na segunda feira, 24, o Vasco da Gama ingressou com pedido de recuperação judicial, em busca de regularizar suas dívidas que ultrapassam R$ 1 bilhão. O time contratou o escritório Alvaerez & Marsal para conduzir a reestruturação financeira. Com a medida, o Vasco quer garantir o pagamento de salário e outras despesas e manter investimentos planejados. O clube explica em Nota: "Decisões difíceis, mesmo quando amargas e impopulares, não diminuem a convicção e determinação da atual administração de enfrentar esse desafio de maneira firme e responsável. Ou se encara a realidade, ou corre o risco de seguir repetindo os mesmos erros do passado".
CONCURSO PARA JUIZ
O Tribunal Regional Federal da 1ª Região publicou edital na sexta-feira, 28, abrindo 50 vagas para provimento no cargo de juiz federal substituto, com salário inicial de R$ 37.765,55. As inscrições deverão ser feitas entre os dias 17 de março e 16 de abril, através do site da FGV com taxa de R$ 120,00. Do total de vagas, 36 são de ampla concorrência, duas para deficientes, 10 para negros e duas para indígenas. A banca organizadora é a Fundação Getúlio Vargas. O concurso terá cinco etapas: a primeira com prova objetiva seletiva, de caráter eliminatória e classificatório; a segunda com provas escritas, também eliminatório e classificatório; a terceira com as seguintes fases: a) inscrição definitiva dos candidatos; b) sindicância da vida pregressa e investigação social; c) exame de sanidade física e mental e d) exame psicotécnico. A quarta etapa constará de prova oral, eliminatório e classificatório e a quinta etapa composta de avaliação de títulos, de caráter classificatório. A primeira prova objetiva será realizada nas capitais no dia 15 de junho.
BUFFET CLASSIFICA ATO DE TRUMP DE GUERRA
O investidor Warren Buffet, em entrevista ao canal de TV americano CBS News, assegurou que as tarifas de importação sobre produtos da China, México e Canadá constituem "um ato de guerra e representam imposto sobre consumo". O presidente Donald Trump assinou ato, aumentando as tarifas sobre todos os produtos importados do Canadá e do México, no percentual de 25%, que começa a vigorar hoje, 4; para a China ele aumentou a tarifa para 20%. Sobre o impacto das tarifas na economia, Buffet declarou: "Com o tempo, elas representam um imposto sobre bens. Quero dizer, a Fada do Dente não paga por elas".
REINO UNIDO: US$ 2 BILHÕES PARA UCRÂNIA
Enquanto os Estados Unidos alia-se ao ditador russo Vladimir Putin e anuncia retirada de apoio a Ucrânia, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, celebrou novo acordo para financiar mísseis de defesa aérea para Kiev. A ajuda é de US$ 2 bilhões, possibilitando à Ucrânia adquirir 5 mil mísseis de defesa aérea. Os mísseis multifuncionais leves serão fabricados pela Thales, na Grã Bretanha. A empresa informou que os mísseis têm alcance de mais de 6 quilômetros. Starmer afirmou que "isso será vital para proteger a infraestrutura crítica agora e fortalecer a Ucrânia para garantir a paz quando ela chegar". A preocupação com os drones é procedente, porquanto a Rússia lançou, recentemente, mais de 200 drones em ataque noturno. Enquanto isso, toda a Europa prepara-se para apoiar a Ucrânia com a saída dos Estados Unidos e, provavelmente, firmará aliança com Moscou. Ursula von der Leyen, chefe do governo da União Europeia, anunciou o total apoio de 27 líderes da UE para Kiev. Com este objetivo haverá reunião de emergência, em Bruxelas, na próxima quinta-feira, 6.
EX-PROMOTOR ADVOGOU POR DEZ ANOS
O ex-promotor Haroldo Nogiri responde a ação, requerida pelo Ministério Público do Paraná, porque exerceu advocacia, durante período que era membro do Parquet. Nogiri advogou por dez anos ao mesmo tempo no qual era membro da instituição, tendo recebido R$ 5 milhões em salários do Estado. Ele atuou em São Miguel do Iguaçu/PR e trabalhava como advogado em processos criminais e de improbidade administrativa. Nogiri é acusado de improbidade e de enriquecimento ilícito e é pedido que ele repare prejuízo causado por sua condutas às cidades de São Miguel do Iguaçu e Itaipulândia, integrantes da comarca onde ele era titular. Na petição inicial consta: "As condutas ilícitas de Haroldo Nogiri macularam de forma indelével a imagem do Ministério Público, colocando-o como instituição vulnerável à desconfiança pública na Comarca. Fomenta a percepção de que o Poder Judiciário pode ser instrumentalizado para a prática de atos ilegais".
Guarajuba/Camaçari/Ba, 4 de março de 2025.
TRUMP ABANDONA A UCRÂNIA
Desde que desembarcou na Casa Branca, Trump mostrou real aproximação com o carniceiro russo e total aversão à causa da Ucrânia. Desde o início, Trump passou a considerar Zelensky como ditador e admitiu as pretensões de Vladimir Putin, ao ponto de declarar que Estados Unidos "estarão fora" se Zelensky não aceitar a trégua com Vladimir Putin, que invadiu a Ucrânia há três anos. Trump mostra-se mais interessado na celebração de acordo com Kiev para exploração de minerais, meio que encontrou para recuperar os gastos com a guerra. Diante deste quadro e sentindo o abandono de Trump à Ucrânia, líderes europeus prometem apoio a Zelensky. O vice-presidente J. D. Vance, que nem conhece a Ucrânia, em entrevista a Fox News, declarou: "Se você quer garantias de segurança reais, se você quer realmente garantir que Vladimir Putin não invada a Ucrânia novamente, a melhor garantia de segurança é dar aos americanos uma vantagem econômica no futuro da Ucrânia".
SAIU NA FOLHA DE SÃO PAULO
João Pereira Coutinho
Escritor, doutor em ciência política pela Universidade Católica Portuguesa

Zelenski é herói de guerra, mas não é a melhor pessoa para as negociações de paz
Encontro no Salão Oval com Donald Trump expõe os desafios diplomáticos do presidente ucraniano em meio à guerra
Volodimir Zelenski é um herói de guerra que a história vai recordar. Na hora mais sombria, quando as tropas russas se aproximavam de Kiev, o presidente ucraniano recusou a carona de Joe Biden e ficou no país para liderar a resistência ao invasor.
Mas será Zelenski a pessoa indicada para as negociações de paz? Tenho dúvidas. O circo a que assisti no Salão Oval só aprofundou minhas dúvidas. Para lidar com Donald Trump, é preciso o tipo de inteligência estratégica que Castiglione ensinava no "Livro do Cortesão". É preciso cinismo e falsa modéstia. Hipocrisia e lisonja. Tudo isso feito com "sprezzatura", ou seja, como se fosse a coisa mais natural do mundo.
Zelenski, brutalizado por três anos de guerra, não controla os primeiros impulsos, sobretudo quando é soterrado por ignorância e desumanidade. Os seus músculos de ator atrofiaram no exato momento em que ele precisava mais deles. O filme até começou bem. Trump elogiou a resistência ucraniana e o acordo que os dois países vão assinar para a exploração da riqueza mineral do país.
Zelenski, com pouca paciência para jogar conversa fora, foi direto ao assunto: quer garantias de segurança, chamou Putin de "assassino", acusou Moscou de ter sequestrado 20 mil crianças e mostrou a Trump e aos jornalistas fotografias dos prisioneiros de guerra, torturados por Moscou. Tem razão em todos os pontos? Claro que tem. Sem garantias de segurança, um acordo de paz não vale o papel onde foi escrito. A história é a melhor vitrine: assim foi em 1994, em 1997 e nos Acordos de Minsk de 2014 e 2015.
De resto, a monstruosidade de Putin é uma evidência para qualquer cabeça que não tenha apodrecido com a propaganda russa nas redes sociais. Mas aquele não era o lugar nem o momento para expor as limitações do rei Trump. Nem para o corrigir, já agora, defendendo a contribuição da Europa para a Ucrânia, que foi maior do que a americana (embora não em material militar, que é o que conta).
quem fala do rei Trump, fala do príncipe JD Vance, ridicularizado por Zelenski com uma simples e fatal pergunta: "Já foi à Ucrânia?". Obviamente que não foi. Obviamente que falava do país sem conhecimento de causa. Mas o que interessa isso? O que interessa ganhar uma discussão e perder o essencial?
E o essencial é manter viva a chama do envolvimento americano no destino da Ucrânia. O resto é para ser discutido quando as câmeras não estão filmando. Mas o desastre do Salão Oval não foi apenas um fracasso de simulação. Foi também um confronto entre a utopia e o realismo nas relações internacionais.
A utopia pertence a Zelenski, que quer da nova administração americana a mesma postura da anterior: um apoio robusto que permita continuar a luta. De preferência, até a libertação total do território ocupado. Esse seria também o meu desejo, se as relações internacionais fossem feitas de desejos. Não são. É com Trump que Zelenski terá de lidar, não com Joe Biden. E a nova administração não está interessada em apoiar o esforço de guerra ucraniano. Nem sequer nos termos ambíguos que Biden promoveu desde 2022: resistir, sim; derrotar a Rússia, fora de questão.
A brutalidade de Trump tem o mérito de ser mais clara: nem derrotar, nem resistir. A ideia é acabar com a guerra a qualquer preço porque há negócios a serem feitos. Em teoria, o afastamento americano poderia ser compensado por um maior envolvimento europeu.
Mas a Europa só agora começa a despertar para o seu trágico desarmamento. Não será com a produção industrial do continente, nem com os seus sistemas antiaéreos, nem com os mísseis balísticos de longo alcance, que Zelenski vai virar o jogo. Quem diz o contrário mente. E quem mente condena os ucranianos à morte.
Esse é o motivo pelo qual o premiê britânico Keir Starmer, em difícil equilibrismo, procura uma solução de paz que não aliene Washington. Se houver tropas europeias na Ucrânia para garantir um cessar-fogo, o apoio dos Estados Unidos, nem que seja como último recurso, continua sendo algo essencial.
E Zeleneski? Dias atrás, o presidente ucraniano afirmou estar disposto a deixar o cargo em troca do fim da guerra e da entrada da Ucrânia na Otan.
O segundo cenário não está em cima da mesa e Zelenski sabe disso. Mas o primeiro pode estar: um fim que será sempre imperfeito, uma paz mutilada, uma injustiça histórica. Mas, com garantias de segurança realistas, um fim apesar de tudo. Esse fim não se consegue com as virtudes guerreiras que Zelenski aprendeu a duras penas. É preciso cinismo e falsa modéstia. Hipocrisia e lisonja. É preciso um novo cortesão para lidar com uma nova corte.
CHINA ENFRENTA O DESAFIO DE TRUMP
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Presidentes do México, EUA e Canadá |
EXPULSÃO DE ELON MUSK DA ROYAL SOCIETY
MINISTRO ANULA CONDENAÇÃO DE EX-PREFEITO
MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 4/3/2025
CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF
2025 pode ser como 1968 e 1989: um ano em que a história do mundo muda e nada mais é mais como antes'
Assim como 1968 e 1989, este pode ser um ano em que o mundo vai mudar de forma fundamental.
O GLOBO - RIO DE JANEIRO/RJ
Grupo Especial do Rio
Beija-flor emociona e Salgueiro enérgica de novo: comentaristas do GLOBO apontam destaques
Pela primeira vez, em 40 anos, este ano tem três dias de desfile da elite do carnaval carioca
FOLHA DE SÃO PAULO - SÃO PAULO/SP
China lança retaliação contra Trump com tarifas sobre soja e milho
Foi resposta ao aumento das tarifas americanas, em escalada para nova guerra comercial; Pequim diz que vai 'até o fim'
TRIBUNA DA BAHIA - SALVADOR/BA
Brasil voltará a exigir visto dos EUA;
Freixo diz que isenção “seria bom”
Emissão será eletrônica e sem entrevista; custo será menos
da metade do cobrado dos brasileiros
CORREIO DO POVO - PORTO ALEGRE/RS
Brasil cai seis posições em ranking de
democracia da “The Economist”
Estudo afirma que a polarização política aumentou na última década e gerenciar
o impacto das plataformas de mídia social na democracia brasileira tem sido
problemático, o que levou a Suprema Corte a "passar do limite"
DIÁRIO DE NOTÍCIAS - LISBOA/PT